Capítulo 59

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PDV. Menor

Um mês sem ter o delegado no meu pé e sem ter que assistir os noticiários relatando como a polícia não está fazendo um bom trabalho depois dos roubos.

Minha vida anda normalmente se é que você acredita nisso, meu lance com Gil anda ficando sério mais não é nada com compromisso.

Só alguns beijos em público e sexo sempre que estamos afim, não estamos assumidos nem nada e provavelmente não vamos.

Passamos boa parte das noite juntos quando eu estava na boca e quando era fim de semana sempre dormia na casa dele.

Passava mais tempo na casa dele do que na minha e o comentário do morro era que eu finalmente tinha sossegado.

Ainda fico com um pé atrás quando se trata de Gil e muitas vezes a presença dele me incômoda e eu descobrir recentemente que odeio grude.

Mais se incômoda não me faz bem certo?

Espero que vocês não estejam esperando uma menina boba e apaixonada por que nunca vão ter isso não de mim.

Posso gostar dele mais do meu jeito não vou ser essas meninas que ficam besta e muito menos a que gruda no namorado.

Quanto mais longe de mim melhor.

- Vamos amor?- Gil aparece na porta da boca.

Não é por que sou durando que não me derreto com algumas coisas principalmente quando ele me chama de amor.

Isso eu boto a culpa na minha infância totalmente traumatizada que criou uma pessoa carente quando ninguém olhando.

Gil pelo contrário do que eu imagina tem toda a paciência do mundo comigo e se fosse outro no lugar dele tenho certeza que já teria desistido.

Eu já teria.

- Sim vamos - hoje iríamos jantar em um restaurante ele tinha um pedido especial pra fazer.

Ele vai lá pedir me namoro.

Como eu sei?

Colocar um caixinha no fundo das roupas nunca vai ser o melhor esconderijo acredita e muito menos andar como o anel no bolso pra cima e pra baixo.

- Sabe quem não precisa me levar a um jantar pra me pedir em namoro não é?- fez o os braços e vejo sua cara de surpreso.

- Como você...- ele fica em silêncio e nega com a cabeça. - Eu não quero saber como descobriu só vamos jantar tudo bem - concordo.

- Sabe que eu não vou aceitar não é?- ele fica em silêncio. - Não quero compromisso - não me sinto pronta e não quero.

Sei que isso vai me atrapalhar e não quero ninguém controlando a minha vida, gosto de ser livre com um passarinho e sei que Gil séria a minha gaiola de ouro.

Se você ama você deixa livre.

Sao duas sensações diferentes quando estou com Gil e bem lá no fundo sentia medo e até gostava.

Quando eu estava com Xavier a sensação era de conforto como se eu pudesse ser eu mesma com Gil eu sinto medo de fazer alguma coisa errada.

- Não precisa aceitar Míriam só vamos jantar - balanço a cabeça. - Te pego em - ele olha pro relógio - 30 minutos - confirmo com a cabeça e vejo ele ir embora.

Saiu da boca e caminho pra casa afinal eu vou pra um jantar romântico que era pra ser feito o meu peito de namoro mais que eu acabei dizer na cara de Gil que não iria aceitar.

Melhor ele saber agora e ir ciente de que não vou aceitar do que me levar pra jantar e fazer o pedido lá e receber um não na frente de todo mundo.

Em trinta minutos eu estava pronta e na porta de casa esperando Gil sair com o carro, assim que ele faz isso ele para na minha frente e desce do carro.

Ele abre a porta do carro pra mim depois que entro ele fecha a porta e da a volta, não sei pra que jantar.

Depois que ele foi embora me dediquei 100% ao morro e meu treinamento como chefe sem nenhum tipo de distração nem mesmo os garotos da faculdade.

Mais isso não quer dizer que eu não transei por que se tem uma coisa que eu fiz na faculdade foi transar e vender droga.

- Nervosa?- confirmo com a cabeça. - Por que?- agora tem que ter resposta pra tudo.

- Passae muito tempo com você me causa isso - ele balança a cabeça e parecia orgulhoso.

- Eu ainda não disse mais você tá linda - dou um sorriso.

- Obrigada - o clima fica estranho mais logo ele trata de mudar de assunto.

- Eu sempre imaginei como seria a nossa relação depois desses oitos anos longe - ele fala olhando pra frente. - Sempre sonhei com o momento que eu voltaria por morro e teria você de novo na minha vida - respiro fundo.

- Pelo visto não foi do jeito que você sonhou - ele balança a cabeça e sorrir.

- Não foi do jeito que eu sonhei mais foi do jeito que eu precisava - balanço a cabeça. - Tudo sobre você Míriam é um quadro branco aonde eu tenho que presta atenção em casa detalhes e reação - balanço a cabeça.

- Como você imaginou como seria depois de oito anos?- essa é uma dúvida que eu tenho.

- Quer a verdade?- balanço a cabeça.

- Sempre achei que você me daria uma abraço apertado - não teve como não rir.

- Só você pra pensar uma coisa dessa. - nego com a cabeça.

- Sei que foram anos difíceis pra você mais não pensei que foi a única que sofreu com isso Míriam por que você não foi - fecho os olhos - Não teve um dia que eu não lembrasse do seu sorriso ou som da sua gargalhada fiz pensando no melhor pra você queira te dar a oportunidade de viver e não sei se conseguiria ver você com um homem que não fosse eu - assim que ele termina de falar o carro para - Chegamos...

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A conversa parece ser bem verdadeira e franca
Mesmo que ela diga que não vaibser a nova apaixonadaainda vamos ver Míriam balança com algumas atitudes de Gil.
vamos ver se isso vai durar
Faz tem que a dona morte não mata um personagem né?
Comentem a história só fica melhor se vcs participarem
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Lá vocês ficam por dentro de tudo que aconteceu e o que vai acontecer em todos os meus livros inclusive de novos projetos
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LR

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