Eu não queria ouvir um "isso é tudo!" Não, eu não suportaria novamente ser tratada como um objeto.
Miranda ainda com a cabeça repousada na minha coxa, eu me sentei na mesa fazendo com que ela se aprumasse. Desci minha saia ainda sem falar nada. Abotoei minha blusa.- Me espera apenas responder um e-mail, enquanto isso, reserve o restaurante. - Miranda proferiu arrumando suas roupas. - Providência uma blusa para mim. - Seu tom saiu mais baixo. Envergonhado.
Eu havia destruído a blusa de Miranda. Miranda estava me dando explicação, Miranda queria mesmo jantar comigo? Eu não estava acreditando, apenas balancei a cabeça em concordância ainda incrédula.
Ela virou de costas e seguiu para sua sala, enquanto eu tentei arrumar mesmo que por cima a bagunça que fizemos.
Fui até o closet da Runway peguei uma blusa para Miranda, quando cheguei em sua sala, lá estava ela com óculos no rosto, digitando no laptop, concentrada enquanto sua blusa sem os botões deixava exposto seu sutiã. Aquilo era surrealmente sensual.
Pigariei pedindo licença, eu estava com as bochechas vermelha, estava com medo dela me achar uma desesperada por sexo, mas ela estava tão...- Desculpe, Miranda. - Ela me olhou por sobre os óculos, como quem perguntava pelo quê.
Me aproximei dela sentando em seu colo com ela entre minhas pernas, tive a sensação de ver um leve sorriso em seu rosto. Ela segurou minha bunda e me puxou mais para ela me beijando calorosamente.
Eu precisava sentir seus dedos dentro de mim novamente, eu precisava dos seus lábios na minha pele novamente, eu estava novamente pegando fogo.
- Me fode? - Murmurei em seu ouvido dando beijos estalados.
- Nos arriscamos demais Andrea. - Ela apertou mais uma vez minha bunda e me beijou despudoradamente.
Ela tinha razão, tínhamos cometido uma loucura sem precedentes, o risco era grande principalmente para ela, mas...
- Sei que você é uma pessoa muito ocupada, Miranda, se não quiser...- Engoli a fala ao sentir sua mão apertando meu centro.
Aquilo era tão gostoso, era perigoso, era proibido era instigante.
- Vá marcar o restaurante, saímos daqui 10 minutos. - Então ela me tirou de cima dela, arrumou seus óculos e voltou atenção para o computador.
Confesso que ao mesmo tempo era tudo que eu queria, e também não queria, estava nervosa, estava com medo de prejudicar ela de alguma forma. Na verdade eu só não queria que ela tratasse como abjeto. Acho que estava feliz apenas com isso...
- Casaco, bolsa. - Ela pediu dando um meio sorriso.
Peguei e a segui, assim que entramos no elevador, eu olhei para a câmera, céus! Se não tivesse aquela câmera ali eu estaria nos braços dela.
O trajeto foi todo em silêncio, provavelmente esperaríamos chegar ao restaurante para começar alguma conversa que eu jamais saberia como começar.Claro que o gerente deixou a disposição a melhor mesa para Miranda, afinal, era Miranda, sentamos ainda em silêncio, o metrie nos trouxe o vinho favorito de Miranda, sem ao menos ela, ou eu termos pedido. Mas, tudo bem, era anos ela indo naquele restaurante.
- Andrea! - Ela por fim quebrou o silêncio entre nós. Levou a mão sutilmente ao nariz.
Céus! Eu sabia o que ela estava pensando, e aquilo fez minha entranha pulsar. O meu cheiro ainda estava em seus dedos.
- Deveríamos ter ido ao banheiro, antes. - Ela murmurou e meu rosto tomou um vermelho visível. - Minha vida amorosa sempre foi aquela coisa que eu deixei para segundo, terceiro, até quarto plano Andrea, nunca dei real importância.
- Miranda, sei que você jamais teria algo comigo, nem eu quero força você a algo, eu só não quero ser tratada como uma mercadoria, como uma prostituta.
- Nunca te vi assim Andrea, eu só não sabia...- O garçom trouxe nossos pedidos. - Bem, quando jovem eu tive uma curiosidade como seria deitar com uma mulher, mas com o tempo eu deixei esses pensamentos de lado. Tinha coisas mais importantes para me ocupar, mas você apareceu, a garota gorda com um suéter azul horroroso. - Ela sorriu e eu fiz cara de indignação, apesar que agora concordava que eu realmente me odiava para me vestir daquela forma. - Mas, antes mesmo de você se transformar de certa forma eu já sentia um... digamos que algo que eu não saiba explicar, mas que eu jamais me deixei sentir por ninguém, no começo acreditei que era admiração, você vinha me surpreendendo, a cada vez que eu te desafiava de algo. - Ela revirou os olhos. - Eu odeio divagações e estou fazendo isso. - Você é jovem, linda, inteligente, tem um futuro promissor, pensei que a única forma de ter você era...- Ela olhou para o lado. E eu me senti desconfortável pois sabia o que ela diria. - Eu não sei o que te oferecer, Andrea, eu sou casada, tenho praticamente cinquenta anos, duas filhas, uma vida profissional que você sabe muito bem como é.
- Vou ao banheiro! - Ela me olhou assustada.
- Não precisa fingir que vai ao banheiro para me deixar aqui. - Seu tom foi duro.
- Me acompanhe. - Sussurrei e segui sem ouvir sua resposta.
Ao entrar no banheiro, corri para as cabines para me certificar se havia alguém, não tinha, eu não sabia se ela viria, mas eu precisava que ela viesse. A porta foi aberta, seus olhos estavam desconfiados, e assim que ela entrou encostei ela na parede e a beijei, pegando-a de surpresa.
Travei a porta ainda beijando-a.
- Eu me apaixonei por você no momento que te vi entrando pela primeira vez na Runway. - Murmurei enfiando minha mão por debaixo da sua saia.
- Andrea! Aqui é... - Afastei sua calcinha e enfiei meus dedos com pressa. Eu estava desejando isso de novo desde a Runway.
- Apesar de você não ter falado de uma forma esclarecedora, talvez eu tenha entendido um pouco o que você quis dizer. - Me abaixei levantando sua saia.
Miranda se abriu para mim e eu a chupei ali no banheiro do restaurante, o sabor dela com certeza era a oitava maravilha do mundo, Miranda fazia ruídos mínimos tentando se controlar com seu sexo na minha boca.
Ela veio para mim de forma manhosa, me levantou e me fez sentar na pia aos beijos, seus olhos faíscante me deixava ainda mais louca.- O que eu quis dizer Andrea, é que mesmo não sabendo como levar isso, eu quero você, se você me quiser. - Ela chupou minha boceta e eu tive que morder minha mão para abafar o gemido. - Eu quero te chupar, eu quero teu gosto na minha boca, eu não quero mais ficar sem isso. - Então ela voltou a me chupar e eu me derreti em seus lábios.
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A Proposta
FanfictionMiranda Priestly se ver completamente apaixonada por Andrea Sachs sua assistente júnior e não ver outra maneira de tê-la em sua cama além de uma proposta que deixará Andrea muito surpresa e ofendida.