Capítulo 29

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§ Nunca mudei

***

¦ Alguns meses depois

Ser mãe é uma coisa dificílima, quando a Laura nasceu eu havia me esquecido do que era uma boa noite de sono, toda madrugada eu estava em pé quase chorando junto com ela.
Marco estava sempre por perto para ver sua filha, mas coitado toda manhã era uma luta para acordá-lo das vezes que passou a noite em branco junto de nós.

Minha mãe, a avó do Marco e a Marta sempre disponíveis para me ajudar, a Laura se tornou o miminho delas. Lura, Marli e Rebecca, babavam a toda hora ela, e os meses foram se passando, muita coisa mudou, hoje a Laura está com sete meses de vida, é uma fofura só e não vivo sem ela.

_ Por favor Lau, só mais essa colher! _ Falei tentando terminar de a dar de comer a papinha, mas ela cuspiu tudo e sujou minha blusa _ Tá bom, já entendi! _ Falei e desisti de tentar.

_ Ela já não quer? _ Perguntou Marta levando a tigela pra longe.

_ Não, talvez a mamadeira pela manhã a deixou satisfeita! _ Falei e me levantei a tirando da cadeirinha e pondo em meu colo_ Vou banho nela e fazer dormir! _ Falei.

_ Tudo bem, eu vou arrumar esses brinquedos pela sala e vou para casa! _ Falou e eu assenti.

A casa virou uma casa dos brinquedos, Laura brincava em todo canto da casa, e mesmo dentro da cerca para brincar, os brinquedos parece que ganhavam vida e pulavam pra fora.

_ Hora do banho meu amor! _ Falei para ela que deu uma gargalhada bem gostosa.

Tirei sua roupa e preparei seu banho, depois de alguns minutos a lavando, a sequei, e vesti deixando ela bem cheirosa, pus a mesma no colo e me sentei na poltrona perto do seu berço e comecei a fazê-la dormir, não seria trabalhoso pois a Laura sempre adormece depois do banho.

_ Amor? _ Sussurrou Marco passando pela porta.

_ Oi amor, shiuuuu! _ Falei também num sussurro.

Ele se aproximou em pé de galo, deu um beijo na testa da filha e de seguida selou nossos lábios num beijo bem demorado.
Levantei com ela e a coloquei no berço dormindo feito um anjinho, apaguei as luzes, deixando apenas o abajur ligado e liguei o climatizador, enquanto fazia tudo isso Marco estava grudado em mim beijando meu pescoço.

_ Amor para! _ Falei sorrindo baixinho.

_ Vamos lá para o quarto, sinto a sua falta! _ Sussurrou no meu ouvido dando uma mordida.

Sei bem o que queria e apesar de estar cansada, eu não podia negar que seus toques atrevidos me deixaram arrepiada.
Fomos para o nosso quarto e fechamos a porta, com precisão me deitou na cama e já foi tirando sua roupa ficando de cueca, em seguida fez o mesmo comigo, me deixando apenas de calcinha. Selou nossos lábios num beijo de língua e levou sua mão pra dentro da minha calcinha me estimulando e eu já me sentia totalmente molhada.

Desceu seus lábios nos meus seios e foi passando a ponta da língua na auréola, dava mordidinhas leves e isso me deixou ainda mais excitada.

_ Preciso te sentir! _ Sussurro penetrando um dedo em mim e eu suspirei.

Tirou sua cueca revelando seu membro preparado e se deitou, tirei minha calcinha e fiquei em cima dele com uma perna de cada lado, com a sua ajuda seu membro me penetrou rapidamente causando uma sensação boa, joguei meu cabelo pra o lado, me inclinei para beijá-lo enquanto rebolava o sentindo totalmente dentro de mim.

_ Awnnn... Aim! _ Gemi quando comecei a cavalgar e ele espalhou suas mãos em minha bunda apertando e dando leves suspiros fechando seus olhos.

Ficamos assim por instantes até ele me pender e começar a estoncar, eu gemia baixinho sentindo muito prazer e vez outra eu apertava meus seios, seu membro deslizava e minha intimidade comprimia cada vez mais e via em seu rosto como ele gostava.
Era o barulho dos nossos corpos se tocando e dos amaços que rolavam que se ouvia pelo quarto, parou de estoncar e fez com que me sentasse toda o sentindo por completo e eu mordi o lábio com mistura de sensações.

Ciúmes : Amor ou Possessão? Onde histórias criam vida. Descubra agora