PDV. Menor
Acordei no outro dia dolorida mais orgulhosa só as lembranças de tudo que aconteceu na noite passada deixam meu corpo tenso e molhado.
Assim que me levantei fui até o banheiro e tomei banho não me preocupei com roupa já que é só atravesse a rua e pronto tô em casa mais eu preciso nem que seja de uma blusa de Gil já que eu não sei aonde está a minha.
Depois que me veste sai da casa dele sem faze barulho e fui pra boca a essa hora tenho certeza que Tico já tava me esperando pra contar e dividir o dinheiro que fizemos no baile.
Tava tudo um deserto só pra completar o cenário só faltava as bolas de feno rolando pela rua nem os cachorros estavam latindo.
Eu prefiro um inimigo barulhento do que um silencioso.
Essa frase nunca fez tanto sentido pra mim do que agora, todo meu corpo anda tenso e pronto pra próxima guerra seja da polícia ou de Morte a única certeza que eu tenho é que eu tô pronta.
Pra matar ou morrer.
- Bom dia Tico - ele estava sentado na minha cadeira bolando um baseado e não faz a mínima intensão de levantar.
- Bom dia chefe - assim como eu Tico tava desconfiado dessa paz toda.
Entramos em um conversa sobre o futuro do morro dos possíveis investimentos e contratos com aliados que podemos fazer mais acima de tudo sobre o nosso poder de fogo.
- Temos o suficiente pra uma guerra - balanço a cabeça.
- Sabe que guerra não se vence com armas e sim com estratégia - é uma das coisas que eu aprendi com meu pai.
Lembrança ok
Era mais um daqueles treinamentos que eu odiava fazer por que sabia que sempre iria perde pra ele.
Não importa o que eu faça parece que nunca vou ter chance contra o meu pai e pra falar a verdade eu não sei o propósito disso.
Esse era o tipo de treino que não leva a lugar nenhum.
Estávamos só nos dois no topo do morro com todas as armas disponíveis a nossa disposição inclusive um jogo de xadrez.
Até hoje eu nunca cheguei a entender o por que dele estar aqui mais desdo começo dos meus treinos o tabuleiro de xadrez sempre esteve no meio.
Até aulas eu fiz na escola um pedido bem especial do meu pai.
- Já tentamos isso Cruel - falo de braços cruzados.
- Já descobriu seu erro?- nego com a cabeça.
Eu sempre tentava de diferente jeitos mais o resultado sempre é o mesmo, meu pai sempre acaba com uma arma aponta pra minha cabeça ou uma faca no meu pescoço.
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Menor 🔥Livro Bônus🔥
Teen FictionForam 8 anos pra consegui chegar aonde eu estou hoje, passei por todos os cargos possível de fogueteiro, vapor e até aviãozinho. Meu pai não alívio pra mim quando eu decide entrar pro tráfico com apenas 16 anos, mesmo sendo filha do chefe eu não tiv...