𝔣𝔬𝔲𝔯𝔱𝔢𝔢𝔫

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Como Anthony não tinha comido dês do café da tarde, tive que acordá-lo para pelo menos jantar. Saí dali e quando cheguei no quarto da Bárbara, ele não estava lá. Quase tive um infarto, mas depois de perguntar pra ela, ela me disse que tinha colocado no último quarto. Fui lá e, depois de abrir e fechar a porta, percebi que a ilustre presença de Crusher estava ali.

Olhei para o resto do quarto, e tudo tinha o mesmo jeito que era antes. Olhei pra cama, e Anthony estava deitado e coberto lá. Bárbara só podia estar de brincadeira comigo. Me concentrei em não prestar atenção nele e pegar Anthony logo, mas eu não estava suportando a maneira que ele estava me tratando.

── Vai dizer porque está chateado? - Pergunto, quebrando o silêncio constrangedor. Ele tira a camiseta, exibindo os músculos maravilhosos que pareciam ter aumentado um pouquinho. Minha pele se arrepia e eu continuo esperando ele me responder.

── E você se importa? - Ele fala, abrindo uma gaveta de maneira um pouco forte. Cheguei a pensar que ele descobriu sobre Anthony e por isso estava assim comigo, mas não era possível.

── Sim, eu me importo. - Falo.

── Porque? - Ele se vira e olha pra mim. Aqueles olhos fariam qualquer pessoa derreter ali mesmo. Pensei em responder alguma coisa, que não desse dica de nada.

── Porque sim! Eu... eu não sei porque você está assim comigo. É por causa do parque? Olha, eu já expliquei pra você que o Gabriel é só um amigo meu...

── Não é por causa disso Carol, é por causa de tudo! Você tá me deixando louco, porque eu realmente gosto de você pra caralho, mas não sei o que você quer! - Ele diz, bem alto e claro. ── É um joguinho? Algo assim? Nunca sei se você quer ou não!

Olho pra ele e engulo seco. Devia gritar pra ele que eu quero tudo, mas de novo, minhas paranóias agem mais rápido que eu. Fico calada, e a expressão dele se derrete quando ele se aproxima de mim. Meu corpo inteiro acorda, e ele fica na minha altura, depois toca na minha bochecha.

Ele não sabia do quanto eu queria que ele continuasse me tocando. Que só um toquezinho dele deixava meu corpo inteiro quente. Quase fecho os olhos ao sentir a mão dele. Todas as minhas inseguranças e os medos se vão.

── Desculpa. Não queria ser grosso nem nada. - Ele continua acariciando meu rosto.

── Não precisa se desculpar, eu te entendo. - Falo. Ele não faz mais nada, mesmo que minha mente estejasse gritando pra ele fazer mais alguma coisa. Tirando uma mecha do meu rosto e a deslizando para trás da orelha, ele se aproxima mais de mim.

Tudo o que ele faz, só me faz lembrar do quanto eu senti falta desse maldito homem.

── Sinto que você realmente está escondendo alguma coisa de mim. - Ele fala.

── Eu... eu vou te dizer, Art. Juro. Eu só preciso... ter certeza de que não vai acontecer de novo. - Falo.

── Acontecer de novo o quê?! - Ele pergunta. Fico sem responder, e ele se afasta de mim. De uma hora para a outra, todo o calor se afasta, e ele tira uma camiseta do guarda roupa e a coloca.

── Oi mamãe... - Anthony acorda. Eu sorrio em sua direção e ele sorri na direção de Arthur, que forma um sorriso nos lábios e bagunça os cabelos dele. ── Oi tio Arthur!

── Oi baixinho! - Ele diz. Me recomponho e saio dali com Anthony, indo banheiro pra lavar o rosto dele e as mãos.

Depois que voltamos na cozinha, jantamos e Bárbara não parava um segundo de falar sobre a viajem. Anthony já ficou sabendo e estava todo animado pra ir.

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😗✌🏼

Como eu ando dizendo, amanhã tem mais.

Pergunta qualquer: Andam fazendo o quê na quarentenis?

Bjassos!

Empty Space | Volsher. [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora