[ 9 - Call me]

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N/A: *bocejando, enrolada numa coberta sentada no sofá da sala*
... Oi gente 🥺 Eu disse que ia tentar postar no meio da semana, e aqui estamos! Não sei se semana que vem vou conseguir de novo, mas aqui estamos NESSA semana!! 💖
Eu queria agradecer a todo mundo mais uma vez, por estarem acompanhando essa fic 😭 é muito importante pra mim!! 💖💖
Agora vamos irra 🤠💖




Bill estava encostado na parede do camarim, ao lado do banheiro, que havia sido trancado naquele momento, ele pode ouvir o trinco.

- ... vai ficar aqui? – a loira perguntou, encarando o rapaz que era um tanto menor que ela (ou talvez fosse o salto). Bill lhe encarou como que não entende o sentido da pergunta, e apenas afirma com a cabeça.

Seus colegas de banda encaravam confusos no sofá do camarim, tentando não deixar a situação desconfortável e tentando manter um assunto paralelo, apesar de terem encarado o suficiente enquanto Bill caminhava com um Stan de cabeça baixa até o banheiro.

– Bill, certo? – Patty perguntou, e Bill lhe estendeu a mão, que foi prontamente recebida num aperto. – Patricia, prazer. – ela disse com um riso encantador, e Bill tentou sorrir de volta, mesmo que estivesse um pouco nervoso.

Soltaram as mãos, e Patty encarou o quarto, curiosa. Até voltar os olhos claros para Bill, que não se movia, e não parecia ter intenção alguma de se mover do lado daquela porta.

- ... Bill, - Patty chamou, pensativa, - ... você ouviu alguma coisa que o Stan disse pra mim? – ela questionou cuidadosa, e ele uniu as sobrancelhas.

- Hm, n-não. – Ele coçou a nuca, por nervoso. – Muito barulho. Só vi e-ele chorando. – explicou, e Patty cerrou os olhos, como se estivesse tendo dificuldade em acreditar naquilo.

- ... Por que perguntou se podia tocar nele? – perguntou direta, e Bill agora realmente não entendeu.

- Ah, - ele exclamou confuso. – Eu achei que ele estivesse t-tendo uma crise de p-pânico. – explicou simples. Patty abriu os olhos em surpresa. – Meu amigo, Eddie, - apontou com a cabeça para trás da menina, onde Eddie estava de pé perante o sofá, falando com Richie e Beverly. – O b-baterista, as vezes tem isso. E-ele me explicou que as v-vezes estranhos tocando não é bom, e bem... – Bill abaixou os olhos, parecendo tímido. – Eu e o S-Stan não somos... muito próximos. – revelou, e Patty afirmou com a cabeça, ainda pensativa. Fez um bico com os lábios, erguendo os olhos ao teto.

- É. – ela resmungou em resposta. - ...Entendi. – e ela soltou um sorriso com lábios brilhantes de gloss. – Você é um bom garoto, Bill. – ela disse simples, e Bill se segurou para não bufar. – É o que ele precisa. – completou, e Bill uniu as sobrancelhas uma vez mais.

- Como assim? – indagou, e Patty apenas lhe sorriu charmosa.
- Vou conhecer a banda, porque sempre quis ser tiete, com licença! – Ela pareceu muito animada repentinamente, soando como uma perfeita patricinha de colégio particular, e Bill achou que aquilo combinava perfeitamente com sua aparência. A menina lhe deu as costas como se estivesse saindo de uma passarela, os cabelos voaram em sua direção, e ela foi até o sofá com um andar confiante, parando ao lado de Beverly e chamando-a sem timidez alguma. Bill sorriu fraco quando notou que em poucos segundos a loira estava sentada ao lado de Richie, num assunto animado, olhos brilhantes, empolgada.

Mas Bill não sairia do lado daquela porta até ter Stan ao seu lado.

A porta fechada daquele banheiro apertado pareceu cortar o contato com o mundo exterior, e repentinamente, Stan estava preso dentro de sua cabeça. Encarava o ralo da pia a sua frente, vendo o rachado na porcelana. A luz esbranquiçada fazia sombra em seus cabelos.

[ ℕ𝕖𝕚𝕓𝕠𝕝𝕥 𝕂𝕚𝕕𝕤 ] • 𝑺𝒕𝒆𝒏𝒃𝒓𝒐𝒖𝒈𝒉 •Onde histórias criam vida. Descubra agora