Prólogo

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— Sasuke, por favor, não faz isso! Por favor, meu amor, não faz isso. — Choro enquanto tento impedir que o pior aconteça.

— Lamento, peço que me perdoe. — O vi sorrir fraco. — Mas é para o seu bem, para o bem dos nossos filhos — Sasuke sorriu, enquanto apontava para o meu útero. — Hinata, princesa, por favor, não me esqueça.

Tentei puxar sua roupa, fazê-lo desistir, mas infelizmente, somente o vi entrar no Lamborghini...

[...]

Bride of the Criminal

Arco I — Homem Misterioso

Hyuuga Hinata

Prólogo

Com medo, temi pela minha sobrevivência.
Não sei onde estou, minha última lembrança, a última coisa que me lembro foi de sair da escola apressada, estava atrasada para o meu trabalho de meio período. Que ficava a três quadras da minha antiga escola.

Estava atrasada, Kurenai pediu para que a ajuda-se com o caderno de presença. Por conta desse pequeno imprevisto, tive que cortar caminho por rua que eu costumo evitar a todo custo, pelo simples fato de usuários de drogas e traficantes costumarem habitar o local, além de ser um famoso ponto de prostituição.

Usava somente meu uniforme escolar — o de serviço encontrasse dentro da segunda bolsa —, mas diferente do resto das meninas de minha escola que usavam uma uniforme marinheira com uma saia mais curta e a blusa mais colada. O meu era o oposto, a saia batia um pouco abaixo dos joelhos e duas blusas internas e a blusa padrão do colégio, porém ela era uns dois ou três números maiores do que a minha numeração normal.

Nunca gostei de mostrar meu corpo por vergonha dos meus seios, por serem grandes demais, minha timidez fez de mim um pessoa isolada e com vergonha de meu corpo. Do meu quadril largo e cintura estreita, sendo vista como um padrão "clinico" invejado, por conta dos lábios grossos e olhos grandes.

Porém daquela vez mesmo com medo — devida a falta de opção e tempo —, forçando-me a caminho por aquela vilela – antes eu tivesse chegado atrasada.

Estava tão focada em terminar aquele curto percurso o mais rápido que mal percebi um homem se aproximar de mim por trás. Tão silencioso, quanto o mais mortal dos predadores.

A viela se encontra-se quase deserta somente algumas poucas pessoas se encontram no local. O lugar tinha suas paredes repletas de pichações e de cartazes velhos, rasgados em sua metade; seu chão sujo e com um odor repugnante de fezes e esgoto. Além das pessoas que dormiam em seus colchões velhos e embolorados, alguns se encontravam danificados pelo uso excessivo e pela falta de cuidado. Largados, assim como as pessoas que o usavam.

Olho para o relógio em meu pulso, sinto meu coração acelerar, estou atrasada, tenho somente três minutos para chegar ao meu trabalho. Voltei a correr, tentando ao máximo fazer minhas pernas curtas correrem na velocidade imagina por mim — o que é difícil, para não dizer impossível — na te expectativa de chegar a tempo, doce ilusão, amarga como o pior dos remédios.

Mal tive tempo de reagir quando senti uma mão áspera me agarrar e colocar um pano com um cheiro forte em meu rosto fazendo com que eu apagasse.

[...]

Acordei com o sacolejar do veículo, a ausência de luz natural e a escuro absoluta, fez meu sangue gelar. Fecho os olhos com força, uma das minhas principais reações foi tentar mexer meus braços e pernas, que se encontram presos em um nó forte de corda. Senti medo, os piores pensamentos começaram a se apoderar, se misturando aos meus pesadelos. Afinal não sabia a onde eu estava e nem mesmo como eu havia acabado daquele jeito.

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