Louco

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Olá, como devem saber essa história foi deletada pelo Spirit! Então vou postar só por aqui, espero que sejam pacientes em relação a isso. Descobri hoje e a história foi apagada há mais de três dias. Foi muito frustante, mas a vida que segue, sei que com o tempo tudo vai se ajeitar. O lado bom é que eu já tinha repostado ela toda aqui, então não foi tão complicado começar kk mas boa leitura.
Esse capítulo é quase todo narrado pelo Indra kk

— Você é louco! — Sasuke gritou após ouvir a sua explicação. — Nunca nem ao menos havíamos nos visto...

— Sasuke, você é um tolo! Jamais viu o que eu via, meu pai te estimava mais do que a mim, sempre te deu atenção, amor, coisa que nunca nem ao menos recebi. — Disse irritado, mantendo o arma semi-automática apontada para Sasuke. 

Esse que veio desarmado, ouvindo e seguindo, tudo o que lhe foi dito. 

Estavam no velho apartamento, na casa onde tudo começou. O bordel onde Pietra morou por meio ano, lá antes de ser levada para a mansão de Sasuke, onde morou até o dia em que fugiu, tendo Akashi em seu ventre.  Havia ido lá a mando de Indra, ele tinha localizado e pego Akashi, esse que dormia calmamente em cima da cama gasta, com a chupeta de silicone na boca rosada. 

O coração de Sasuke acelerou, seu corpo ficou tenso, se sentiu sugestivo a toda e qualquer palavra de Indra. Tinha medo de que ele ferisse a criança, o seu menino. Não se perdoaria se algo acontecesse a ele, jamais se perdoaria se ele ferisse o seu bebê.

— Indra, estou aqui, você já tem a mim, por favor, deixa o meu menino ir — tentou soar convicto de suas palavras.

— Quem disse que Akashi é seu filho? Em momento algum disse que o daria a você, já lhe disse que o criarei bem ao lado de Hinata!

— Acha mesmo que algum vai deixar você, Indra, o homem que parou na lista de criminosos sexuais do FBI cuidar de um bebê? Você deve estar brincando com a minha cara. Só pode ser a porra de uma piada!

Segurou o riso, a vontade incontrolável de bater no homem, esse que destravou a arma. O clima na sala ficou tenso, um espirro foi escutado por eles. Akashi se moveu lentamente, levantando a cabecinha molenga, com os olhinhos puxados estavam quase fechados. 

O bebê murmurou:

— Papai?

— Pode dormir Aki... Hmm... Papai, está aqui meu amor — Sasuke sorriu sem graça, segurando a vontade de chorar.

Era a primeira vez em dois meses que ouvia a voz do próprio filho. O seu amado Akashi.

— Aki, com fominha papai, não tem mama para o Aki?

Indra se levantou, indo até o bebê, tirando de trás da cama, uma pequena bolsa térmica, de lá uma mamadeira azul foi tirada. Tirando a tampa e agitando o líquido, o Otsutsuki o entregou ao bebê, esse que segurou as duas alças, sugando o líquido calmamente, enquanto voltava a dormir, mas não antes de dizer:

— Obrigada, tio In.

— De nada, meu amorzinho — sussurrou, acariciando os fios pretos, o emaranhado que se tornou os fios pequenos.

— Não toca no meu filho — bravejou. 

— Seu filho? Não te disse que ele é meu filho, meu filho! Você não entende linguagem humana, ou a falha do seu braço já atingiu a sua cabeça?

Indra voltou, se sentando na cadeira de madeira, que rangeu ao sentir o peso do homem. 

— Eu irei cuidar dele! Eu, Otsutsuki Indra! — ditou, controlando o tom de voz, temendo acordar a criança que continuava a sugar o líquido marrom claro.

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