Primogênito

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Queria pedir desculpas pela demora. Ando muito desanimada com a minha escrita, além de ter pego covid, eu trabalho e tem dia que tô só a existência, especialmente nos fins de semana. Esses são os dias que mais trabalho, um verdadeiro inferno!

Era para ter sido finalizado no fim de semana passado, mas fiquei um pouco ruim por causa da covid. Mas agora já tô bem melhor, cheia de energia! Bem espero que gostem, boa leitura!

[...]

Sasuke sentiu seus olhos doeram, negou-se a dormir, deixando o filho aos cuidados de Indra. Não confia nele, ainda mais depois de ameaçar o bebê tão abertamente, jamais se importou com a possibilidade de algo acontecer consigo. Desde o começo sua única preocupação é com Akashi. Seu pequeno grande homem.

A dormência em seus braços não lhe incomoda, Akashi encontra-se agitado após comer e mamar um pouco, apesar de raramente ter saído dos braços do pai. Indra está dirigindo há mais de seis horas seguidas, pausas foram feitas em lugares desertos, com pouca movimentação de carros e de pessoas. Sasuke aproveitou todas essas poucas pausas para trocar o bebê, dando-lhe um pouco de ar livre e a chance de esticar as pernas pequenas.

Indra observou tudo com uma expressão sombria, essas que só eram suavizadas quando o bebê dava sua atenção unicamente para ele. A arma nunca foi tirada de perto, deixando-a dentro do coldre preto anexado a sua perna. Olhos frios, o cigarro em seus lábios e o frasco de remédio dentro do bolso da calça surrada.

Akashi passou grande parte do tempo acordado, falando e agindo normalmente, alheio ao clima tenso e ao risco que sua vida corre. Pois para ele ficar ao lado do pai é um momento especial, raro em sua vida. Além de ter o tio Indra, esse que disse que o levaria para um passeio.

Mantendo-o envolvido em um abraço acolhedor, Sasuke acariciou os fios pretos, enquanto conversava animadamente com a criança.

Inúmeras vezes o bebê brincou com os cabelos pretos de Sasuke, o puxando e colocando na boca, tocando no rosto e puxando a mão do pai para que mão para que lhe fizesse carinho. Manhoso, com palavras erradas sendo pronunciadas repetidamente.

— Papai! Papai! — Eufórico, ele volta a chamá-lo. — Papai! Aki, papai, olhe para Aki!

Tornou-se um admirador da espontaneidade da criança. Vê-lo assim: animado, sorrindo, brincando e chamando-o de "papai", aquece seu coração, deixando-o esperançoso. Contudo, Indra parece insatisfeito, continuamente dizendo palavras rudes.

— Indra, por favor, não grite! — Sasuke pede, sentindo a cabeça doer. — Akashi pode aprender essas palavras, por favor, não diga isso em voz alta.

— Não me importo, só faça ele parar de te chamar de "papai", isso me irrita!

— Você está se ouvindo? Sou o pai dele, quer que ele me chame como? — bravejou, não crendo no pedido irracional de Indra.

— Qualquer coisa menos pai — irritado, Indra bate as mãos contra o volante, xingando ele continua a ameaçá-lo.

Exausto, com dores pelo corpo, Sasuke sente a cabeça latejar, o medo o deixa apreensivo e tenso. Sua respiração está desregulada e pesada, suas costelas doem. A atrofia, o medo de que algo aconteça com o bebê, tudo parece passar como o mundo.

— Faço-o ficar quieto! — seu tom de voz é baixo.

— Ele é só uma criança, brincar é uma coisa natural para ele — justifica. — Ele só está eufórico, então...

— Não me importo com isso! Mas ouvi-lo te chamar de pai me tira do sério! Me faz querer machucá-lo — ele segura o volante com força, seu pé afunda no acelerador do carro usado. — Então, faça ele ficar calado! Ou juro que irei machucá-lo, é você sabe costumo cumprir as minhas promessas.

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⏰ Última atualização: May 24, 2021 ⏰

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