Destinazione I Spin Off - Série Obscuros

- BÔNUS -

BÔNUS
VERNE
3 ANOS DEPOIS

Estávamos tendo problemas em uma das casas noturnas da Corleus e ninguém conseguia me passar uma informação precisa do problema, todos pareciam dar uma desculpa diferente e isso fez com que eu mesmo fosse ver o que estava acontecendo.

Quando chego no local tudo parece estar em ordem. O local estava operando normalmente e estava lotado.

- Olha quem decidiu aparecer. – Andrione um dos soldados fala.

- Tudo parece normal por aqui. – Ele dá de ombros. – Me fizeram vir aqui para nada?

E de repente começa uma confusão no bar do primeiro andar, caminho a passos largos até o bar e vejo uma mulher nervosa.

A morena dos cabelos enrolados pega uma garrafa de vodka e quebra na cabeça do homem a sua frente.

- Que merda é... – E antes que eu termine de falar vejo Andrione parado ao meu lado rindo. – Está rindo do que? Todo problema aqui é aquela mulher que causa? Não conseguem controla-la?

- O nome dela é Maitê Hernandez. – Andrione fala ainda rindo. – Já ameaçamos ela de todas as formas ela simplesmente não consegue manter a postura no bar. Os caras também não se controlam.

Olho a morena irritada xingando os homens ao seu redor em espanhol.

- Não deram uma lição nela?

- A mulher é traiçoeira, cara. – Andrione ri. – Consegue dobrar todo mundo com aqueles olhos castanhos.

Bufo e caminho duramente até onde ela fazia um show gritando com todos a seu redor.

Me aproximo dela irritado com todo o tumulto que ela está causando e ela me encara nervosa.

- ¿Quieres que te peguen en la cabeza también? – Ela brada na minha direção.

- Chega desse showzinho. – Espanto todos que estavam olhando todo o tumulto.

Vejo algumas pessoas dispersando e volto a encara-la.

- Você tem me causado problemas, Senhorita Hernandez. – Falo ríspido.

- E você quem é? – Ela ergue uma sobrancelha me desafiando.

Maitê é morena e tem os cabelos enrolados que iam até sua cintura. Seus olhos castanhos tinham um brilho voraz e seus lábios carnudos tinham um sorriso irônico e debochado. Seis grandes seios saltavam no decote da blusa preta grudada.

- Ah você não vai querer saber quem eu sou. – Falo sério me perdendo nas suas orbitas castanhas me que me desafiavam a todo instante.

- Me conhecendo bem, eu não vou mesmo. – Ela dá de ombros e vira de costas para mim e volta a mexer nas bebidas. – Vai ficar ai plantado em pé?

- Está demitida. – Falo e sorrio ao ver que capturei toda sua atenção.

- E quem o senhorzinho acha que é para me demitir? – Ela se apoia no balcão e quase gruda seu rosto no meu.

- Ele é só o dono do lugar. – Andrione fala.

- Como que é? – Ela quase engasga.

- Está na rua... – Falo novamente e ela quase salto do outro lado do balcão.

- Não, não, não... – Ela começa a falar rápido demais. – Tudo isso só por uma garrafa quebrada, eu posso pagar por ela.

- Custava sete mil reais. – Falo e ela arregala os olhos de uma forma engraçada.