Capítulo 13 🎂Lu faz 20🎂 (Revisado)

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PDV. Menor

Tava voltando pra casa depois de mais um turno na boca, estava descendo da laje da dona Clara quando vejo de longe Janaína e Thais.

Olho no relógio e vejo que são 8hs.

- Né que piranha acorda cedo?- se eu tivesse a vida boa que elas têm eu nem acordava uma hora dessa.

Apesar que eu poderia muito bem estar em casa e ser sustentada pelo meu pai mais quis virar traficante...

deu nisso.

- Olha se não é a nova patroa - dava pra ouvir o tom ácido de Janaína.

Eu não sei em que momento ela decidiu que iria criar um ranço da minha cara ou por qual motivo, mais ela é empenhada em ter raiva de mim.

Se ela se dedicasse assim pra arrumar um emprego...

- Bom dia - respondo por educação porque Cléo teve muito trabalho pra isso.

- Como anda seu reinado rainha sem rei?- eu devo levar isso como um elogio ou foi uma alfinetada?

- Tá ótimo - falo dando as costas pro inimigo.

Mais pra mim elas só ladram, morde que é bom...

- Vai seguir os mesmo princípios da puta disfarçada de mãe de família ou vai larga o pé do meu homem?- quem ela chamou de puta disfarçada?

- Tá falando da minha mãe?- volto com sangue no olho.

- Você nem sabe quem é a sua mãe garota - respiro fundo e tento contar até 100. - MAIS Tô falando de Cléo mesmo - essa foi a gota d'água.

Janaína não tem força e muito menos disposição pra bater de frente comigo, caminho até ficar na sua frente, olho ela de cima a baixo então seguro ela pelo pescoço e levanto.

- Olha não é um bom dia pra você fazer um dos seus testes comigo - ela tenta a todo custo fazer com que eu solte seu pescoço.

- Menor por favor - Thais fala do outro lado assim que eu sinto sua mão no meu ombro saco minha arma e aponto pra sua cabeça.

- A vagabunda é educada?- abro um sorriso vejo seu olhar de medo mais isso não me faz abaixar à arma.

A cena é a seguinte eu estava segurando Janaína pelo pescoço enquanto aponto uma arma pra Thais.

Volto a olhar Janaína que já estava  cada vez mais branca que o normal então solto um pouco seu pescoço.

- Tenha respeito pela minha mãe Janaína, não era você amiga dela? Que vivia lá em casa?- ela não fala nada - Você é moradora é meu dever e manter você viva em uma invasão mais não conte com isso sempre, sua cota já tá quase cheia e não pense que vou aliviar só porque já pegou meus vapores - escuto um barulho então destravo minha arma. - Se eu fosse você Thaís eu nem me mexia - olho pra ela.

- T....a - menina esperta.

- Seja um pouco mais esperta que essa puta velha e se der valor que você merece mais do que isso - ela confirma várias vezes.

- Menor?- quando olho pra frente vejo Caramelo.

- Que é?- minha paciência nunca foi muito boa.

- Esqueceu seu celular - respiro fundo e largo Janaína que cai que nem merda no chão.

- Obrigada - ele me entrega.

- Bom dia pra vocês - ele dá as costas e some pelo beco.

- Né sempre que vai aparecer alguém pra salva vocês duas não, da próxima que me aluga demais passa dessa pra melhor. - falo dando as costas e indo embora.

Deixo as duas lá e começo a caminhar pra casa por incrível que pareça não estava silenciosa e sim uma gritaria do caralho vinha de lá de dentro.

Quando olho pra cima vejo os vizinhos na janela e alguns na porta levanto minha arma e dou dois tiros pra cima.

- VAZA - não demora muito e todo mundo entra dentro das suas casa se trancando.

Entro dentro de casa pra ver o que tá acontecendo encontro minha mãe gritando com Kauã enquanto meu pai fazia a segurança dele.

Dona Cléo vai pra cima sem perde o olhar de deboche...

- ACHA CERTO MOLEQUE? EU PAGO PRA VOCÊ ESTUDAR MAIS QUE TÁ SUBINDO E DESCENDO O MORRO O PROBLEMA É SEU, MAIS BRIGAR NA ESCOLA? - Kauã estuda na mesma escola que eu estudei.

Minha mãe sempre foi um exemplo de mãe o tipo que deixa as mãe morrendo de inveja, sempre com os deveres em dia, farda impecável e sem nem um registro de gripe na minha ficha.

O tipo de pessoa que sua mãe usaria pra te comparar.

Mais com Kauã tudo é sempre tão complicado, ele não facilita em nada e nem faz questão disso tudo, tem que ser do seu jeito sempre.

- QUERO SER QUE NEM MENOR, QUERO FICAR NO MORRO! - toda a sala fica em silêncio.

Tem um limite que não é tão invisível assim, tudo se trata de respeito e Kauã com 8 anos passou todos.

Antes que meu pai dê uma bela surra no moleque caminho até ele é seguro pelo braço.

- Quer ser que nem eu?- ele parecia assustado - Então vamos....

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LR

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