[ 20 - Long Way Home ]

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MEU DEUS HOJE É QUARTA!! Eu debati muito sobre esse capítulo (comigo mesma, obviamente). Primeiro, sobre se eu deveria REALMENTE postar hoje, apesar de quarta ser meu dia de qualquer forma, o capitulo 21 ainda não está pronto, (mas está, começado, juro). E eu sei que parece muito tempo de hoje até quarta que vem, mas acreditem, uma semana passa... muito rápido. E não queria deixar vocês frustrados, mas ENFIM, que se dane, eu quero que vocês leiam esse aqui logo.

... O outro ponto, é que ele é um pouco mais longo do que o "normal". Eu pensei em quebrar no meio, mas... eu já to com 20 fucking capítulos. E tem MUITA coisa que eu quero que aconteça ainda.

.... ENFIM, bora lá. Música na mídia, vejo vocês lá embaixo xx








20 –

Era uma noite agitada na casa de shows Rose Madder, como a maioria das outras noites. O lugar era conhecido por sua temática de jardinagem por assim dizer. Boates temáticas estavam em ascensão na cena alternativa ao redor do mundo (talvez tomando muita inspiração de países como Japão), e as flores falsas penduradas por todos os lados daquele lugar, junto das luzes esverdeadas, davam um clima de fato diferenciado.

Mas não era a primeira vez que Stan estava naquele lugar, então não havia surpresa alguma para ele. Não era sua casa preferida; para falar a verdade, ele nem sabia se tinha de fato uma casa de shows preferida. Desde o começo do circuito de bandas, ele tem passado por lugares que, ou ele nem conhecia, ou que ele não se imaginava frequentando novamente. Ele havia se acostumado com uma boate chamada "Madame X", numa parte complicada da cidade. Mas isso era outro assunto.

Stan estava parado no balcão da área VIP já fazia alguns instantes, rolando sua página em alguns aplicativos, procurando algo para lhe dar alguma inspiração. Estava na mesa com Patty, e haviam encontrado Max e Jane por quase acidente. Stan sabia que elas estavam ali pela mesma banda que ele; algo lhe deixou um pouco desconfortável, mas nem ao menos sabia exatamente o que era. Mas houve algo na maneira em que Jane Hopper se recusou a falar sobre o real motivo de terem ido ali, quase como se ela estivesse evitando um assunto. E Stan não gostou.

Suspirou pesado, sabendo que já fazia algum tempo que tinha algo lhe cutucando o subconsciente. Algo lhe dando uma coceira muito especifica no fundo da cabeça. Desde que não conseguiu o que queria com Bill naquele carro; e principalmente, desde que Bill não falou absolutamente nada sobre o assunto. Nenhuma intenção de continuar de onde pararam, nenhuma investida, absolutamente nada. Ainda se falavam normalmente, e chegaram a se ver duas ou três vezes pelo colégio, mas... nada. Nada além daquela tensão de palavras ocultas por trás de olhos silenciosos.

- Já fez seu pedido? – a voz masculina lhe tirou os olhos de seu celular, e ele encarou o bartender com olhos quase desinteressados demais.

- Não, to pensando ainda. – Suspirou, abaixando os olhos novamente, tentando evitar uma conversa. Fingiu não reparar em como o homem vestido com uma camiseta branca com uma rosa bordada era... bonito. Seus cabelos eram loiros escuros, mas ainda mais claros do que os seus. Tinha ombros largos, braços torneados e uma voz e olhos doces. Stan suspirou ainda mais pesado.

- Eu já te ouvi suspirar umas quatro vezes, - O atendente continuou, apoiando as mãos na bancada de trabalho, aquela que havia dentro do bar, enquanto encarava Stan, mesmo sem ser encarado de volta. – Qual o problema querubim? – Stan não ergueu os olhos, mas deixou de encarar o celular. O apelido era novo; nunca havia sido chamado daquilo. Era criativo. – Você veio muito bem acompanhado da Victoria Secrets ali, saiu de uma mesa com três mulheres pra ficar emburrado no bar? – Provocativo. Stan rodou os olhos com o apelido que Patty recebera (que era menos criativo, mas ainda assim bem pensado).

[ ℕ𝕖𝕚𝕓𝕠𝕝𝕥 𝕂𝕚𝕕𝕤 ] • 𝑺𝒕𝒆𝒏𝒃𝒓𝒐𝒖𝒈𝒉 •Onde histórias criam vida. Descubra agora