A Proposta

15

Pov Andrea

Eu estava sonhando ou tinha morrido, só poderia ser uma das duas, ter a imagem da Miranda entre minhas pernas era surreal demais para acreditar. Quando atingi o ápice nossos olhos se encontraram por alguns segundos até eu fechar os meus, por um momento procurei aquela imensidão azul, havia mudado de cor e estavam tão pretos. Mas aí eu apaguei, senti meu corpo cair novamente na cama, e tudo ficando leve e lento. Não! Eu não havia desmaiado, apenas chegado ao ápice total, como dizem: flutuei sobre as novens.
Senti Miranda deitar ao meu lado, eu ainda estava de olhos fechados sorrindo como uma boba, não é para mesmo, ter a imagem de Miranda daquela forma era excitante demais.

Quando minha respiração voltou um pouco ao normal, virei de lado, queria observá-la, ela estava com o antebraço na testa, encarando o teto, senti um certo receio, talvez ela não tivesse gostado. Mas ainda não havia acabado, afinal, ela pagou para ter sexo comigo. Tentei me apegar a isso.

Beijei seu pescoço e ela se afastou bruscamente com o contato.

- O que está fazendo? - Ela parecia assustada.

- Pagando minha dívida. - Toquei seu braço acariciando lentamente e voltei a tentar beijar seu pescoço.

Eu queria, eu precisava sentir ela, eu estava focada demais em suplicar para ela me deixar tocá-la, para poder raciocinar quaisquer outra coisa, até o fator de Miranda possa não gostar se receber, apenas dar prazer.

- Você não precisa fazer isso. - Sua voz saiu falha enquanto ela pendia a cabeça para o lado, me dando mais espaço para me deleitar do seu pescoço.

Mordi o lóbulo da sua orelha e ela suspirou, rocei meus lábios em seu rosto até chegar em seus lábios e tomei para mim, eu ainda consegui sentir o meu gosto em sua boca. Meu corpo começou a esquentar novamente. Subi em cima dela, esfregando meu corpo ao seu, Miranda segurou na minha bunda e apertou, gemi entre o beijo.

Miranda sabia muito bem como enlouquecer uma mulher, nunca me senti tão quente, e tão excitada. Ela deslizou seus dedos pela minhas costas, me fazendo arrepiar. Mordi seu lábio inferior e ela gemeu.
Seu som era baixo, rouco, e sensual, aquele som entrava no meu ouvido e dava sinal no meu monte Vênus. Forcei minha perna para entrar entre as suas, levantei um pouco a minha cabeça e nossos olhos se encontraram, eu ainda estava hipnotizada com a forma que eles estavam, parecia um buraco negro que sugava todo o meu eu para ela, me fazendo me desligar de tudo que existia fora dali. Senti sua quentura na minha coxa, ela estava excitada, mesmo por cima da calcinha seu muco melou minha coxa. Comecei a friccionar minha coxa na sua boceta, ela cravou suas unhas na minha bunda intensificando os movimentos, a minha boceta também roçava na coxa dela, nos beijamos novamente.
Se continuassemos por mais poucos minutos assim, eu gozaria novamente. E eu nunca fui uma pessoa fácil para gozar... mordi novamente seu lábio o sugando e sorri para ela, ela fez menção de falar algo, entretanto, me puxou para mais um beijo. Interrompi descendo o beijo para seu queixo e pescoço, me desencaixei dela passando as mãos pelo seu corpo, abri o fecho do seu sutiã que era na frente sem tirar contato com os seus olhos, não eram rosados, para minha surpresa, era cor de pele, tom sobre tom de tão branca que ela era, lindos, aproximei minha boca de um dele e suguei, Miranda gemeu baixinho, puxando o ar entre dentes, aquele som que ela fazia mais uma vez teve reação entre  minhas pernas.

Salivei bastante minha língua e lambi o bico entumecido de Miranda, enquanto suas mãos faziam carinho em meus cabelos. Eu estava com medo, insegura do que estava fazendo, com certeza Miranda já teve muitas mulheres na cama, mas a vontade de tê-la pelo menos por aquele dia me deixava extasiada demais para pensar em algo negativo, só resolvi seguir meus desejos. Aquilo com certeza não ia se repetir, precisava aproveitar.

- Me diz se eu fizer algo errado, - sorri um pouco tímida- é a minha primeira vez com mulher. - Relembrei.

Miranda nada disse, segurou meu queixo e me puxou para um novo beijo, lento, molhado, quente e intenso. Beijar Miranda estava em primeiro lugar na minha lista de coisas maravilhosas do mundo. O beijo dela me levava ao céu.

Deslizei minha mão pela suas coxas, arranhando com as unhas, mesmo que curtas, senti sua pele arrepiar, parei o beijo para observar.

- Você é tão linda. - Deslizei minhas mãos pela sua barriga.

Miranda estava com a respiração ofegante, ela tocou meu rosto e dessa vez eu quem a beijou. Passiei meus dedos rente ao cós da sua calcinha, Miranda gemeu na minha boca.

- Posso? - Pedi permissão para entrar, sem tirar meus lábios do dela.

- Deve! - Miranda intensificou o beijo e eu enfiei minha mão dentro de sua calcinha.

Ela estava tão melada, tão quente, tão deliciosa que foi impossível eu conter um gemido. Não a penetrei, apenas acariciava com a ponta dos dedos enquanto chupava seu seio.

- Andreah, por favor.

Miranda pedindo por favor? Sorri maliciosa, eu queria aproveitar o máximo possível aquele momento, aquele bloqueio raciocinal onde apenas o desejo sexual comandava.

- Posso? - Pedi com os dedos na sua entrada.

Miranda segurou meu pulso e fez movimentos para que meus dedos entrassem logo dentro dela, sorri e a beijei. Ela mordeu meu lábio quando enfiei os dois dedos bem no fundo.
Sem tirar eles, empurrava ainda mais para dentro, mesmo que não tivesse como entrar. Miranda segurou nos meus ombros e fechou os olhos, sua respiração estava descompassada, suas bochechas vermelhas e sua franja grudada na testa, seus sons eram como harpa em meus ouvidos. Tirei bruscamente meus dedos de dentro dela e enfiei novamente, Miranda gemeu mais alto em surpresa, comecei o vai e vem frenético, os seios de Miranda balançavam de acordo com o movimento que eu fazia entrando e saindo, sua parede quente e molhada apertava meus dedos e eu sentia uma pancada de excitação no meu próprio sexo.

- Posso te chupar? - Minha boca estava salivando por isso.

- Você quer? - Ela questionou cravando sua unha nos meus ombros enquanto eu ainda metia nela.

- Quero.- Confessei ofegante.

Ela me olhou de uma forma que me senti desnuda mais uma vez, claro que estava pelada, mas desnuda no sentido da alma. Beijei com furia seus lábios, tirei minha mão de dentro dela e rapidamente puxei sua calcinha. 
Beijei seus pés, fiz uma trilha até suas coxas e quanto mais eu subia, mais ela se abriu. O cheiro da Miranda era embriagante. Senti novamente meu sexo pulsar quando ela se abriu por completo para mim.
Beijei seu sexo como se fosse uma boca, seu gosto era agridoce. Miranda pareceu tentar abafar um gemido que saiu perante os outros que ela já havia tido.

- Andreah. - Ela choramingou enquanto eu sugava seu clitóris.

Ela arrumou meus cabelos em um rabo de cavalo e ficou segurando enquanto me olhava chupá-la, nos encaramos, passei a língua em toda a extensão da sua intimidade.

- Isso! - Ela proferiu rebolando na minha boca.

Miranda estava quase, não que eu ja tenha visto uma mulher gozar além de mim, mas seu corpo estava mais arrepiado, sua respiração mais ofegante e sua boceta ainda mais melada. Me dediquei a passar a língua em seu clitóris, ela fechou suas pernas com minha cabeça entre elas, seu corpo contraiu para logo depois cair novamente na cama.
Eu tinha feito Miranda gozar.
Me sentei na cama e fiquei assistindo ela com o peito subindo e descendo rápido, de olhos fechados e trêmula. Era a imagem mais linda que eu pudera ter. Miranda era perfeita.

- Isso é tudo! - Ela exclamou ainda de olhos fechados.