Acordo e estou em um hospital, eu sinto um ódio tão forte dentro do meu peito. Eu tinha falhado mais uma vez, essa era a quarta vez que lutava contra minha sobrevivência. O mundo gostava de me humilhar, gostava de me ver sofrendo. Eu estava tão cansada mas sabia que querendo ou não seria executada e não teria como sobreviver a mais esse golpe. Sobreviver a um suicio é a pior das sensações quando o corpo pede uma trégua. Quando a alma não aguenta mais tanto sofrimento. Eu estava exausta e estava sentimental eu estava vulnerável. Olho para o lado e vejo meu pai junto à sua esposa e Ary.
_Como você está? - Falou Ary vindo desesperada ao meu encontro.
_ Eu quero sair desse lugar, eu vou surtar, por favor me ajuda. - Falei baixinho.
_Calma irmãzinha. Vamos providenciar tudo para sua saida.
Eu começo a suar, a rebater minha cabeça no metal da cama, eu gritava como se alguém tivesse realmente me matando. Minha visão estava turva, meu coração acelerado, eu estava em uma das crises mais fortes da minha vida. Eu arranhava os meus braços puxava meus cabelos e gritava socorro. Eu não aguentava mais ficar naquele hospital, sem dúvidas aquele ambiente era meu ponto fraco. Coloco uma almofada no rosto com objetivo de me sufocar.
_O que está acontecendo aqui ? - Entrou os médicos e enfermeiros correndo para verificar se eu estava bem.
_ Martina é a doutora Meliá, está me ouvindo? Vamos ter que sedar ela está muito agitada. - Falou olhando para meus familiares.
_Não toquem em mim, não toquem em mim. - Gritava eu como se já não aguentasse mais.
_ O que você está sentindo ?
_ Eu tenho Nosocomefobia, Iatrofobia e Aicmofobia, por favor fiquem longe, eu só não tô conseguindo controlar meus pensamentos, eu to em crise, não vai ser sedada que vocês vão me ajudar, por favor assinem minha alta, eu estou bem. - Falei sentindo falta de ar e me esforçando para não surtar enquanto falo.
_Tudo bem, respira e inspira. Vou ver o que posso fazer, vou providenciar um pisocologo. Falou saindo.
_Eu preciso de ar, eu vou morrer sufocada. - Falo tirando a máscara de oxigênio, estava com um soro na veia, eu mesmo retiro todos os acessos . Pego algumas coisa minhas e saio correndo. Estar no lado de fora do hospital me trazia um sentimento de alívio, o hospital me sufocava me fazia agir como uma louca. Sentei nas escadas que ali tinha e voltei a meu estado normal.
Fiquei ali por alguns longos minutos até Ary me enontrar.
_ Você tem que entrar, esta com ferimentos serios. Olha seu braços, você tentou se matar irmãzinha, você precisa de ajuda.
_ Eu tô bem. - Falei pensando nas cartas que havia feito. Me senti uma completa idiota por ter feito tudo aquilo. Se eu pudesse voltar ao passado não teria feito aqueles texto. Mas não ia fazer diferença, eu estou destinada a morrer mesmo.
_ Assinei sua alta, sei que não vai voltar para o hospital mesmo, vem vamos para casa. - Falou meu pai indo para o carro.
Ele estava com um semblante sério como se alguma coisa tivesse atormentado seus pensamentos, como se alguma coisa não estivesse saindo como o esperado. Fico preocupada, pois tinha real certeza que seria alguma coisa relacionada a mim.
_ Qual vai ser o dia que terei que ir para casa do Liam ser executada ? - Falei seca e objetiva.
_Você não vai ser mais executada minha filha. - Falou olhando para o trânsito já que estava dirigindo.
_ Como assim ? Ele desistiu desse plano ridículo e incoerente?
_Sim, ele não quer mais te matar!
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50 TONS DE HUMILHAÇÃO
RomanceMartina Fuller esse é nome da menina que herdou o próprio caos. Seu nome significa deusa da guerra, que faz um eufemismo em relação a sua vida. " O que adianta nascer no meio do luxo mas sem amor ? " _ Qual é seu nome garotinha ? Quem é essa mulher...