Capítulo 47

638 66 3
                                    

PDV. Gil

Eu não iria ficar sentando esperando a boa vontade de Míriam perceber que o lugar dela é comigo.

Por isso tomei decisão de insistir nela mesmo que a mesma não queria uma hora ou outra ela vai perceber que precisa de mim mais do que imagina.

Desci do camarote fui pro meio da muvuca encontrei alguns vapor e por lá mesmo eu fiquei mais sempre de olho dela.

Até estranhei por ela não está bebendo ou fazendo outra coisa a não ser obervsar bem a festa e todos que estavam nela.

Menor parecia muito mais madura do que a última vez que vi ela que deveria ter mais ou menos 16 anos.

Sempre teve um corpão e sempre estava silenciosa mais com um olhar de que estava estudado com cuidado cada situação e de como tirar proveito delas.

Essa foi uma das poucas ocasiões que ela simplesmente não sumiu quando ouviu falar que eu estava lá.

- Você parece aquela velhos que é ligadão na novinha - escuto a voz de Caramelo.

- Mais com um novinha dessa até eu me apaixonava e jurava aos contra ventos que era amor de verdade - F2 vinha logo atrás sendo seguido por Tico.

- Você não tem vergonha mesmo - ele gargalha.

- Sou filho de Bode vergonha não é uma coisa que ele me ensinou a ter - nego com a cabeça.

- Por que ela tá tão séria - pergunto pras duas únicas pessoas que conheceram ela melhor que eu.

- Ela sempre fica assim antes de um roubo - concordo.

Ficamos lá por algum tempo até que me afasto deles e volto pro camarote, Menor ainda estava no mesmo lugar e parecia uma estátua imóvel.

- Tá tudo bem? Você parece tensa?- Tico pergunta pelo visto não era só eu que tinha percebido isso . - Míriam você tá bem?- ela me olha e respira fundo.

- Eu tô bem - não parecia.

- Quer conversar?- ela fica em silêncio por um bom tempo.

- O que você quer de verdade Gil? Sem joguinho e brincadeira de adivinhações só a verdade - ela me as costas e caminha até um cadeira.

A antiga cadeira de Cruel.

O mesmo sempre gostou de conforto até mesmo quando estava no baile a sua cadeira sempre ficou aqui no camarote e ninguém nunca teve a coragem de se sentar nela quando o mesmo não vinha.

Era uma visão e tanta da cadeira, sem contar que atrás dela tinha um passagem que daria direto pro lado de fora em um beco que leva a boca.

- Quero você sem brincadeiras e sem jogos - ela continua olhando pra frente.

- Até sem morro?- balanço a cabeça.

- Se você quiser podemos ir pro meio do mata e ser só nós dois - ela sorrir. - Não quero você pelo morro, você deveria sabe disso mais do que ninguém - então ela me olhar.

- Meu pai sempre concordou mesmo que nunca tenha dito - eu não posso concordar com isso.

Menor 🔥Livro Bônus🔥Onde histórias criam vida. Descubra agora