Bride of the Criminal

Pai e Filho

Bride of the Criminal

Arco I — Homem Misterioso

Pai e Filho

Uchiha Sasuke

Nem sei quando foi à última vez que eu tive uma boa noite de sono. As coisas finalmente começaram a se mover depois de tanto tempo.

A organização na qual sou o líder acabou de entrar em uma nova fase, o meu o único obstáculo é um homem que me irrita há eras, primeiro ele ameaçou Akashi. Isso fez com que eu mandasse o pequeno para minha mãe, como uma forma de protegê-lo.

Mesmo eu tendo indo atrás dele e passado um inferno para encontrá-lo não consegui matá-lo, faltou tão pouco, contudo ele conseguiu fugir. Atualmente seu paradeiro é desconhecido, contudo ainda tenho homens atrás dele, pois ele é uma ameaça tanto para mim quanto para a organização.

Nesse momento me encontro no quarto de Akashi, os móveis foram escondidos por mim, se o meu moleque é mesmo parecido comigo, com certeza terá os mesmo gostos para cor. Por isso somente o berços e o guarda roupa são brancos e o restante de cor amadeirada, pretendia mandar pintar as paredes de preto, mas minha mãe não deixou. Mas em vez disso eu mandei que colocasse desenhos variados nas paredes, contudo pedi para que os fizessem em cores em tons de preto e vermelho – minhas cores favoritas.

Ficou exatamente do jeito que eu gosto, a única coisa que detestei foi que tive que mentir para Hinata dizendo que havia sido Naruto, aquela anta loira jamais seria capaz de escolher alguma coisa, se dependesse dele o quarto do meu filho seria decorado de laranja e embalagens de macarrão instantâneo.

Se fosse o Gaara a decorar sairia tudo em vermelho, eu até gostaria.

Shikamaru... Bem não iria escolher nada e ficaria dizendo que tudo é problemático e uma cama e uma troca de roupa bastava.

Lee deixaria o quarto parecendo uma academia e não um quarto para uma criança pequena.

Akashi está acordado, seus olhos pretos estão fixos em mim. Hinata está a dormir, juntamente com o resto da mansão. São nesses momentos que eu interajo com ele, todas as noites desde que ele chegou aqui, eu venho de madrugada lhe observar a dormir, contudo hoje o pequeno está a me receber acordado.

— Como foi o seu dia garotão? – ele sacode os bracinhos – O do papai foi uma merda, estou tão cansado que mal me aguento em pé em alguns momentos – sorri fraco – Você brincou bastante com a sua madrasta, não com a sua mãe? – ele volta a se agitar – Fico contente em saber que pelo menos o seu dia não foi uma porcaria.

O pego no colo, nem sei quando foi a ultima vez que eu o fiz. Eu mal fiquei com ele quando o mesmo nasceu, assim que ele veio ao mundo eu cuidei para que ele sobreviesse, ele nasceu prematuro e abaixo do peso, não pude deixá-lo sozinho e nem levá-lo a um hospital devido à natureza do momento.

Tive que contar com a minha sorte e com a ajuda dos meus amigos para cuidar do pequeno. A semana que ele passou com a gente foi um verdadeiro sofrimento, revezávamos na hora de dormir, pois tínhamos medo de que algo acontecesse com o menino enquanto estivéssemos dormindo.

Quando eu vi que ele estava fora de perigo eu pedi para Gaara levá-lo para minha mãe, pois lá seria um lar melhor do que aqui.

Foi uma de uma decisão difícil, houve vários momentos em que tive vontade de ligar o carro e ir atrás dele, mas me contive, pois os dois meses que se seguirão mantê-lo por perto não seria muito seguro, ainda mais por ele ser prematuro.