Acordo com o despertador tocando, levanto da cama e vou correndo pro banheiro, escovo os dentes, tomo um banho demorado e saio enrola na toalha, vou pro closet e visto uma calcinha de renda preta, um body preto com decote em V, uma calça preta, uma jaqueta jeans clara e uma bota com um salto pequeno.
Passo perfume, desodorante e arrumo meu cabelo jogando pro lado, arrumo meu quarto bonitinho, pego a bolsa eu eu usei ontem na festa e saio de casa, vou andando pelo condomínio, saio do mesmo e vou até um ponto de ônibus, pego o meu e entro, pago a minha passagem e já passo pro fundo do ônibus, desço num ponto perto do complexo e vou andando até a barreira, passo pelos moleques sorrindo e ando pelas inúmeras ruas do complexo, passo numa padaria e compro um pouco de pão de queijo e um café, tomo meu café da manhã lá de boa e pago, saio e continuo andando pelo morro até chegar na minha ong, abro a mesma e logo algumas pessoas entram pra fazer a inscrição dos filhos ou as próprias incrições, fico muito feliz com isso e logo algumas pessoas chegam pra visitar biblioteca ou algumas crianças pra brincar com os brinquedos, fico muito feliz com isso, vejo o Cobra entrar com sua fuzil nas costas, ele para na entrada e passa os olhos no local, assim que ele me vê vem até mim e eu continuo plena sorrindo toda carinhosa.
Eu: no que posso te ajudar?- pergunto lhe encarando sorrindo simpática
Cobra: vim somente avisar que estamos sobre ameaça de invasão essa semana, qualquer barulho de fogos feche a ong com todo mundo dentro e os proteja com a sua vida se precisar- fala sério e eh confirmo com a cabeça ficando séria.Ele sai da ong e eu continuo lá, olhando tudo, vou pro meu escritório e resolvo algumas coisas da Ong, contratei algumas pessoas pra trabalharem aqui e estou gostando do trabalho de todos até agora! Vou andando pelo morro até minha escola de luta, essa está funcionando desde semana retrasada, aqui tem professores de diversas modalidades de luta e outro tipos de funcionários preciso, vou pro meu escritório e resolvo algumas coisas, passo o aviso do tal cobra lá pro responsável pela escola de luta, desço pra ong e assina que entro escuto os fogos, fecho a ong na velocidade da luz e puxo geral pro fundo, mando todo mundo deitar no chão e me deito também, começo a fazer uma pequena oração, fico olhando tudo afenta.
....Finalmente os tiros acabam mas eu prendo todo mundo por mais um tempo nos fundos da ong, vou andando devagar pela ong até a porta, abro a mesma e olho a minha volta, de longe eu vejo o tal Cobra descendo o morro sem camisa e caralho, que homem gato, mando geral sair dos fundos e eles vão correndo pra casa, fecho a ong de novo e arrumo tudo dentro da ong, quando termino saio e tranco a porta, vou andando pelas ruas do complexo até chegar na barreira, escuto alguém me chamando e olho pro topo do morro vendo Alicia, uma funcionária da ong.
Alicia: tá de carro patroa?- pergunta chegando do meu lado
Eu: vish gatinha, tô de ônibus hoje- falo e os caras da barreira me olham estranhando
Alicia: ia pedir carona, tô sem dinheiro pra passagem- fala e eu prendo meu cabelo num coque
Eu: bora que eu pago um Uber pra você- falo e ela me olha surpresa
Alicia: vai descontar do meu salário?
Eu: não, relaxa- falo e ela sorri.
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Cria do Asfalto
Ficção AdolescenteRafaella Martins, uma garota no auge dos seus 18 anos, solteira e dona das ongs mais conhecidas do país por ajudar crianças e adolescentes carentes, nunca ligou para dinheiro, status ou posição social, perdeu seus pais num grave acidente e hoje vive...