Reencontro

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Bride of the Criminal

Arco V — XXX

Reencontro.

Uchiha Itachi, duas semanas atrás.

— Eu já disse que não sei onde ela está! — Indra gritou, estou cansado e irritado, não sei onde a minha cunhada e sobrinho estão, eu pensei ter tudo sob controle, mas na realidade eu me enganei. — Se eu estivesse com ela acha mesmo que eu ficaria nessa cidade? Eu iria para o mais longe possível, somente para poder ficar sozinho com ela, poder aproveitar o nosso momento! — Ele anda de um lado para o outro, Indra está agitado, nervoso, o homem já puxou os próprios fios e quebrou coisas próximas a ele. — Minha princesa... Minha princesa...

Indra parece fora de si, apesar de ter surtado somente após saber do desaparecimento de Hinata, quando nos recebeu usou de sarcasmo e ironia, mas quando Neji o questionou sobre o paradeiro de Hinata ele mudou de atitude, caindo para a defensiva, seguida de um surto. Mas pouco antes de chegarmos Ashura, seu irmão mais novo, tinha sido pego em uma batida policial, está que achou uma quantidade significativa de droga junto ao homem, que negou qualquer envolvimento, apesar de tudo a sua volta indicar outra coisa. Jamais pensei que viveria para saber que aquela víbora foi presa, mas o que mais me chocou foi o fato de Indra não ter ligado, nem ao menos se voluntariou para ligar para um advogado ou até mesmo para tentar comprar a polícia, para conceder fiança ou até mesmo soltá-lo. No momento em que ele soube que Hinata sumiu ele pareceu ter perdido o chão, como se o ar e todos os seus componentes tivessem o abandonando, deixando-o fraco e abatido.

Ele parecia outra pessoa, sem a posse fria e autoconfiança, ele havia se tornado um outro alguém, um com o parafuso e todos os demais soltos em sua cabeça, ele ficou instável ao ponto de chorar, com raiva ao ponto de se ferir é não se importar. No começo ele pareceu descrer nas palavras do Hyuuga, todos pararam para ver, armas foram sacadas e apontadas para nós, não esbocei reação preciso de qualquer pista, mesmo que ela seja insignificante, inútil aos olhos e ouvidos alheios.

— Minha princesa, a minha bela princesa — ele morde a própria mão, irritado ele grita, dizendo coisas sem nexo. Indra surtou, por não saber da localização dela, saber que ela não está em um luar onde as suas mãos não podem tocá-la, onde seus ouvidos não são capazes de escutar a sua voz, o deixou assim, instável. — Minha princesa! Onde vocês esconderam a minha princesa? — Ele grita, enquanto avança para cima de mim. Ele segura a gola da minha roupa com força, os nós de seus dedos ficaram brancos, sua face está vermelha devido a fúria.

— Vim em paz, mas se quiser podemos tentar nos matar e ficar sem saber sobre Hinata, pensei que ela fosse prioridade? — Ele me solta, Indra balança o dedo indicador em minha direção.

— Ela nunca deixou de ser! — Disse entredentes.

— Minha cunhada está grávida e com uma criança de colo junto a ela — digo pausadamente, para o outro que somente concorda com a minha fala, seus homens guardaram as armas. Sua atenção está voltada para mim, para o movimento de minha boca —, provavelmente não irá muito longe, não sem por em risco a vida dos bebês e de Akashi, além da própria. — Tentei ficar calmo, não demonstrar o meu desconforto ao me ver obrigado a fazer pequenas trocas de informações para descobrir o paradeiro de Hinata.

Ele é um louco, mas um louco que pode ter informações.

Ela deve ter se cansado de tudo, ou simplesmente desistido de tentar, realmente não sei o que se passa na cabeça dela. Mas para que ela fugisse, abandonasse tudo! Hinata deveria estar bem determinada, ou simplesmente queria paz. Isso me faz questionar se é mesmo uma boa sair a procura dela? Se ela quisesse ser encontrada teria deixado pistas e não um bilhete dizendo ter ido atrás de Indra. Ela teria dado um jeito para que nós a encontrassemos.

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