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Pov Andrea

- Se é por falta de adeus, até logo Miranda. - Falei irônica para ela e sai.

Eu estava me sentindo um lixo, humilhada, quem ela pensava que era, e o que eu era? A verdade é que eu estava com o meu orgulho e ego ferido. Pois por um momento eu não queria ser apenas qualquer uma, como ela estava me tratando, mas eu iria sumir, desaparecer da vida dela sem olhar para trás.

Peguei minhas coisas com pressa, sem me importar nem em desligar o computador e corri para o elevador. Ali senti o impacto de suas mãos segurando meus braços com força.

- Jante comigo, Andrea? - Ela parecia atordoada.

- Me solta. - A empurrei fazendo minhas coisas cairem.

- E-eu não, me desculpa, Andrea. - Ela estava apreensiva se perdendo nas palavras.

Miranda Priestly se perdendo? Miranda pedindo desculpas? Pelo quê  afinal ela estava pedindo desculpas? Por me tratar como uma prostituta, ou por machucar meu braço?
O elevador chegou, mas ela não me deixou entrar.

- Janta comigo? - Ela se aproximou mais uma vez de mim. - Talvez exista algo que a rainha do gelo não seja boa, Andrea, e essa coisa seja sobre lidar com questões sentimentais.

Ela estava cada vez mais próxima, e eu me odiando por entender perfeitamente sobre o que ela estava querendo me falar.
Fechei os olhos quando senti sua mão lentamente indo em minha nuca e forçando minha cabeça em sua direção, ela selou seus lábios com o meus e iniciamos um beijo sôfrego e desesperado. Eu não queria, mas também era tudo o que eu mais queria, mas naquele momento eu ainda estava com raiva, tentei a empurrar e ela me prendeu ainda mais na parede do elevador que já havia perdido.

- Você é uma idiota. - Proferi assim que cessamos o beijo, meus olhos estava ardendo de raiva e pelo choro.

- Eu sou. - Ela me beijou novamente.

E eu que não estava tão resistente, me entreguei assim que ela me beijou com mais urgência e apertou minha cintura.
Cada ação nossa era como um duelo, eu segurei seus cabelos da nuca com força, eu ainda estava com raiva e queria que ela percebesse isso. Mordi seu lábio inferior e ela gemeu em minha boca, me incendiando de vez.

- Eu odeio você. - Proferi rasgando os botões de sua blusa.

Sem cerimônia expus seus seios e os coloquei em minha boca, céus, como estava com saudade daquilo, como eu estava com saudade do seu cheiro, do seu corpo...

- Não estamos nem na minha sala Andrea. - Ela sussurrou beijando minha boca em desespero, entregue aquela loucura.

- Foda-se! - A empurrei em direção a minha mesa.

Quando seu corpo tocou na minha mesa, a fiz se sentar nela, derrubando tudo que ali estava, abri as pernas de Miranda empurrando sua saia para cima sem cessar o beijo por nem um segundo sequer.
Ela me empurrou por um momento e abriu minha blusa, também queria me tocar tanto quanto eu a queria.
Mas eu estava com mais vontade, com certeza eu precisava mais dela do que ela de mim. Não deixei ela comandar. Enquanto ela sugava meus seios com volúpia, eu dedilhei sua entrada, tentando afastar sua calcinha para o lado, assim que ela sentiu o calor dos meus dedos em sua entranha, ela parou gemendo baixinho e sensual.
Enfiei, aquele canal úmido quente e pulsante era o portal para a minha perdição.

- Eu quero isso, Andrea. - Ela proferiu se abrindo ainda mais. - Quero seus dedos, sua boca...- Ela empurrou os quadris de encontro a minha mão.

- Por que você é tão cretina? - Suguei o lóbulo da sua orelha. Depois suguei seu pescoço, clavícula e o vale entre seus seios sem parar de socar forte e fundo.

Miranda mordia o lábio inferior para tentar conter os gemidos. Aquilo era surreal demais, ver Miranda ali em cima da minha mesa gemendo e ofegante, com computador virado, papeis espalhados enquanto ela rebolava em meu dedos e tentava conter os sons que ela emitia estava me enlouquecendo.

Me abaixei, fiz ela deitar na mesa e colocar suas pernas em meus ombros e beijei sua bocete de forma mais indecorosa que um beijo já foi dado. Miranda não conseguiu contar o gemido e rebolou na minha boca enquanto eu a lambia, chupava e me deleitava de seu mel.

- Eu só sinto isso com você, Andrea. - Ela apertou meus cabelos. Sua respiração estava ofegante, sua fala saiu entrecortada, sua pele estava vermelha e quente.

- As outras putas que você pagava não te fazia gozar? - Tive que interromper o que estava fazendo para sanar minha dúvida.

Ou ira por saber que outra boca a chupava, por recordar que ela queria me tratar apenas como mais uma das muitas que ela provavelmente já teve.

- Não teve outras, só você me chupou, só você colocou a boca aí, os homens que eu já deitei, eu nunca dei...- Ela apertou minha cabeça entre suas pernas e veio na minha boca.

Não tive muito tempo para fazer algo, assim que Miranda afrouxou as pernas, ela se levantou e escorregou da mesa até mim, me beijando com paixão, apalpando meu seio enquanto com a outra mão ela suspendia minha saia.

Eu estava ridiculamente melada, ela suspirou quando sentiu. Miranda me levantou junto com ela e colocou em cima da mesa de Emily, tirou minha calcinha e com selvageria sugou minha boceta me fazendo gemer seu nome.

Sempre seria algo surreal demais para mim, ver Miranda assim, entre minhas pernas, me chupando, tendo a boca, o nariz, o queixo, o rosto melado pelo meu néctar. Ela chupava com tanto gosto, parecia saborear tão bem que eu me desmanchei me esfregando freneticamente nela.

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