※ Yeonjun ~ Parte 2 ※

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— Jun? — S/n me chama, me fazendo a olhar. — Muito obrigada! — Ela me abraça.

Eu conheço a S/n desde quando ela era um feto. Sou alguns anos mais velho que ela. Somos amigos de infância, podendo assim dizer. Quando eu estava no último ano do ensino médio, ela estava no primeiro ano, estudamos juntos por apenas um ano, pois logo em seguida eu me formei, e ela continuou na escola.

Nessa época eu me apaixonei por ela — e ainda sou apaixonado por ela —, mas não tenho coragem de me declarar. Pensar que esse sentimento não é recíproco, me deixa ansioso.

— Vamos? Estou começando a ficar com frio. — Ela sorri.

— Sim, vamos.

[ ... ]

Paro o carro na frente da casa da S/n.

— Te devo uma, com certeza. — Ela disse, pronta para abrir a porta do carro. — Tive uma idéia! Como você fala que eu não estou te devendo, então eu irei te conceder um desejo. — A mesma sorri.

— Desejo? — Coço a nuca.

— Sim, pode me pedir o que quiser.

— Tem algo que eu quero muito, mas... — Olho nos olhos dela.

— Diga. — Ela sorriu.

— Você não está namorando, certo? — Ela assente. — Okay. Você gosta de alguém?

— Sim, por quê?

— Aham... poderia me dizer quem é essa pessoa?

— Sim e não. — Ela ri. — Só posso dizer que a pessoa está ao meu lado desde que eu me entendo por gente.

— Eu conheço essa pessoa?

— E se conhece. — S/n ri. — Jun, está tão óbvio. 

— Está? — A mesma faz que 'sim', com a cabeça.

— Agora me diga o seu desejo.

— Namore comigo?

Ela corou no mesmo instante, e ficou totalmente imóvel.

"Droga! Não devia ter dito." — Penso.

— Desculpe! Se você não sentir o mesmo, eu irei entender. — Faço uma pausa por alguns segundos, antes de prosseguir. — Mas, eu não estava mais aguentando guardar isso dentro de mim. Não sei se é errado, mas nesse momento eu gostaria muito de te beijar. — Coço a nuca, meio envergonhado.

— Fiquei sem reação, mas só queria te dizer que eu aceito sim, namorar com você. — Solto o ar, que eu havia segurado, pois tinha me esquecido de como se respirava.

— Eu te amo, desde sempre!

— Por incrível que pareça, eu também te amo desde sempre. — Rimos

— Então agora posso te beijar? — A mesma assente.

A beijo, como se aquele beijo fosse o que eu mais precisasse. Depois disso, nos despedimos. Acabei indo dormir sorrindo.

[ ... ]

Acordei com o barulho do despertador. Me levantei em apenas um pulo, e fui direto para o banheiro, fazer as minhas higienes matinais. Após isso, desci para comer algo.

Estava lavando a louça, quando escuto a campainha tocar. Paro o que eu estava fazendo, e fui atender a porta. Vejo que era a S/n. Dou um beijo nela.

Irei levá-la para buscar o Marshmellow — é o nome do cachorro dela —, digo a ela que irei terminar de lavar a louça, para podermos ir.
Ao terminar o que eu tinha que fazer, me troquei, para irmos ao veterinário.

No caminho do veterinário, eu e a S/n ficamos conversando, até ela começar a dizer que eu estava muito fofinho naquele avental. Era um avental meio rosa, com alguns flamengos, é o avental da minha mãe.

— É o avental da minha mãe. — Digo, prestando atenção na rua.

— Sim, eu sei. Mas você estava muito fofo nele. — Ela ri. — E eu te amo.

— Eu te amo também.

Parei o carro na porta do veterinário. S/n adentro o local toda feliz, para ver o cachorro dela.

— Ele está bem? — O sorriso some do rosto da mesma.

— Sim, mas percebemos agora, que ele não poderá nunca mais andar. — Os olhos de S/n ficam cheios de lágrimas.

Seguro a mão dela. A mesma se vira para mim, me abraça, e começa a chorar. A abraço.

— Eu sinto muito. — A veterinário diz.

— Você não teve culpa. — S/n fala, ainda chorando.

— Não tem como fazer cirurgia ou algo do tipo? — Pergunto.

— Tem, mas é  muito arriscado. Talvez ele possa não aguentar e acabar falecendo.

— Ele não merece isso! Agora ele nunca mais vai conseguir correr, pular, passear.

Conversamos com a veterinária, sobre a situação de Marshmellow. Ela disse que ele provavelmente irá sofrer se continuar vivo, então tem a opção de o sacrificar. Mas S/n não quer tirar a vida dele, pois ela acha errado. Eu também acho errado, mas essa decisão é de S/N, porém, ela está indecisa.

Annyeonghaseyo pessoinhas! Como estão hoje?

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Imagine TXT - (Parte 01)Onde histórias criam vida. Descubra agora