Destinazione I Spin Off - Série Obscuros

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CAPÍTULO 21
ELIZABETH

Descemos pelas escadas que estava se despedaçando. Começo a tossir e me sentir sufocada. Verne foi atrás de Avia e até agora não voltou.

- Cuidado, Elizabeth. – Matheus grita e me assusta.

Olho para meu redor e vejo um enorme rombo na estada.

- Vocês terão que pular. – Paul fala já do outro lado junto de Matheus.

Vejo Verne voltando sozinho e isso me preocupa.

- Onde ela está? – Pergunto e ele não responder.

Posso ver a tristeza em seu olhar, uma ferida que foi reaberta.

- Verne! – O chamo.

- Não quero falar disso agora. – Ele fala ríspido. – Se ela quer ficar não sou eu a tenta-la convencer do contrário.

Olho para trás sentindo um aperto no peito.

- Anastácia vem que eu te ajudo. – Ouço Verne falando.

Vejo Verne ir na frente e ficar para tentar dar suporte para Anastácia no caminho. O prédio começa a ruir e as paredes a tremer.

- Mais rápido. – Anastácia fala nervosa.

Olho para cima e vejo a parte de cima da escada do andar anterior rachando. E por reflexo eu puxo o corpo de Anastácia para junto do meu e em seguida a parte superior da escada cai nos dividindo.

- Anastácia! – Ouço Paul grita. – Ana!!!! – Ele berra.

Anastácia se agarra ao meu corpo assustada e começa a tossir devido a poeira.

- Estou bem. – Ela fala com dificuldade e depois me encara. – Obrigada.

- Temos que achar outra saída. – Falo.

A estrutura do prédio está totalmente comprometida e se tivermos sortes temos no máximo vinte minutos para sair do edifício.

- Vamos achar outra saída. – Verne grita.

- Não! – Berro para que eles me escutem. – Vocês precisam sair. – Falo. – Precisamos de alguém que nos tire pelo lado de fora. Depressa! – Grito.

- Elizabeth. – Ouço a voz preocupada de Verne. – Por favor não faça nada impensado, não seja como Avia.

Respiro fundo sentindo uma irritação no peito.

- Não sou a Avia. – Falo e saio puxando Anastácia junto de mim.

- Qual o plano? – Ele pergunta.

- Primordialmente sair daqui. – Falo e suspiro. – Mas antes... temos que salvar uma pessoa dela mesma. – Anastácia já sabe de quem estou falando.

Volto a subir os lances de quatro andares que havíamos descido.

- Por que se importa tanto com essa garota? – Anastácia pergunta curiosa.

- Avia esteve sozinha toda a vida e me dói ver que ela acredita que não merece coisa diferente.

- Não á como mudar os pensamentos das pessoas, Elizabeth. As pessoas se tornam o que se tornam pela história que escolhem viver. Tudo é escolha.

Respiro fundo quando chego no décimo quarto andar.

- Sim, mas eu não aceito que ela escolha morrer. – Falo e saio correndo pelos corredores em direção ao local que Avia estava junto de Paolo.