Capítulo 14

2.5K 168 3
                                    

Maratona 1/3

Leão narrando...

Mais um encontro com a morena gostosa que descobri o nome, Sol.

A garota é sensacional em tudo, beleza, na cama, o jeito, linda pra caralho irmão. O que mais me chamou atenção é ela ser uma patricinha e não aparentar ser, a menina é loucona e viva a vida.

Desde quando bati os olhos nela vi que ela era diferente de qualquer garota a qual fiquei...

-Patrão o seu pai tá chamando o senhor na sala dele-Falou um vapor entrando na minha sala na boca.

-Pode pá diz que tô indo-Falei e ele assentiu.

Meu pai é um tremenda filha da puta, se eu ainda tô vivo e aqui é porque ele precisa de um herdeiro pra esse morro, eu fui praticamente obrigado a gostar dessa vida do crime quando fui crescendo e hoje eu vivo e morro por esse morro, porque agora se tornou parte de mim.

-Mandou me chamar ?-Falei entrando na sala do meu pai, nunca tive um relacionamento 100% de pai e filho com ele.

-Senta aí que quero bater um papo contigo_Falou apontando pra cadeira em frente a sua mesa_Fiquei sabendo que ontem largou a boca pra ir comer puta fora do morro, eu não ligo pro que tu faz moleque, mas tu sabe que largar a porra do morro do jeito que tu fez é uma puta burrice-Ele falou já todo alterado.

-Se liga Bertão que primeiro não fui comer puta nenhuma e eu não abandonei porra de morro nenhum, teu sub num tava na boca ? Pois então pronto, porque que eu saiba tu que tava por aí comendo puta e abandonou o morro nas minhas costas, eu ainda não sou dono desse morro e o que você já deixou bem claro é que ele só vai ser meu quando tu morrer, pois então cumpra você o papel de dono do morro-Falei mais alterado que ele.

Bertão já me fuzilava com os olhos, sei que o que eu falei deixou ele muito puto, mas é a verdade.

-Vaza da porra da minha frente moleque imprestável-Falou gritando comigo e eu só vazei dalí, era só o que me faltava ter que ouvir mingué dele.

Saí da boca e fui pra minha casa, eu não moro com o meu pai, moro apenas com a minha coroa, ela e meu pai se separaram quando eu tinha 15 anos e desde lá não deixei nada faltar pra ela.

-Fala coroa-Falei entrando em casa e encontrando ela e ao lado dela estava uma moreninha dos olhos castanhos, baixinha e muito linda.

-MANO-Falou correndo em minha direção e me abraçando, ela é minha prima, mas a trato como uma irmã, pois minha mãe cuida dela desde quando nasceu, pois minha tia morreu durante o parto e ela era mãe solteira e o pai dela era um irresponsável pra ficar com a menina.

-Oi Mel-Falou a peguei no braço, Mel tem 5 anos e é uma garota incrível.

-Brinca comigo lá em cima ? Já já vai começar o chá da tarde-Falou e eu ri.

-Vou já princesa, sobe lá-Falei e ela assentiu correndo pro quarto.

-Aonde tu tava menino que só apareceu agora ?-Minha mãe perguntou.

-Dona Ana eu estava com uma garota ok ? E depois fui direto pra boca resolver uns problemas-Falei sentando no sofá.

-Uma garota ? Quer dizer que tenho uma nora ?-Minha mãe perguntou e eu ri.

-Não viaja mãe, é uma garota do asfalto que eu conheci-Falei dando de ombros.

-Do asfalto ? Desde quando tu "Sai" com garotas do asfalto num é tu que não curte "patricinha" só pega as mulher que não presta desse morro-Falou e eu revirei os olhos.

Minha mãe sempre odiou que eu transasse com as mina do morro, pelo menos com as putas que se vendem por dinheiro e fama e nunca foi meu estilo garotas como a Sol, patricinha.

-Eu não vou casar com a menina dona Ana, eu só preferi sair um pouco do meu conforto e tentar coisas novas-Falei levantando do sofá.

-Eu acho essa história muito mal contada e espero que dessa vez você sossegue porque eu não aguento mais essas mulheres do morro enchendo a merda do meu saco tocando essa campainha atrás de tu-Falou e eu revirei os olhos, tem mulher que não entende o que é só sexo e pronto, acha que eu vou querer assumir elas e bancar elas pro resto da vida.

-Mãe eu só tô transando e saindo com ela, fora que ela é que nem eu gosta de curtir a vida-Falei indo em direção a cozinha e claro minha mãe veio atrás.

-Primeiro Eduardo tu não é de sair com mulher, segundo tu já sabe da vida dela, então não é só uma transa-Falou e juro que tô começando a ficar preocupado comigo.

-Eu conheço faz pouco tempo a garota mãe, mas ela me atraiu isso eu confesso, mas por ela ser diferentona, ela não é patricinha cheia de frescura e tal e ela é gostosa mãe e isso foi o que me dispertou querer sair com ela, porque também eu não sou um ogro que só chama mulheres pra transar, preciso também conquistar pra poder repetir a dose se eu gostar senhora Ana-Falei tentando fugir desse assunto de relacionamento, não quero parecer um gado pô.

-E tu ainda diz que não é um ogro ? Não criei filho meu pra ser assim não viu senhor Eduardo, seu pai que é dessa forma-Ela falou com uma cara não muito boa claro.

-O meu pai ele é um filha da puta mãe, eu só aproveito a vida, enquanto ele destrói vidas-Falei e ela me deu um tapinha.

Apesar de tudo que o meu pai é, meu pai chegou a ser um bom marido pra minha mãe, mas uma vez ele a traiu e pra ela foi a gota d'água, mas sei que ela ainda gosta dele, mas o que eu admiro nela é ela saber a valorização dela e me ensinou a tratar mulheres de verdade.

Mas apesar disso tudo ela não permite que eu trate meu pai com indiferença, pois apesar de tudo ele é meu pai e tudo só piorou pra mim com a separação deles, meu pai virou um tremenda filha da puta...

Lá no alto da Rocinha: O caso proibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora