Rafaella Martins:
Cobra: porra Rafaella, me perdoa caralho, eu te amo demais, não teve um dia sequer que eu não pensei em você, escrevi um monte de cartas pra você mas nenhuma eu enviei porquê sabia que tu ia rasgar ou queimar, me dá só uma chance pra te mostrar que tudo pode ser diferente agora- fala e eu começo a chorar, eu caio no chão chorando muito, ele se aproxima de mim me abraçando e eu o olho com os olhos cheio de lágrimas
Rafa: não encosta em mim- falo séria- você acha que é assim? Só chegar e achar que vai tudo voltar ao normal? Cobra não é assim que a banda toca não, você me magoou muito, e eu nunca vou esquecer o que tu me disse, o que tu fez, agora sai da minha casa que eu vou sair
Cobra: mas princesa
Eu: NÃO ME CHAMA DE PRINCESA, VOCÊ NÃO TEM MAIS ESSE DIREITO- grito puta- agora sai da minha casa- falo me recuperando e ele sai puto da minha casa.Subo pro meu quarto e vou direto pro banheiro, tomo aquele banho caprichado e vou andando pro guarda-roupas, visto uma calcinha preta de renda, um short jeans escuro cintura alta, um body preto de alcinha e um vans preto.
Passo perfume, desodorante e arrumo meu cabelo jogando pro lado, coloco a carteira e o celular no bolso e me olho no espelho bem linda né meninas?! Observo minhas tatuagens novas, nesses cinco anos fiz mais seis tatuagens, uma no ante braço direito, uma na mão esquerda, uma na panturrilha, uma nas costas, uma atrás da orelha e outra entre os seios.
Atrás da orelha:
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Cria do Asfalto
Teen FictionRafaella Martins, uma garota no auge dos seus 18 anos, solteira e dona das ongs mais conhecidas do país por ajudar crianças e adolescentes carentes, nunca ligou para dinheiro, status ou posição social, perdeu seus pais num grave acidente e hoje vive...