Destinazione I Spin Off - Série Obscuros

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CAPÍTULO 18
ELIZABETH

Ir para essa festa estava me parecendo que eu estava no corredor da morte. Anastácia já tinha repassado o plano diversas vezes e eu só conseguia pensar nas possibilidades de isso dar errado.

E quando eu avisto Verne eu vejo que já começou dando errado.

Lidar com Verne e Avia não foi fácil, mas o plano tinha que continuar. Verne estava nervoso, eu conseguia perceber em sua postura e palavras.

Eu aproveitei a primeira oportunidade de ficar sozinha com Avia, eu precisava que ela ao menos ajudasse em uma parte.

- Avia! – Eu a chamo e ela me encara sem ânimo.

- Eu não pedi para você ir embora? – Ela se aproxima de mim nervosa.

- Agora não é hora para suas histerias, Avia. – Falo irritada sentindo todo meu controle escapando por entre meus dedos. – Preciso da sua ajuda.

- Ajuda para que, Elizabeth? – Ela pergunta descrente. – Deixa pra lá, olha só... eu não tenho tempo. Preciso dar um jeito de acabar com Paolo e...

- Cala a merda da boca, Avia! – Surto. – Você precisa me ajudar, porque se você me ajudar eu deixo você matar Paolo com suas próprias mãos.

- E como fará isso? – Ela ri com escárnio.

- Porque Paul Schäfer está aqui para acabar com tudo isso e eu vou ajuda-lo.

- Olha só, parece que você e o alemão fizeram as pazes. – Ela brinca me deixando ainda mais irritada.

- Dá pra para com isso! – Grito.

- Tá! O que precisa que eu faça?

- Preciso chegar as coisas de Paolo. Anastácia disse que ele está hospedado aqui.

- Quem é Anastácia?

- Não importa! Sabe como posso fazer para chegar as coisas dele?

- Sei. – Eu a sigo e paro ao ver ela entrar em um pequeno quartinho sem saída.

- Isso é alguma piada? – Bufo.

Avia aponta para cima.

- Você vai pelo tubo de ventilação.

- O que? Por que? – Eu a encaro ainda mais irritada.

- O elevadores sociais estão bloqueados, você vai pela ventilação até chegar na lavanderia lá embaixo tem os elevadores de serviço do hotel. Décio quarto andar, quarto número 1452.

Certo, eu estava surtando por dentro e me amaldiçoando por ter vindo com esse vestido verde de cetim.

- Ah mais uma coisa Avia. – Falo antes de ela me ajudar a subir pela ventilação. – Preciso que você cause uma certa histeria nessa festa, sei que posso contar com você para isso. – Falo e subo na tubulação.

Agora eu não fazia ideia de como chegar na lavanderia e o desespero me deixou agoniada dentro daquele espaço confinado.

Vai dar tudo certo... eu repetia isso como um mantra.

Merda, merda, merda!

Eu estava a ponto de surtar, eu já tinha me rastejado por longos minutos e nada. Como foi que eu vim parar no meio dessa confusão toda? Era para eu estar em Rostock com minha família revendo meus projetos que estavam em sua maioria atrasados.

E a histeria passa quando começo a ouvir vozes em algum cômodo abaixo de mim.

- Garota, eu tô cansada desse hotel nojento. – Ouço uma das mulheres falar. – Como pode um povo com dinheiro ser tão sujo e nojento. Olha o estado dessa toalha.