Capítulo 63🎉Maratona de 1K de seguidores🎉

536 50 3
                                    

PDV. Menor

Tomei banho me arrumei e desce pelo morro até chegar ao bar do Seu Jorge o pagode já rolava solto e já tinha vários carros estacionados em volta do bar.

Tinha gente aqui que vinha tão bem arrumado que nem parecia que ia pra um barzinho comer tiragosto de salame fluminense.

- Por que tá com essa cara?- me assusto com a voz de Gil.

- Vai me matar Gil?- ele beija o meu pescoço.

- De tesão - nego com a cabeça.

- Minha mãe recebeu uma ligação da Dona Cláudia - ele olha pra mim.

- O que a mãe dela quer dessa vez?- dou de ombros.

- Ela só disse que quer ver ela - ele balança a cabeça.

- Quer que eu vá com vocês?- nego com a cabeça.

- Você precisa cuidar do morro enquanto eu estou fora. - ele passa as mãos nas minha costas. - A festa tá o fluxo - ele nega com a cabeça.

- Você deveria ter me ajudado a ganhar sabia?- faço uma careta.

- Por que eu deixaria você ganhar?- cruzo os braços.

- Por que sou o sou muito gostoso - ele pisca o olho pra mim.

- Tá se achando em Gil você não é esse pavão todo não - na verdade ele é sim.

Gil sempre fez o perfil playboy de zona leste que tava no morro pra provar pro papai que sabia se virar no mundo sozinho.

Ele sempre foi bonito desde que eu vi ele pela primeira vez e admito muita coisa mudou, o corpo dele tinha mais músculos e agora ele deixar barba e bigode isso deixava ele mais velho é bonito.

- Fica desvalorizando a mercadoria não Menor - nego com a cabeça rindo.

Entramos no bar e nos sentamos em uma mesa que já tava ocupada por Caramelo, Tico, FM e outros vapores só tinha mais dois lugar vago pra nós dois.

Ficamos no bar por boa parte do dia bebemos dançamos e até almoçamos ali até que eu vi uma figura que no meu álbum tá mais que repetida.

Eu não gosto de falar mais de suas vezes, mais com Chico marido de Fernanda eu já falei mais e mil vezes.

- Volto já - falo pra Gil que me olha sem entender.

- Vai onde?- ele segura meu pulso.

- Ela vai dar uma prensa no Seu Chico - Tico fala enchendo o copo.

- Dona Fernanda foi lá na sua casa também?- Caramelo pergunta.

- Ela me encontro no meio da rua - falo me soltando de Gil.

Caminho pelo meio das pessoas tentando pegar ele antes que ele entre dentro do beco e suma.

- Pensa que vai aonde velho caceteiro?- pergunto de braços cruzados.

- Oi chefe - respeito é assim que eu gosto.

- Vou te dar um mês pra você arruma um lugar pra morar e sumir do meu morro. - ele fica de frente pra mim e parece surpreso.

- Por que? Eu não diz nada?- sério isso?

- Espancar dona Fernanda agora virou nada? Por que não tentar vir em cima de mim como faz com ela?- seu rosto fica vermelho - Só tem força pra uma senhora que você tem mais medo de você do que da morte?- ele fica em silêncio.

- O que aquela vagabunda foi dizer a você?- assim que ele termina de falar dava pra ver que não tava arrependido.

- Tem 15 dias e se falar mais alguma coisa eu mato você aqui e agora assim eu vou ter a certeza que ninguém vai passar pelo o que ela passou e reze Chico pra eu não ouvir seu nome de novo ou vou atrás de você - ele balança a cabeça várias vezes. - Estamos entendidos?- ele repita findo varais vezes.

- Sim senhora - ele volta a caminhar pelo beco.

Fico olhando ele ir embora pra ter a certeza que ele prestou mesmo atenção depois que ela some da minha frente volto a caminhar pelo avenida recebendo os comprimentos de todas da festa.

Mais quando volto pra nossa mesa vejo um monte de meninas em volta da mesa e não sei se vocês sabem que vagabundo não vale um conto.

Então todos estavam com uma menina no colo em altos amassos e tinha uma menina loira de farmácia sentada no meu lugar com as mãozinhas agarradas em Gil como se fosse a última água oxigenada da farmácia.

Isso mesmo com as patinhas dela em Gil e sentada na minha cadeira, respiro fundo e abro um sorriso.

Era só o que eu precisava pra completar o meu dia.

Me aproximo em silêncio e não é como se ele fosse perceber a minha chegada já que a conversa estava bem interessante pelo menos a de Gil estava já que em não reparou a minha chegada.

Coloco as minhas mãos no ombro da menina e aperto foi nesse momento que pareceu que todo mundo da festa sabia que eu estava ali até o som tinha parado.

- Menor eu... - não vamos trás e chata pro meu lado alguém troca o disco.

- Minha conversa não é com você - falo sem olhar pra Gil.

Me abaixo deixando minha boca na altura do seus ouvidos a menina está fria e tremia mais que vara verde ou vagabundo quando roda e vai preso.

- Tá com medo?- falo baixo só pra ela ouvir dava pra ver a curiosidade no rosto de cada um que estava na mesa.

- Sim - a sua voz não era nada mais que um sussurro.

- Que bom - abro um sorriso mesmo que ela não possa ver - Você tá sentada no meu lugar - só pra deixar claro não tô brigando pro causa de homem e sim pelo meu lugar - Sabe quem eu sou?- ela nega com a cabeça. -Sou Menor chefe do complexo da Penha vou dar três segundos pra você e toda a sua granja ir embora e não me faça chegar até o dois garota - assim que tiro as mãos do seu ombro ela se levanta.

- Vamos embora agora!- assim que ela fala as amigas dela se levantam.

- Um - assim que eu falo vejo todas elas correr do bar começo a rir.

- Caralho Menor a menina era de Portugal já imaginou a gente transando e ela gemendo em outra língua?- Caramelo parecia inconformado não só ele mais como todos os outros da mesa.

- Você só pensa com a cabeça de baixo - nego com a cabeça me sentando do lado de Gil no meu lugar.

🏵🏵
Eu duvido muito que eles vão conversar
E vocês?
Próximo capítulo sobre a viajem pra casa da mãe de Cléo.
Comentem a história só fica melhor se vcs participarem
Link do grupo na minha biografia
Lá vocês ficam por dentro de tudo que aconteceu e o que vai acontecer em todos os meus livros inclusive de novos projetos
VOTEM
🏵🏵

LR

Menor 🔥Livro Bônus🔥Onde histórias criam vida. Descubra agora