No capítulo anterior...
- Faça eu cumprir a minha parte do acordo. Pegue o que é seu! Tipo... Não me dê escolha, lembra?! Era disso que eu tava falando.
Pedro estava atônito e ficou mais ainda quando ela pegou a mão dele e o fez agarrar o pescoço dela.
- Eu quero ser sua! - O rosto queimou de vergonha ao dizer essas palavras, mas ela precisava continuar. - Desse jeito! Só assim, essa voz idiota e medrosa para de falar.
(...)
Ele colocou, na mão, a mesma firmeza que via nos olhos dela e a garota consentiu. Empurrou para cima fazendo a cabeça dela inclinar para trás e a observou passiva e sem objeções.
- Mas se eu for esse babaca - ele perguntou sentindo a respiração acelerar e a excitação latejar dentro da calça -, como é que eu vou saber a hora de parar?
- Eu não sei - Tina sussurrou -, mas eu confio em você.
Ela sabia apenas que queria ser dele. (...) Por mais loucura que fosse, ela sabia que era tudo ou nada. Ou se entregava a ele ou ficaria, para sempre, refém daquele medo.
Pedro subiu os dedos, segurou o queixo com força e a beijou. Os lábios firmes pressionaram os dela com ardor, o braço que a envolvia sentiu o corpo da garota relaxado, passivo, entregue.
*** fim do capítulo anterior ***
O beijo foi intenso porém breve, pois logo o corpo de Pedro pediu por mais. A boca seguiu o aroma adocicado do pescoço, a orelha... Mais. Ele precisava de muito mais. Ele se ajoelhou diante da garota e ergueu a blusa dela explorando, com os lábios, o entorno do umbigo, a curva da cintura, subindo, sentindo a respiração dela responder ao toque.
A excitação tomou Tina de forma abrupta e o medo espreitou no mesmo instante. Era inútil. "Eu tenho algum defeito, só pode ser", a garota pensou, deixando a autopiedade suplantar todo o resto.
- Para! - Ela o afastou pelos ombros. - Não tá funcionando.
O garoto levantou e ela virou de costas com vergonha de si mesma.
- É melhor eu ir embora.
Pedro observou a garota guardando o material que estava sobre a mesa de jantar e foi incapaz de admitir a derrota. Ele não apenas queria mais, ele precisava de mais. O peito apertou quando ele pensou em deixá-la partir.
Tina sentiu a mão de volta ao pescoço, o calor de Pedro nas costas e a respiração próxima ao ouvido.
- Não! Eu não vou deixar você ir.
- Desculpa. - Tina apoiou a mão sobre o braço dele para que a soltasse. - Eu não consigo...
- Eu vou fazer funcionar!
Tina sentiu os dedos ao redor da garganta pressionarem, o suficiente para o rosto esquentar, mas deixando a respiração livre. Em vez de causar medo ou aflição, o gesto a excitou numa onda repentina e inesperada.
- Me ajuda a fazer funcionar! - Ele sussurrou ao pé do ouvido quase em uma súplica.
O desejo fez Tina fechar os olhos, dar um suspiro entrecortado e recostar-se no peito dele. As lágrimas embaçaram a vista na sequência.
- O que tem de errado comigo? - ela perguntou com a mão agarrada ao braço que a mantinha cativa pelo pescoço.
- Não tem nada de errado! Você... - Pedro deu uma pausa suavizando a voz em seguida. - Você é perfeita.
Mantendo Tina segura pelo pescoço, Pedro passou a mão pelos seios, barriga e desceu até chegar entre as pernas. Pelo caminho, apertou e massageou com vontade, sentindo as poucas e delicadas curvas da menina. Esperou por alguma objeção, mas ela não veio.
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Pedro e Tina
Teen FictionTina estava cansada de ver a amiga sofrer bullying e resolve se rebelar. As coisas estavam indo de mal a pior quando Pedro, um dos agressores, descobre algo sobre o passado dela que Tina queria muito esquecer. Refém dos caprichosos do garoto, ela c...