Capítulo 11

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Sol narrando...

Depois da gente ter jantado numa vibe muito boa, a gente conversou muito e Eduardo é um cara sensacional, mas muita coisa atrapalha de rolar isso mais vezes.

Ele ser filho do rival do meu pai e ainda eu não ser a favor de relacionamentos, tenho apenas 18 anos não vivi quase nada da minha vida, nunca cheguei a gostar de alguém de verdade.

Sempre foi apenas lances rápidos, eu abri uma grande exceção ficando com ele de novo, mas eu seria burra demais se desse um fora num cara gostosão desse sem ao menos ficar com ele pela segunda e última vez.

Mas eu tô gostando de me arriscar assim, pelo menos vale a pena, ele não é aqueles caras babacão, tem cara de cafajeste, mas quem sou eu pra falar algo né ?

-Pensando em quê ? Em como eu transo bem ?-Ele perguntou e riu, estávamos em um motel 5 estrelas maravilhoso jogados na cama depois de transar até dizer chega.

-Se acha hein garoto_Ri_Tava pensando em como isso é arriscado e bem nada a ver-Falei em duplo sentido, era realmente o que eu pensei, mas não da forma que ele pensa que é.

-A patricinha que veio ficar com o bandido escondida do pai que odeia bandido, ele é o quê ? Policial, delegado, advogado, como é ?-Falou e eu pensei puta merda, não queria mentir nessa proporção, não sei o porque, mas não parecia certo.

-Ele é o dono de uma grande distribuidora e fábrica-Não menti exatamente, ele é dono de uma grande distribuidora de drogas e armas e fábrica elas também.

-Caralho, o velho deve ser cheio das notas hein-Falou e eu ri, se ele soubesse que é mais rico que o pai dele e trabalha na mesma função.

-Digamos que sim, não é lá uma vida boa a que eu tenho apesar de dinheiro, mas eu gosto-Realmente eu gosto do ramo.

-Não sei porque, mas tu não parece essas patricinhas de nariz empinado e odeio bandido ou se faz de bandida falsa_Falou e eu o encarei levantando uma sobrancelha_Teu jeito pô, não deixa poder subir a cabeça tu é bem "vivo a vida e é isso"-Falou e eu ri.

-Eu sou bem isso mesmo, sempre penso que a vida a gente só tem uma, um dia eu vou morrer não sei quando, mas eu vou e vou saber que vivi tudo que eu podia sem desculpas ou medo-Falei e ele me encarava como se tivesse ouvindo algo extraordinário.

-Desde quando eu te vi naquele baile tu me chamou atenção, gosto de morenas, cabelos grandes como o teu, mas me surpreendeu no teu jeito, fora que é gostosa pra caralho e agora tá aqui comigo em um motel transando comigo-Falou e eu ri dele.

-Já eu te imaginava como um cara arrogante, afinal tu é futuro dono de um morro, te imaginei o cara fodão que iria querer me pegar e nunca mais olhar na minha cara e olha só, até me elogiando ele tá, mesmo que seja pra me iludir-Falei rindo e ele riu junto.

-Meu pai ele é assim, eu não, e em relação a morena gostosa na minha frente chamada Sol, me atraiu isso eu não nego, por isso deixei o lado babaca de lado, gostaria de conhecer a garota patricinha que entrou no meu morro e que estava dando em cima do meu vapor-Ele falou e eu gargalhei.

-Sou recíproca em pegação, era um vapor gostosinho e sei que ele me achava gostosa assim como tu, me ofereceu uma bela carona até o baile, aceitei não ia negar e aproveitei minha noite-Falei e ele riu.

-Então quer dizer que fez meu vapor sair do posto dele, sendo que ele tinha que controlar a entrada e saída do meu morro podendo rolar uma invasão-Ele me encarou fazendo uma cara de pensativo ou de peguei no flagra.

-Mas não rolou e afinal foi bem fácil entrar no teu morro-Falei sorrindo marota e subi em cima dele, com ele ainda deitado e sem roupa.

-Talvez tenha sido fácil por você ser mulher e muito gostosa-Falou apertando minha bunda e dando vários beijos no meu pescoço.

Inclusive fez um belo chupão que nem usando toda maquiagem do mundo ia cobrir.

E do nada meu celular começa a tocar e eu pego ele em cima da cômoda ao lado da cama.

-Alô ?

-Sol aonde é que tu tá pelo amor de Deus que tu ainda não apareceu ?-Ouvi  claramente Amanda gritar no meu ouvido.

-óbvio que transando né Amanda.

-Pois trate de voltar, porque teu irmão chegou mais cedo não prestou nada e ele perguntou onde tu tava eu disse que saiu pra comprar comida, a gente se destraiu por horas e tu ainda não tinha voltado, certeza que ele vai lembrar o que eu falei e tu ainda não voltou-Amanda falou.

-Então quer dizer que vocês se distraíram né? Aiai Amanda-Falei rindo.

-Para de pensar besteira garota, agora vem logo pelo amor de santo Deus eu já tô no teu quarto faz um tempo e trata de trazer algo pra eu comer também-Falou a morta de fome.

-Tá bom, tô indo, meu Deus, tchau-falei.

-Tchau e não se esquece do lanche-Falou antes de eu desligar.

Era só o que faltava, essa praga nunca chega cedo e hoje decide voltar cedo.

-Já vai?-Falou me tirando dos meus pensamentos.

-Infelizmente, meu irmão fofoqueiro chegou mais cedo do trabalho-Falei me levantando e me vestindo.

-Quer dizer que tu tem um irmão empata foda, depois de fuder a tu amiga na tua casa ?-Perguntou rindo e se levantando pra se vestir.

-Ele é exatamente isso, o ser humano chato do caralho que quer fuder tanta fisicamente e psicologicamente a minha amiga e as putas dele_Falei procurando minha calcinha, mas lembrei que o bendito rasgou ela-Agora tu tá me devendo uma calcinha, só pra deixar claro.

-Só se a gente transar mais uma outra vez em algum outro dia e eu te dou-Me abraçou e falou no meu ouvido e todo o meu corpo se arrepiou.

Maldito homem que me faz querer transar com ele a todo momento.

-Pensarei no seu caso, quem sabe_Falei me virando e lhe dando um beijo de "não sei se vou te ver outra vez então tô aproveitando"_Agora a gente tem que ir...-Falei após a gente parar o beijo por falta de ar.

E assim a gente fez, saímos do motel e pedi que ele desce uma passada em uma lanchonete pra comprar lanche pra morta de fome da Amanda.

Ele se ofereceu pra pagar, mesmo eu brigando pra pagar, mas ele acabou pagando, porque ele não ia deixar isso quieto e não íamos sair dalí tão cedo.

Pedi que ele me deixasse no mesmo lugar que me pegou, pra ele eu morava alí perto, mas ainda teria que pegar um uber.

Nos despedimos com um puta beijo que se não fosse o maldito celular apitando com a mensagem da Amanda eu estaria transando naquele carro até a gente parar no motel de novo.

Desci do carro e entrei em uma rua cheia de prédios lindos e lá eu pedi meu uber indo para minha bela casa tentando arranjar uma desculpa pro Kevin acreditar...

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Bom é isso gente, próximo capítulo querem que seja quem narrando ?

Lá no alto da Rocinha: O caso proibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora