PDV. Menor
Eu odeio acordar cedo mais quando é pra fazer um roubo nem que seja no mercadinho da esquina eu acordo com disposição.
Acordei tomei um banho me visto e cobri todas as minhas tatuagens visíveis.
O que uma boa base não faz?
Tudo já estava pronto e até lente de contato castanho escuro eu tinha colocado sou o rosto do morro e com toda certeza a pessoa mais procurado mesmo sem saberem que não é mais Cruel que comanda.
Verme é atrasado até pra pegar bandido.
Mais é bom pra mim que todos eles continuem achando que meu pai comanda tudo mesmo.
Me olho no espelho e vejo todo aquele cabelo solto procuro algumas presilhas e vou até o quarto da minha mãe e bato na porta.
- Mãe - bato uma vez mais ela não responde - MÃE - escuto meu pai resmungando.
- Eu tô transando porra - faço uma careta só de imaginar.
- Eu preciso de alguém pra amarrar meu cabelo - continuo batendo na porta.
- Passava a faca nessa porra - olho no relógio e vejo que são 6hs em ponto. - O que um homem de Deus, trabalhador e bom pai, tem que fazer pra transar com sua mulher em paz?- minha mãe abre a porta e vejo meu pai se lamentando na cama.
Minha mãe caminha até a cama e me sento no chão ela começa a dividir meu cabelo e arrumando aos poucos.
- Vai ser alguma coisa muito perigosa?- nego com a cabeça.
- Uma joalheria no shopping - ela confirma com a cabeça.
Minha mãe não veio da Zona Sul ou de uma boa família ela sabia muito bem aonde estava se enfiando e com quem estava se casando não é atoa que meu pai colocou em um quadro os papéis de casamento.
Ele tem muito orgulho do casamento e da família que ele construiu e dona Cléo sabia disso desdo início, essa é a nossa vida é o jeito que botamos comida na mesa e vai ser assim por muito tempo.
Tudo bem que não é honesto mais em um país como o Brasil honestidade é uma palavra desconhecida, minha mãe tem sim planos pro futuro de Kauã e que de preferência seja bem longe do morro.
Até eu torço por isso.
Não quero ele envolvido no meu mundo, quero que ele tenha um futuro descente com um diploma e uma família boa e longe de todo o crime.
Não quero ter que chegar a um ponto de ter que ir no enterro do meu próprio irmão, só de pensar nisso todo meu corpo fica tenso e frio.
- Tenha cuidado eu não quero costurar você pela oitava vez - olho pra ela e sorriu.
- Vou tomar mãe - beijo sua testa e me levanto.
- Ótimo temos 10 minutos antes de Kauã acordar - meu pai esfrega as mãos.
- PAAAAAAAAIIIIIEEEEE - Kauã grita fazendo meu pai fazer uma careta.
- Se prepara bem pai, vem duas gêmeas a caminho - falo saindo do quarto, no fim do corredor vejo Kauã com seu pijama do Bem10.
Volto pro meu quarto pego minha toca e luvas uma boa bolsa de marca e desço até a cozinha todo mundo já estava pronto e meu pai mau humorado como de costume.
- Mãe posso pegar dinheiro na lata e compra um sonho?- depois que viu a surra que eu dei em Gil , Kauã parece que entrou na linha e entendeu o recado.
Mais vamos descobrir até quando ele vai continuar esse amor de menino, eu nunca tive a minha fase rebelde e quando aconteceu eu já trabalhava pro meu pai e era treinada pra ser chefe.
Estava no segundo ano do ensino médio e estudava na mesma escola e com o tempo eu não precisava mais justificar todos os hematomas e cortes nos lábios ou sobrancelhas.
Todo mundo sabia que eu tinha um pai durão e gostoso (palavras das minhas colegas de classe) que sempre quis que eu fosse muito boa em artes marciais.
Depois de um tempo pararam de perguntar até que finalmente acabou aquele inferno de saia xadrez e outro inferno começou.
A faculdade mais eu adorava aquele lugar sempre em festa e vendendo minhas drogas.
Eu era feliz naquele tempo e não sabia....
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Esse café da manhã promete
Fortes emoções
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Menor 🔥Livro Bônus🔥
Ficção AdolescenteForam 8 anos pra consegui chegar aonde eu estou hoje, passei por todos os cargos possível de fogueteiro, vapor e até aviãozinho. Meu pai não alívio pra mim quando eu decide entrar pro tráfico com apenas 16 anos, mesmo sendo filha do chefe eu não tiv...