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— Jeno! Foi tão trágico, não imagino o quanto Sicheng esteja afetado com este término! — me deitei em posição fetal sobre a cama, ainda falando com o namorado no telefone — Jisung disse estar em choque, parecia ter perdido o chão! 

Tão triste... — suspirou fundo — Espero que fiquem bem, todos, Sicheng, Yuta e Jisung, principalmente. — fez um barulhinho com a boca no meio da ligação — O que acha que Chenle esteja tramando?! 

— Ele irá o pedir em compromisso, é óbvio! — sorri largo — Pintei os cabelos dele de rosa, Jisung está lindo! Com certeza Chenle o pedirá em namoro!

Pintou seus cabelos de que cor? — perguntou em meio de um riso breve, certamente sorria do outro lado da ligação. 

— Loirinhos como neve. Eles estão mais longos, não irei cortar, por enquanto, deixarei-os ondulados. — ele murmurou. 

Queria estar aí com você! Lhe encher de beijos e chamegos, fazer um monte de carinho nesses cabelo cheirinho de morango. — sorri sutilmente com os lábios, revirando os olhos — Te amo tanto…

— Nojento… — suspirei fundo ao pensar na melosidade daquelas palavras, levantando seu torço entre dos travesseiros e se sentando com as pernas estendidas sobre a cama aconchegante. 

Amor, você quer conversar sobre aquilo? — ele soltou um riso, breve e de tom tenso — Não há nada de errado comigo. — debochei, sem paciência com o que dizia. — Por que continua sendo estúpido comigo? Eu fiz algo por acaso? 

— Eu não quero falar sobre isso outra vez.

Certo, amanhã nos falamos de novo. — ele desligou a ligação, sem me deixar mencionar mais qualquer palavra. Aquilo me frustrava. 

Pensava nessas horas o quão merda estava indo meu relacionamento para ter que aguentar meu namorado desligando as ligações com toda grosseria que houvesse. 

Eu não era o melhor namorado do mundo e percebia o quão escroto eu estava sendo com Jeno. Mas pelo amor de Deus? Será que ele não percebe que eu odeio melosidades?! 

Nana, o lámen está quase pronto! — quando minha mãe apareceu na porta do quarto, sorri abertamente para si — Oh! Amor, que carinha feia... 

— Quero ajuda, urgente! 

[...]

— Nada de leitre no café. — ela resmungou ao perceber seu erro, já a loira riu discretamente — De novo! — a mais velha a olhou com um sorrisinho sobre os lábios. Sabia bem que aquelas coisas a irritava. 

— Sim, você errou de novo. — passou suas mãos sobre o rosto da morena bufante. 

— Por que sempre erro palavras simples quando estou com você?! Me sinto patética! — resmungava de si mesma, revirando os olhos com força, talvez enxergasse seu cérebro — Não é justo, você ainda me deixa nervosa, tanto que erro minha fala. — sorriu. 

— Vinte anos se passaram e você não mudou nada. — fechou seus olhos sutilmente e balançou sua cabeça, ainda sorrindo com seus lábios. A mais nova riu e inclinou-se um pouco para beija-la. 

Te amo. — disse baixinho no idioma nativo, suspirando fundo logo após.  Poderia se passar anos, mas Chun continuaria amando Song como se fosse um romance breve de seis meses.

— Olá, meninas! — disse entrando naquela cozinha, com o celular sobre as mãos — Não namoraram o suficiente já, não? — perguntei brincalhão, me referindo a todo aquele carinho entre as duas.  

"precisamos marcar um dia para nos encontrarmos depois que voltar de viagem! estou com saudades, o que diz? :(" 

Jeno Lee. Sorri com os lábios após ler a repentina mensagem na telinha do celular, contente pela notificação repentina.

Senti meu coração fisgar fortemente pela emoção. Adorava manter contato com Jeno, mas ignorei detalhado fato. 

— Ora, rapaz, como foi o primeiro dia no trabalho? — a loira questionou quando me olhou e se aproximou. Servia uma xícara de café, para ela e minha outra, na bancada da cozinha. 

O dia, de estressante para o melhor de todos os últimos tempos, apenas por ver novamente meu tão amado Na Jaemin após longos anos longe. 

— Mãezinha! — sorridente, me sentei sobre seu colo — O dia foi ótimo! Não acreditará, Jaemin esteve lá. — a morena levantou uma de suas sobrancelhas e pões um sorrisinho de canto no rosto — Não me olhe assim, Chun Huang.

— Achei que não gostasse mais dele, bom, depois que passou a namorar Jeno e os caralhos todos. — continuou mamãe, entregando a outra xícara de café para minha mãe — Pelo visto não desiste fácil de alguém. — deu um gole de seu café. Já Chun resmungou. 

— Ah! Por quê sempre sou a última a saber dos namoricos de Renjun?! — franziu a sobrancelha e olhou para o filho — Esteve no meu útero por nove meses, isso não é justo! — ele revirou os olhos. 

— Certo, Senhora Huang, irei contar tudo o que houve nessa minha conturbada vida amorosa já que sofre tanto por ser a última a saber sobre meu amor platônico por Jaemin! — eu e minha outra mãe rimos de suas palavras, não impedindo que um sorriso no rosto dela surgisse.

pink letter | renminOnde histórias criam vida. Descubra agora