Capítulo 25 Uma viagem de elevador inesquecível

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Finalmente todas as danças tinham sido leiloadas, mas ainda faltava os vencedores terem as suas danças. Foram todos para uma sala grande, que tinha uma orquestra de musica enorme.

-Vencedores podem vir buscar os vossos prémio – disse o apresentador.

"Que rude que ele era", pensou Rafaela enquanto esperava que Pedro viesse ter com ela, mas ele não o fez, em vez dele veio David sorrindo.

-Tiveste saudades? – perguntou ele beijando-a.

-Não percebo – disse ela confusa – Tu perdeste. Não podes fazer batota.

-Eu não faço batota, eu ganhei de forma justa – disse David sorrindo e amarando nela para começar a dançar.

-Não, mas eu vi-te perder – disse ela, pousando as mão nos seus ombros.

-Eu não perdi, tive que sair da sala para tratar de um invasores de festas. Mas eu era ambos os lados.

-O que?

-Sim, eu pedi ao Pedro para leiloar contra mim, para subir o preço e angariar mais dinheiro, mas eu ia ganhar de qualquer forma, foi por isso que sai da sala quando me disseram que tínhamos um problema.

-Esta tudo bem?

-Sim, agora esta – disse ele e começaram a dançar ao som de uma linda melodia.

-Porque pagaste tanto se podias danar comigo sempre que queres? – perguntou ela, olhando nos seus olhos.

-Porque tu és minha – respondeu ele – E não ia deixar ninguém tocar em ti. Principalmente com esse vestido.

-Tu tens problemas – disse ela rindo – Quem é que te partiu?

-Quem me partiu? – perguntou ele rindo.

-Sim, o coração – tentou novamente ela – No outro dia, perguntaste-me a razão de ter estas barreiras a minha volta, disse-te a razão de ter um coração partido. Mas tu também tens, alguém te magoou o suficiente, porque não tens a certeza se mereces ser feliz e estas sempre a duvidar se vou te deixar. Nunca achas que és o suficientemente bom para mim e és um pouco inseguro. Por isso, quem é que te partiu o coração?

-Ninguém – respondeu ele, desviando o seu olhar do dela – Eu já nasci fodido e não tenho reparo.

Ficaram o resto da dança sem dizer uma única palavra, mas Rafaela não ia desistir tão facilmente.

-E se responderes a minha pergunta sem desviar o olhar dos meus olhos? – perguntou ela, quando tinham parado de dança para irem buscar bebidas.

-O que estas a falar? – perguntou ele.

-Quando me respondeste a pouco, não me olhaste nos olhos isso era porque estavas a mentir ou porque não me estavas a dizer a verdade completa – disse ela zangada.

-Não te estava a mentir – disse ele aproximando-se dela e amarrando-a pela cintura, olhou bem no fundo dos seus olhos – Eu simplesmente não te consigo mentir.

David beijou-a de forma selvagem e envolveu a sua língua na dela, a sua mão foi caindo da sua cara para o seu peito, que estava muito exposto devido ao vestido. Estava quase a perder a calma com todos aquelas pessoas. Tentou se acalmar, mas de repente olhou para o fundo da sala e viu a sua mãe a falar com uma mulher muito atraente, um pouco mais nova do que a sua mãe talvez. A mulher era alta e tinha o cabelo pintado de vermelho, os seus olhos eram castanhos e usava uma mascara vermelha, o seu vestido era vermelho e mostrava as suas belas curvas e o seu enorme peito, tinha umas unhas vermelhas enorme e andava com um ar de superioridade. Quando David viu que as duas estavam a conversas e a rir a sua cara mudou e o seu punho fechou, parecia zangado pronto a desfazer a mulher com que a sua mãe estava a conversar.

- Não sei o que ela esta aqui a fazer – disse ele, dando-lhe a mão - Vamos embora.

-Isso não é rude? – perguntou ela – Não podes ir embora mais cedo da festa tu organizaste.

-Eu posso fazer o que quero, é a minha festa e de qualquer forma quase nunca venho, por isso as pessoas não vão levar a mal se for embora mais cedo – disse ele arrastando-a em direção do elevador – Ou preferes que te possua aqui mesmo?

Rafaela revirou os olhos e deixou-se ir, entraram no elevador e ficaram feliz por estarem sozinhos, as portas fecharam e David carregou no botão do stop do elevador.

-Assim não chegamos a casa – disse ele pegando nela ao colo – Preciso de um bocado de ti para não desfazer a parede deste elevador.

David beijou-a violentamente contra a parede do elevador e foi descendo para o seu pescoço, enquanto as suas mãos subiam nas suas pernas em direção as suas coxas. Rafaela percebeu que David precisava dela e por isso ele pôs-la no chão e ela beijou o seu pescoço, enquanto com uma mão lhe cravava as unhas bem fundo nas costas a outra desapertava a sua camisa. Depois de despertar todos os botões, Rafaela acariciou o sei peito musculado e foi descendo a mão em direção do seu membro. Rafaela desapertou o seu cinto e beijando-lhe o pescoço, ao mesmo tempo a sua mão entrou pelos seus bóxeres e parou sobre o seu membro que crescia de excitação, o simples toque nele e David atingiu o orgasmo.

-És uma musa sedutora, querido – disse ele beijando-a – Afinal gostas destes jogos tanto como eu.

David apertou a sua camisola e o seu cinto, enquanto que Rafaela arranjava o seu vestido, em seguida David apertou o botão de stop e o elevador continuou a andar. Parou no andar seguinte e entraram um monte de pessoas, o que fez que os dois tiverem de se chegar para o fundo. Rafaela ficou em frente de David e este passou a sua mão gelada pelas suas costas nuas lentamente, o que lhe arrepiou o corpo todo.

-Gostei de saber que usaste o meu presente – disse ele sussurrando ao seu ouvido – E não te preocupes, que em casa é a tua vez – disse ele chegando-se mas para ela, o suficiente para esta o sentir, a ele e ao seu membro a crescer novamente de desejo.

Rafaela quase desmaiou de desejo, mas por muito que o desejasse, a vontade de saber a verdade e de saber a que é que ele estava a fugir, essa vontade era maior.


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