Bride of the Criminal

Calmaria

Calmaria.

Dois meses depois.

Hyuuga Hinata.

Creio que essa seja aquela famosa calma temporária.

Aquela que vem de tempos em tempos nos visitar, fazer uma breve visita. Me encontro deitada com Sasuke ao meu lado, depois daquela noite a nossa relação mudou, ele parou de me afastar tento e disse que aos poucos me contaria todos os seus segredos. Da sua forma, ele está a se abrir comigo, a ser mais sincero com suas palavras e atitudes. Prometi a ele que seria paciente, que com sabedoria e calma esperaria as respostas do mesmo, as respostas para os meus vários questionamentos.

Seus olhos se abrem de forma lenta, Akashi se encontra em cima do pai, tocando e puxando um pouco dos fios do mesmo, um resmungo e escutado. Uma voz infantil falando "papa", um "mama" não sai. Mas eu também não tenho o que reclamar, o que importa é que Sasuke parou de ignorar o filho e passou a dar mais atenção ao mesmo que está a adora a aproximação do pai.

Me levanto de forma preguiçosa, hoje é o primeiro dia meu na faculdade, estou um pouco nervosa e até mesmo receosa com essa minha nova etapa. Sasuke me garantiu que vai dar tudo certo e que terá um dos seus me vigiando, todavia ele me negou a dizer quem seria, também nem fiz questão de saber. Já que fazer mistério é uma das muitas qualidades dele.

TenTen disse que melhorei bastante com a mira e em luta corpo-a-corpo, que não sou derrubada com tanta facilidade, coisa que acontecia muito antes. Que estou mais resiste e bem mais rápida em responder a ameaças. O moreno disse que me daria uma arma, contudo eu me neguei a aceitá-la, não quero andar com aquilo dentro da bolsa e muito menos levá-la comigo para a faculdade.

Uma arma de choque me foi dada. Agradeci muito a Shikamaru pelo presente e a Neji pelo spray de pimenta, apesar de ele ter me dito para usar em qualquer pessoa. Mas em qualquer pessoa mesmo – isso inclui o meu noivo e todos a minha volta, sem exceções... tá exceto o Akashi.

Descemos a escadas juntos, a noite de ontem foi boa, mas nenhuma delas irá superar a noite dentro do escritório. A babá aparece, ela está sentada ao lado da mãe de Sasuke – que está a passar uma temporada aqui –, ambas estão a planejar algo.

- Bom dia mãe. – Sasuke boceja. – Olá! – ele ainda não decorou o nome de Hana. – Akashi está a subir no colo do pai, a lhe puxar os cabelos e a gola da blusa preta. – Akashi fica quieto filho, papai tá com sono.

- Pelo visto a noite foi boa. – ele fecha a cara, suprimo o riso.

- Sim foi boa. – ele diz áspero. – Passei a noite rodeado de homens que a cada cinco segundos me perguntavam o que fazer, quando cheguei só deitei e não vi mais nada. – o começo de sua narrativa é verdadeira. Já o seu fim... bem o seu fim foi comigo ficando por cima e com ele colocando uma mordaça para que Neji não nos escutasse.

- Realmente espero que você tenha ido dormir Uchiha. – foi à vez de Neji.

De alguma forma Neji descobriu o que fizemos no escritório. Foi engraçado apesar de trágico, pois ele e Sasuke ficaram quase uma semana tentando matar um ao outro – literalmente – facas eram arremessadas nos piores momentos e até mesmo arma de fogo foi usada. A katana de Sasuke foi escondida por mim e as facas de Neji por TenTen.

Quem riu muito dessa situação foi Naruto e Gaara, o humor negro de Gaara é algo de se admirar e ao mesmo a se temer. Eu ameacei ir embora, arrumei uma mala e peguei Akashi, passei a noite em um hotel com o menino, aquele a me convencer a voltar foi Ashura – nem sei como arrumou o meu número –, as duas horas que ficamos conversando me serviu para aprender um pouco mais sobre ele.