PDV. Menor
Dois dias depois daquela conversa desagradável tive alta do hospital tinha feitos vários tipos de planos pra tudo que eu iria resolver quando voltasse pro morro.
O principalmente como mataria Morte de um jeito bem longo e torturante.
O principal deles é ver o túmulo de Tico e ter uma conversa longa com Caramelo, queria muito poder ter bloqueado tudo que aconteceu naquele dia mais agora tenho certeza que vou ser perseguida e culpada pela morte dele pelo resto da minha vida.
Está.os quites agora.
E tinha até planejando uma agradecimento pra todos que participaram da ação pra me salvar mais tudo foi pro água à baixa quando fui trazida pra casa do delegado.
- Eu tô bem - era isso que eu dizia todas s vezes mais ele sempre tem a mesma resposta.
- Sua mãe não acha isso - nego com a cabeça.
- Ela é mãe Xavier o que você acha?- coloco as mãos na cintura. - Sou traficante pra minha mãe eu nunca vou estar bem - essa era uma mentira das grandes. - Pelo menos não do jeito certo- volto a me sentar porque no fundo eu sabia que não ia dar em nada.
Minha mãe não se incômoda e não tem como fazer isso agora esse é o negócio da família e sempre foi, mais pra ela nunca foi bom voltar tão rápido depois de um pequeno acidente.
- E não pensei nisso como um pequeno acidente Menor - me levanto do sofá - Você quase morreu - mais não morri tô aqui não tô?
Xavier saber meu vulgo não me incômoda e muitos menos saber quem é meu pai tudo bem que no fundo bem lá no fundo fiquei com medo que ele fosse denúncia e tudo mais.
Se ele soubesse que foi eu que "tentei" matar ele e não Bicudo tenho certeza que a história seria outra.
Mais o que os olhos não vêem o coração não sente.
O importante é seguir o baile.
- Eu tenho um morro pra comandar Xavier?- mesmo ficando todo esse tempo aqui nunca tivemos uma conversa do tipo.
"Olha eu gosto de você e quero ficar com você".
Acho que nem precisa mesmo sabendo que ele me ajudou dessa vez mais tenho certeza que talvez ele não me ajudaria de novo.
- Qual foi a sensação de ajudar o lado errado da lei?- abro um sorriso.
- Eu ajudei você por que eu gosto de você e não pensei que eu nunca fiz isso não se esqueça que sou mais velho - ele pisca o olho pra mim.
- Quer dizer que o senhor certinho não é certinho?- pergunto pra ele abrindo um sorriso. - Que coisa feia Xavier - nego com a cabeça.
- Olha sei que você tá pronta pra outra - faço o sinal da cruz assim que ele termina de falar até bato na madeira.
- Tá amarrado em nome de Jesus - ele abre um sorriso.
- Mais só fica aqui até seu braço melhorar - mordo a boca.
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Novela JuvenilForam 8 anos pra consegui chegar aonde eu estou hoje, passei por todos os cargos possível de fogueteiro, vapor e até aviãozinho. Meu pai não alívio pra mim quando eu decide entrar pro tráfico com apenas 16 anos, mesmo sendo filha do chefe eu não tiv...