N/A: * Largada na janela do carro passando mal num drive do MacDonalds*
.... Oi gente, n vou digitar muito pq to passando mal pq fiquei twittando enquanto o carro se mexia e agora eu acho que vou vomitar real, inclusive n to conseguindo pegar muito ar pq paramos bem do lado de um Bueiro e ué aquilo ali é um balão lá dentro?16 –
A música estava muito alta, alta o suficiente para que ele não conseguisse pensar direito. Sua visão era turva, tudo estava absolutamente confuso. Ele sabia onde estava, mas se parasse para pensar, não tinha nem ideia de como havia chegado ali. Seu corpo estava adormecido, extasiado, se tivesse que andar cairia. Olhou ao redor, as luzes brilhantes, as pessoas que pareciam não ter rosto. Sua visão parecia um filtro mal feito de rede social, com sobreposição e câmera lenta.
Tentou juntar os fatos em sua mente, mas parecia que não tinha duvidas apesar de ter várias delas.
Quando finalmente focou os olhos na única pessoa com rosto a sua frente, sentiu a boca seca. Era Stan, Stan Uris e seus cachinhos perfeitos, e suas bochechas rosadas, seu sorriso lascivo, o brilho na pele, os olhos escuros por entre a própria escuridão daquela pista de dança; mas de alguma forma, parecia que ele emanava luz. Era a coisa mais clara que Bill conseguia ver, e toda a sua confusão (que já nem era realmente presente) sumiu num toque de mão no rosto, Stan lhe tocou com uma mão quente, e Bill não conseguia pensar em absolutamente nada além da sensação que lhe invadiu com aquele toque. Havia uma manada de borboletas selvagens em seu estômago, que de alguma maneira vazaram para o resto do corpo. Haviam borboletas em suas pernas, seu peito, suas mãos.
Manada de Borboletas? Aquilo não parecia certo. Qual era o coletivo de borboletas? Cardume? Não não, isso é para peixes. Borboletas, o coletivo de borboletas.
Quando os lábios de Stan tocaram nos seus, as borboletas pegaram fogo. E se o coletivo de borboletas já estava sendo difícil, o coletivo de borboletas flamejantes parecia praticamente impossível. Talvez fosse chamado de borboletário. Fazia sentido.
Mas no final, quem se importava com borboletas em chamas dentro de seu corpo quando a língua de Stan Uris pedia passagem pelos seus lábios? Bill não se lembrava do que havia tomado, ou seja lá o que fez, mas queria se dar um soco por aquilo; não conseguia sentir o sabor de Stan, a textura, ele só conseguia sentir o que estava acontecendo. Havia sido o pior dia possível para se experimentar drogas, Bill Denbrough. Noite, era claramente noite. Drogas? Que drogas? Ele havia usado drogas?
Sentiu a mão livre de Stan se embrenhar em seus cabelos, e com um arrepio conseguiu sentir um pouco mais do que estava acontecendo. O corpo do outro colado em si, a respiração, aquele perfume de talco e açúcar. Se anjos tivessem perfume, seria aquele, com toda a certeza. Anjos tinham perfume? Eles provavelmente tinham, mas se não fosse o mesmo de Stan Uris, então todos eles estariam errados. Anjos deveriam ter inveja do perfume de Stan Uris.
Quando o beijo se quebrou, Bill abriu os olhos e encarou um Stan reluzente a sua frente; era quase como se houvesse um foco de luz sobre sua cabeça, e a música parecia ainda mais alta.
- ... Você é um bom garoto, Bill. – mesmo com a música alta daquela forma, Bill podia ouvir a voz de Stan, como se ressoasse dentro de si. Era uma voz suave, carinhosa como a palma eu seu rosto, e Bill começou a sentir dificuldade em manter os olhos abertos. Ele queria se afundar no corpo do outro, e quando se deu conta, estava apertando-o pela cintura, prensando o corpo do outro contra o seu, em busca de sentir algo, qualquer coisa. Ele sentia o toque, ele sabia o que estava acontecendo, mas tudo parecia uma nuvem de algodão molhado em perfume. Seja lá o que isso significasse. – Você merece um prêmio. – Stan tocou-lhe a ponta do nariz, e Bill uniu as sobrancelhas. Ele parecia sóbrio, e aquilo era confuso, como era possível Bill estar bêbado e Stan sóbrio? Stan estava bêbado, ele só estava ali por Stan estar bêbado, quando ele ficou sóbrio?
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[ ℕ𝕖𝕚𝕓𝕠𝕝𝕥 𝕂𝕚𝕕𝕤 ] • 𝑺𝒕𝒆𝒏𝒃𝒓𝒐𝒖𝒈𝒉 •
FanfictionStanley teve o coração quebrado por relacionamentos passados. Bill é um cantor de punk-rock disposto a provar que era doce o suficiente para remendar o coração machucado do veterano do colégio.