• Capítulo 9 -

1.1K 62 5
                                    

_ Olá Sr Liam, tem alguns investidores tentando entrar em contato. A janta já está feita e a Luara ligou para o senhor uma dez vezes.

_Obrigada Glória! O que seria da minha vida sem você?

_ Meu filho, vai comer deve estar cansado.

_ Estou exausto, vou tomar um banho e ir jantar. Manda colocar a mesa daqui duas horas. Tempo suficiente para um banho.

_ Sim senhor mas e a menina ? O que faço com ela?

_ Pode levar ela até o cativeiro por favor. - Falou rindo.

_Tudo bem, vem menina.

A expressão de assustada estava evidente em minha cara, nunca tinha frequentado um cativeiro nem de brincadeira. Imaginava um lugar abandonado, com um espaço minúsculo sem direito a absolutamente nada. Eu realmente estava iniciando a minha vidinha de merda. O desespero começa a surgir dentro do meu peito, senti saudade do aconchego do meu quarto, com as coisinhas que eu gosto. Sigo a senhora até o tal lugar. Subimos as escadas passamos por uma linda sala de tv junto com vídeo games, fomos para um corredor enorme aonde tinha seis portas que provavelmente eram quartos. Ela abriu uma dessas portas e eu já entrei com curiosidade de saber como que era o ambiente. Era um lindo quarto, todo branquinho com uma grande cama de casal, um tapete fofinho no chão, uma enorme sacada com uma balança de teto, um banheiro lindo e cheio de mimos e um closet que sem dúvidas não tinha nada que usaria. Aquele ambiente estava longe de ser um cativeiro, parecia mais um quarto de hotel cinco estrelas, bem acolhedor e aconchegante.

Após a senhora sair a primeira coisa que faço é ligar para Ary e avisa-lá que já tinha chegado na casa do Demo e que estava tudo bem. Que estava em um lindo quarto e que estava aliviada por não ter que ficar em um cativeiro, atualizei as informações sobre mim e após isso fui arrumar minhas coisas para deixar o quarto mais a minha cara.

Coloquei minhas roupas pretas naquele closet todo branco me causava alívio, era tudo tão branco que as minhas coisas viravam pontinhos naquele quarto. Coloquei algumas das minhas folhinhas nos criados mudos, alguns desenhos nas paredes [...] Organizei alguns livros em uma bancada, algumas coisas de higienes como toalha no banheiro e fui organizando tudo, pretendia passar o tempo todo no quarto então deixei tudo bem acessível.

Quando já era por volta das (14:00) decido não sair do quarto nem para procurar comida apenas coloco um pijama que havia comprado a um bom tempo. Deito na cama com um livro e com fones, pois amo ler ouvindo alguma música baixinho de fundo. Enquanto me perdia na minha leirura a porta é aberta.

_ O Sr Castilho está chamando a senhorita para almoçar.

_ Eu não estou afim de almoçar, eu normalmente não faço refeição alguma, só como coisinhas durante o dia. Grata. - Falei sem nem olhar para senhora.

_ Reformulando a pergunta, o Sr Castilho está mandando você descer para almoçar. Eu gostei de você quando lhe vi entrando pela primeira vez, você parece minha neta. Não precisamos ter um relacionamento hostil comigo senhorita Fuller.

_ Me perdoa, eu estou sentindo tanta coisa sabe ? Estar em uma casa em que não conheço ninguém é assustador para mim, ser separada de pessoas importantes dói muito. Peço a compreensão, pois sou uma pessoa difícil e que carrego muito mais do que pareço.

_ Eu sei que você é uma menina boa, eu reconheço pessoas boas de longe.- Falou sorrindo.

_ Obrigada! Eu tento ser a melhor versão de mim, mas nem sempre isso acontece.

_ Vamos ? Ele odeia esperar.

_ Eu tô com muito medo. - Falo com lágrimas nos olhos. _ Ele matou a minha mãe na minha frente, no meu quarto. É muito difícil pra mim, ninguém sabe qual é a sensação de se sentar com o assassino da sua mãe. Eu não sei se aguento, pois eu tenho que sentar ao lado do homem que já tentou me matar duas vezes, pois a minha mãe se jogou na frente na bala que era para ser minha. E a segunda foi agora, mas eu tentei um suicídio só para isso não acontecer e no fim vim parar aqui. Em dias sombrios eu preferia morrer do que está aqui agora, eu estou sendo muito forte acredite.

_Eu não sei o que falar para você, eu amo meu menino, eu estive com ele todos os processos da vida dele , sou como uma mãe, eu fui a mãe que ele não teve presente como ele gostaria. Sei que ele faz essas coisas para que as pessoas sintam um pouco o que ele já sentiu, não defendo atitudes como essas, não irei pedir sua compreensão pela história dele. Mas eu vou falar uma coisa para você, ele não é o mostro que ele tenta se parecer, faça o que ele mandar que você não terá problema.

_Obrigada senhora!!!

_ Apenas Glória.

_Tudo bem, obrigada Glória. - Falei me levantando e acompanhado a mesma.

Chegando na sala de jantar me deparo com aquele visão que quebrava lentamente o meu coração em pequenos pedaços para ser mais doloroso. Olhar para aqueles olhos azuis me faziam sentir coisas inacreditáveis. Me faziam lembrar das palavras de Bety para descrever o tal.

_ Vai ficar aí em pé? Ou vai sentar e comer ?

_ Eu não estou com fome, posso voltar para meu quarto Liam ?

_Não você não pode voltar para o quarto sua ordinária. Outra coisa para você é Senhor, você não é digna para pronunciar meu nome.

_Claro Senhor. - Falei irônica.

_Eu odeio ironia senhorita Fuller, não brinque comigo, eu nunca estou para brincadeira.

_Tá, eu não ligo se você gosta de brincar ou não. Sua vida não me interessa nem um pouco. - Falo começando a almoçar.

Ele se levanta e em passos firmes e fortes, vem à meu encontro. Seus olhos me dão um arrepio ruim, ele me pega pelos braços deixando marcações em meu corpo só com aquele simples toque. Solta uma respiração cansada, senta no sofá e me deita com a bunda para cima. Fecho os olhos sem nem imaginar o que aquele homem iria fazer comigo. Abaixa a parte de baixo do pijama me deixando extrmenate desconfortável. Ele estava tendo  toda visão dos meus glúteos. Começa a dar tapas de repressão.

_Você está  apanhando pois foi uma menina má. - Ele ficava repetindo.

Após uns vinte tapas minha bunda ela já  estava vermelha e ardendo, a cada tapa a dor vinha multiplicada ou até triplicado. Conseguia sentir meu coração acelerado, eu me segurava para não gritar nem chorar. Chega um momento que ele para com as palmadas, quando minha respiração se tranquiliza ele começa de novo, me pegando de surpresa. A dor vem maior pois foi desprevenida.

_Eu não aguento mais, você já me deu 40 tapas. - Fala não aguentando mais.

_Vai apanhar mais agora que falou, você só fala se eu mandar, só me olha nos olhos se eu mandar, todas as suas frases eu quero que me trate como seu dono, você agora não passa de um objeto, você não é a senhora Fuller, a partir de hoje você só atende pelo nome Samy. Nunca você poderá me beijar e nem encostar em mim. O seu querer não é importante, tudo  que fizer precisa ter a minha autorização. Eu não gosto de roupas escuras para ficar em casa, só use roupas brancas e as que eu coloquei para você.  Eu sou seu dono agora, isso significa que se eu falar para você comer comida do chão você vai comer, sempre que desobedecer minhas ordens será punida. Sua palavra de segurança é "branco". Sempre que algumas coisa tiver acontecendo que você não aguenta mais fale essa palavra. Eu saberei se é verdade ou mentira. Você não está autorizada a falar com ninguém, apenas comigo após pedir permissão. Lembre-se sempre, minha vontade e desejos são sua prioridade agora. Você está sujeita a tudo comigo. Eu sou seu dominador Demo e você é minha submissa Samy. Entendeu ? Me responda sua incompetente.

_Eu tenho autorização para falar senhor Castilho ?- Falei com um tom de deboche.

_Você não me desafia menina, eu posso te matar quando e onde eu quiser.

_Eu não tenho medo da morte. Você estaria fazendo um favor pra mim.

_ Você vai sofrer muito, eu prometo. - Falou sorrindo. _Agora vá para seu quarto.

50 TONS DE HUMILHAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora