Capítulo 88

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PDV. Menor

Dois dias depois daquela conversa desagradável tive alta do hospital tinha feitos vários tipos de planos pra tudo que eu iria resolver quando voltasse pro morro.

O principalmente como mataria Morte de um jeito bem longo e torturante.

O principal deles é ver o túmulo de Tico e ter uma conversa longa com Caramelo, queria muito poder ter bloqueado tudo que aconteceu naquele dia mais agora tenho certeza que vou ser perseguida e culpada pela morte dele pelo resto da minha vida.

Está.os quites agora.

E tinha até planejando uma agradecimento pra todos que participaram da ação pra me salvar mais tudo foi pro água à baixa quando fui trazida pra casa do delegado.

- Eu tô bem - era isso que eu dizia todas s vezes mais ele sempre tem a mesma resposta.

- Sua mãe não acha isso - nego com a cabeça.

- Ela é mãe Xavier o que você acha?- coloco as mãos na cintura. - Sou traficante pra minha mãe eu nunca vou estar bem - essa era uma mentira das grandes. - Pelo menos não do jeito certo-  volto a me sentar porque no fundo eu sabia que não ia dar em nada.

Minha mãe não se incômoda e não tem como fazer isso agora esse é o negócio da família e sempre foi, mais pra ela nunca foi bom voltar tão rápido depois de um pequeno acidente.

- E não pensei nisso como um pequeno acidente Menor -  me levanto do sofá - Você quase morreu - mais não morri tô aqui não tô?

Xavier saber meu vulgo não me incômoda e muitos menos saber quem é meu pai tudo bem que no fundo bem lá no fundo fiquei com medo que ele fosse denúncia e tudo mais.

Se ele soubesse que foi eu que "tentei" matar ele e não Bicudo tenho certeza que a história seria outra.

Mais o que os olhos não vêem o coração não sente.

O importante é seguir o baile.

- Eu tenho um morro pra comandar Xavier?- mesmo ficando todo esse tempo aqui nunca tivemos uma conversa do tipo.

"Olha eu gosto de você e quero ficar com você".

Acho que nem precisa mesmo sabendo que ele me ajudou dessa vez mais tenho certeza que talvez ele não me ajudaria de novo.

- Qual foi a sensação de ajudar o lado errado da lei?- abro um sorriso.

- Eu ajudei você por que eu gosto de você e não pensei que eu nunca fiz isso não se esqueça que sou mais velho - ele pisca o olho pra mim.

- Quer dizer que o senhor certinho não é certinho?- pergunto pra ele abrindo um sorriso. - Que coisa feia Xavier - nego com a cabeça.

- Olha sei que você tá pronta pra outra - faço o sinal da cruz assim que ele termina de falar até bato na madeira.

- Tá amarrado em nome de Jesus - ele abre um sorriso.

- Mais só fica aqui até seu braço melhorar - mordo a boca.

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