Capítulo 26

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PDV. Menor

Tava na boca tentando pensar em uma solução pra todos os meus problemas quando Gil entra.

- Boa noite - balança a cabeça.

Eu não sei o que meu pai queria de mim ou o que todo mundo quer de mim, mais fica cada vez mais difícil ser tudo que eles esperam.

- Eu sinto muito Menor - tá aí um coisa que eu não escuro sempre.

- Por que dá desculpa?- olho pra ele tirando a cabeça da papelada dos roubos e das armas.

- Você é mulher suficiente pra comandar o morro sozinha não precisa de um grilo falante e muito menos de mim pra isso - ele demorou todo esse tempo pra ver isso?

- Tá tudo bem - não dá mais pra ser o tipo de passoa que senta e resolve os problemas.

Ou fingi que eles não aconteceram ou ele vai ter corroer até matar você, eu sou nova demais pra morrer então ignoro.

- Responsabilidade demais pra uma menina como você - quando acho que tá melhorando....

- Eu era uma menina quando você decidiu fugir do que sentia - não fui eu que pique minha mula na primeira oportunidade. - Sou uma mulher Gil desde sempre - ele começa a passar a mão no cabelo um claro sinal de nervosismo.

- O que você quer que eu fizesse? Me diz Menor? Você tinha 14 anos - tanto manter a calma.

- Não estava pedindo pra transar comigo Gil - me levanto da cadeira e cruzo meus braços na mesa. - Eu queria que ficasse por mim - será que ele é tão burro assim?- Você foi a primeira pessoa em quem eu confiei, a primeira que achei que não iria me abandonar quando tivesse chance e advinha o que você fez?- antes mesmo de confiar nos meu país Gil já tinha toda a minha confiança.

Eu sabia que podia confiar nele e mesmo sabendo que não deveria sentir coisas por ela eu senti.

- Eu fui embora assim que eu pude - respiro fundo várias vezes.

- Foram oito anos longe de você, treinando, estudando e mostrando que eu posso ser tão boa quanto ele é - eu queria merecer estar aqui e não ganhar de bandeja - Você fazia parte do acordo com meu pai - eu teria aceitado de qualquer jeito - Mais não me venha depois de oito anos achando que tem toda essa intimidade porque não tem - se dependesse de mim Gil não respirava perto de mim.

- Eu sinto muito Míriam - ele caminha na minha direção.

- Não me chama de Míriam - só Cléo e Cruel usam quando estão com raiva por una coisa que com toda certeza era melhor eu nem ter pensado.

- Menor pegou mesmo em?- prendo a respiração assim que ele fala. - Eu pensei que voce iria escolha outro nome - agora pensar no que é importante como evita os alarmes da loja ninguém pensa.

Até parece que outro nome iria pegar depois que Cruel decidi me chamar de Menor

- Eu me lembro que quando você foi pega estava um dia cinza - ele passa a mão no meu rosto. - Até você aparecer toda suja e fedorento - sem querer abro um sorriso. - Esquece esse lance de uma noite não repete a mesma coisa que sua mãe - mordo a boca - Vem ser minha - como é a história?

Antes que eu pensei em uma boa resposta Gil me beija no começo foi delicado e ele fazia questão de explorar a minha boca mais isso não durou muito tempo.

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