Capítulo 18 Uma noite estrelada

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Depois do filme acabar, Rafaela achou que iam para casa, mas David deu-lhe uma venda e disse-lhe que ainda faltava uma surpresa, mas que ela tinha de confiar nele e pôr aquela venda, para a surpresa ser ainda melhor. Rafael não percebeu onde podiam ir, visto que já eram duas da manhã, mas decidiu que ia se deixar levar, visto que até agora cada surpresa tinha sido uma melhor do que a outra.

Meia hora depois, tinham chegado ao lugar onde se encontrava a surpresa, Rafaela saiu do carro apoiada em David e deram alguns passos até entrar no que ela acha que era um elevador. Depois andaram mais um pouco e Rafaela ouvi David abriu uma porta, mais uns passos depois e pararam.

-Por muito que me agrade ter-te vendada, já podes tirar a venda – disse ele uns minutos depois.

Rafaela tirou a venda e qual foi o seu espanto quando viu um lindo piquenique montado no chão daquela sala. Ela olhou mais a volta, estava numa grande sala com um microscópio no meio. No meio da sala estavam duas toalhas, uma vazia para eles, achava, e outro com alguma comida e bebida. David carregou num dos botões, que estavam perto da porta da sala, e o teto da sala abriu, deixando uma vista sobre o imenso céu estrelado. Estariam num observatório?

-Gostaste? – perguntou ele, uns minutos depois, para lhe dar tempo de ver tudo que tinha a volta.

-Adorei. Como sabes que adoro ver as estrelas?

-Eu vi-te crescer, lembraste?

-Sim, mas não sabia que tinhas prestado atenção.

-Mais do que tu achas.

Os dois ficaram naquele ninho perfeito de amor um bom bocado, deitados a ver as estrelas e a comer. Uns minutos depois, David pegou numa caixa vermelha, que estava na toalha com a comida.

-Uma maneira perfeita de acabar um encontro perfeito – disse ele passando-lhe o seu presente.

Rafaela abriu a caixa e quase chorou de felicidade, quando viu que dentro tinha um pequeno colar em forma de coração, dentro do coração tinha a imagem de um cadeado fechado.

-Para o coração mais bem protegido que conheço – disse ele beijando-a

-Obrigada – agradeceu ela.

David colocou-se em cima dela, que estava deitada no chão, e começou a beija-la com paixão. As suas línguas envolveram-se com um desejo enorme e as mãos de David iam subindo cada vez mais pelas suas pernas por dentro do seu vestido. David conseguiu desapertar o fecho do seu vestido e baixou-o de forma a revelar a sua parte de cima rendada branca, deixou o vestido na sua barriga e beijou os seus seios.

-É este o meu castigo? – disse ela com desejo.

-Podemos arranjar um se quiseres – David sorriu com o seu comentário e de repente teve uma ideia malvada – Confias em mim? – perguntou levantando-se, indo buscar a venda que tinha usado anteriormente para lhe tapar os olhos.

-Acho que sim – disse ela engolindo em seco, David voltou para cima dela e não parecia confiante com a sua resposta – Sim – disse por fim, tinha medo de o admitir mas sim confiava nele com a sua vida.

David tapou os seus olhos com a venda.

-Não saias dai – disse ele voltando-se a levantar.

-Não vou a lado nenhum – respondeu ela com entusiamo.

David voltou a pôr-se em cima dela.

-Abre a boca – disse ele depois de a beijar suavemente.

Ela hesitou mas fê-lo. David deu-lhe a comer algumas uvas que tinha trazido para comer. O sumo das uvas escorregou pela sua boca, quando ela mordeu uma e David lambeu o sumo, beijando-a suavemente. Fez isso mais umas duas vezes e cada vez que a beijava para limpar o sumo, Rafaela ardia mais de desejo e de vontade de o ter.

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