Capítulo 25

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Sol narrando...

Confesso que eu estava com o cu na mão de aparecer na boca do vidigal, eu me meto em cada presepada que um dia vou me matar.

-Tá tudo bem com você ?-Falou pegando na minha coxa e apertando, estávamos dentro do carro dele, já que eu não queria ir na moto pra não ser muito avistada.

-Tá tudo sim, eu só não sou acostumada a esses lugares-Menti um pouco, mas não tanto.

-Se você tá comigo nada vai te acontecer-Falou colocando a sua mão que estava na minha coxa no meu rosto.

Tudo bem eu assumo que gosto um pouco dele, mas isso tá saíndo do meu controle e não tô gostando do rumo que isso tá indo, eu nunca imaginei que eu iria chamar atenção do futuro dono do vidigal.

Fui acordada dos meus pensamentos com ele me chamando para descer do carro, chegamos na boca e eu tava ficando muito nervosa tentei me acalmar de alguma maneira, mas não consegui muito.

-Tudo bem patrão?_Perguntou um dos vapores fazendo toque com ele_Mais uma hein chefe-Falou o vapor com malícia.

Antes que o Eduardo falasse alguma coisa eu abri minha boca pra falar.

-Mais uma? Se eu fosse você eu calava essa sua boca sobre esses comentários machistas antes que você seja mais um assassinado nas estatísticas do Brasil, porque eu vou pegar essa sua arma e vou dá um tiro no meio do seu cu-Falei totalmente estressada, odeio caras escrotos e vi o Eduardo chocado com o que eu tinha acabado de falar, o vaporzinho de merda calou a boca assustado.

Babaca...

-Garota não sabia que você era tão estressada assim_Falou no meu ouvido rindo, TPM né mores fazer o quê ?_Na próxima você fique calado, porque eu não vou impedir ela de fazer o que ela falou não-Falou apontando o dedo na cara do vapor que só assentiu.

-Garota não sabia que você era tão nervosinha assim-Eduardo falou no meu ouvindo enquanto o vapor saiu com o rabo entre as patas.

Entramos em sua sala e por um milagre de Deus a sala estava vazia, ele foi para sua mesa e pegou uma caderneta com algumas folhas que presumo ser dos carregamentos.

Logo a porta atrás foi aberta revelando uma morena de cabelo curto e com um vestido colado quase mostrando a poupa da bunda.

-Oi amorzinho sabia que ia te encontrar aqui, só não sabia que iria tá com puta aqui-A ratazana falou me olhando de cima a baixo de novo isso ?

-Não amor, eu não sou sua colega de trabalho sinto em desaponta-la e não precisava ter vindo o seu trabalho eu faço bem melhor e ainda sem cobrar e olha que legal ele gosta do meu serviço que mesmo te pagando você não consegue fazer-Falei a olhando como se fosse a coisa mais natural possível enquanto ela arregalava os olhos.

-Quem você acha que é ? Você vai deixar ela falar assim comigo ?-Ela perguntou indignada, essas putas que se acham especial é foda.

-Ela disse alguma mentira ?-Eduardo perguntou e eu dei uma risada.

-Você não pode deixar ela falar assim comigo_Ela falou indo pra cima dele_Ela faz isso como eu ?-Perguntou colocando a mão dentro da calça dele e eu me sentei em um sofá que tinha no centro da sala com as pernas cruzadas.

Vi que ela estava sentindo algo diferente e pela sua cara não estava conseguindo entender, enquanto ele olhava assustado pra minha cara sem saber o que fazer e claramente preocupado com o que eu estava pensando.

Antes que ele fizesse algo contra a atitude dela eu tomei a fala na sua frente fazendo o perder o sentido.

-Que foi amor ? Nunca viu o pau dele gozado ? Desculpa por ter feito isso primeiro que você, mas nos empolgamos muito na cama juntos-Falei e ele a empurrou rindo e sem entender a minha atitude.

-Você me paga sua ridícula-Falou querendo vir pra cima de mim e só sorri de canto.

-Tô lisa gata, acabei de pagar um boquete maravilhoso pra ele horas atrás-Usei trocadilhos contra sua ameaça fazendo ela ficar mais puta se é que era possível.

-Sua ridícula-Falou vindo pra cima de mim.

-Chega Angélica vai embora-Eduardo mandou a segurando.

-Uma puta, ficando puta que ironia do destino e eu que imaginava que não daria pra você ser mais do que já é-Falei ainda debochando.

Desculpem, mas eu não consigo levar essa garota a sério. É cada papel que a pessoa se permite passar e ainda mais por dinheiro e status. Não consigo imaginar que toda essa atitude dela esteja envolvida por um sentimento.

-Anda porra vaza da minha sala- Falou se sentando na cadeira.

-Vai garota, você tá me atrapalhando-Falei me levantando e sentando em seu colo, se é pra provocar eu dou aula meu amor.

A rata saiu batendo o pé e eu dei um sorrisinho vitorioso.

-Marcando território amor ?-Falou me imitando e eu revirei os olhos rindo.

-Hoje você tá comigo não vou dividir o pau que eu estou usufruindo com uma puta e fora que não preciso de ajuda para fazer um serviço que eu faço muito bem e sozinha e sei que você concorda-Falei o encarando e fazendo ele rir.

Eu realmente não senti ciúmes pelo postura dela com ele, mas claramente não iria deixar isso quieto acontecer na minha frente. Eu sou mulher suficiente pra me garantir sobre o que faço, não vai ser outra mulher que vai chegar e me desestabilizar assim.

-Você gosta do meu pau né cachorra ? Falou no meu ouvido me fazendo estremecer.

-Não quer fechar a porta para não sermos mais atrapalhados ?-Perguntei safada rebolando em seu colo.

Nosso tempo junto só se resumia em sexo, tínhamos um sexo pra lá de gostoso e qualquer fato resumia no final na cama eu era viciada no nosso sexo como nunca fui com outra pessoa.

Era mais que um sentimento de proibido, eu sentia algo mais que prazer, mas algo totalmente desconhecido para descrever com palavras o que era, mas eu o queria de uma forma que isso tornava mais perigoso que o normal...

Lá no alto da Rocinha: O caso proibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora