[ 14 - Too bath to drunk ]

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N/A: *pausa na pizza pra postar*
OLÁ 💖 Como vocês estão?? Quando postei o último capítulo o senhor Wattpad estava SURTADO e cheio de erros, então muitos comentários se perderam e visualizações nem se fala 🥺 e como eu sou BURRA, fiquei insegura com isso kkkkkk
Mas esse capítulo é pelo menos engraçadinho depois de um tempo 🥺💖





14 -
Stan bateu a porta do carro de Patty com raiva, e recebeu um olhar atravessado da loira, que parecia brava. Era visível que o cacheado estava um tanto quanto transtornado, mas isso não mudava o fato de que Patty estava sobrecarregada com a situação; enquanto ela ligava o carro, pensou em como Bill deve ter se sentido, e aquilo lhe deixou mais irritada ainda.

- ...até você tá puta comigo. – resmungou Stan, com os braços cruzados e afundado no carro, parecendo choroso.

Patty respirou fundo, enquanto saia daquele estacionamento. Só respondeu Stan quando já estava num lugar mais tranquilo de trânsito, e assim pôde dividir sua atenção na rua com a atenção de pensar no que falar.

- Eu não to Puta, Stan, - ela disse com uma voz séria, e Stan lhe encarou de canto de olho. – Eu to preocupada. Mas não vai adiantar nada falar com você agora porque você tá bêbado. – ela constatou óbvia, e Stan apenas permaneceu em silêncio, respirando pesado.

Patty voltava os olhos para Stan as vezes, pelo retrovisor, e via que ele derramava lágrimas silenciosas. Seus olhos já estavam inchados de tanto chorar, e isso amoleceu um pouco a braveza de Patty.

- Bebê... – ela chamou, e Stan deu um soluço engasgado. - ... Eu só fico preocupada por você estar se colocando em perigo desse jeito! Você não tem noção agora, mas o que aconteceu hoje foi extremamente perigoso!

- Desculpa! Eu não queria! – Stan disse entre soluços, enquanto começava a chorar um pouco mais forte. Patty sentia seu coração mais apertado.

- Eu sei que não querido, foi toda aquela Merda que o Henry botou na sua cabeça. – ela disse com um toque de raiva novamente, e aparentemente, a menção do nome foi o suficiente para destravar algo que Stan estava segurando com unhas e dentes. E ele começou a chorar.

Capciosamente.

Era um choro de dor e de luto, o tipo de choro que brota dentro do peito e sai da garganta arrastando tudo que existe dentro de você. Stan sentia que se não chorasse, iria sufocar, que aquilo que brotava dentro de si iria fechar sua garganta e matá-lo, mas não importava o quanto chorava, não era o suficiente para aliviar. Foi como uma represa estourando, destruindo tudo que Stan havia construído nas últimas semanas. A força, a superação, a autoestima, a coragem. Tudo sendo devastado por uma onda de sentimentos que até então estavam muito bem contidos.

Patty respirou pesado; não era a primeira vez que ouvia aquele choro; machucado, desesperado. O choro de uma criança abandonada. E no fundo, ela sabia que esse choro viria a qualquer momento. Imaginou se ele já tinha vindo enquanto Stan estava sozinho, mas ela sabia que não. Stan precisava de um gatilho, da gota d'água, do empurrão pra finalmente assumir a dor que sentia e levar ela a sério.

"Por que ele me abandonou? Por que ele foi embora? O que eu fiz de errado, por quê?" ele gritava entre as lágrimas, consigo mesmo, dizendo aquilo que não tinha coragem de sequer se se permitir pensar nos últimos meses.

- Tá tudo bem querido, - Patty se atreveu a tirar a mão do volante e tocar-lhe o joelho, fazendo um carinho mínimo. – Pode chorar... – disse reconfortante, ouvindo a respiração rápida e os gemidos de dor de Stan.

Ele esfregava o rosto, como se tentasse escondê-lo. Como se tentasse impedir as lágrimas, mas estava bêbado demais para conseguir algum controle sobre aquilo.

[ ℕ𝕖𝕚𝕓𝕠𝕝𝕥 𝕂𝕚𝕕𝕤 ] • 𝑺𝒕𝒆𝒏𝒃𝒓𝒐𝒖𝒈𝒉 •Onde histórias criam vida. Descubra agora