Capítulo 3 ❤300 seguidores❤

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PDV. Menor

- Sabia que você não parece nem com a mamãe e o papai?- ninguém tinha olhos azuis e ele sabia dessa história.

- Você sabe que eu fui adotada Kauã - é uma história que ele gosta de ouvir sempre.

- Por que Menor?- estávamos saindo do shopping prontos pra voltar pra casa e nos arrumar pro baile.

- Era assim que nosso pai me chamava e ainda me chama, ganhei esse apelido com 14 anos. - mesmo sendo assim tão novo ele é bem esperto.

Até demais pro meu gosto.

- Quero ser que nem você quando crescer - nego várias vezes.

- Pode escolher outras coisa mamãe não vai deixar não mesmo - as vezes dona Cléo solta algumas das suas respostas rápidas.

- Vamos pra festa?- seguro a mão dele e caminho no estacionamento encontra a moto e não é como se eu fosse perder ela de vista.

Linda demais pra passar despercebida, monto na moto e espero Kauã quando sinto as suas mãos na minha cintura acelero a moto e saiu em alta velocidade.

Ele sempre gostou de andar de moto com emoção mais eu não sou descuidada ou irresponsável pra botar ele em risco.

O caminho até o morro foi feito com calma e segurança, não é como se alguém fosse desconfiar de uma mulher com uma criança.

Assim que estaciono na porta de casa Kauã desce vejo meu pai abrir a porta e pela cara dele tenho certeza que ele sentiu falta da carteira dele.

- Adivinhem eu fui atrás da minha carteira... - ele olha pra nós dois - Tira o dinheiro da mensalidade da escola do Cria - ele olha pra Kauã que sabia qu estava encrencado - Mais eu não achei em lugar nenhum - o sorriso dele era enorme junto com a minha vontade de sorrir.

Bem lá no fundo ele não tá com raiva mais pra dona Cléo na perceber ele veio fazer o teatro aqui fora.

Ele não brigou comigo quando foi eu que  roubou a carteira dele no quiosque e nem nas outra vezes.

Ser um bom ladrão é bom mais ter a mão leve é melhor ainda isso pode salvar a sua vida.

Pelo menos salvo a minha.

- Boa noite pai - falo sorrindo pra ele.

- Míriam - ele cruza os braços esperando a resposta. - Tô esperando crianças - ter quase 23 não quer dizer nada pra Cruel ainda sou a menininha que ele quase ia matando em praça pública.

- Fui eu - Kauã fala.

- Passa pra dentro moleque tô fazendo vida? Pra tu pegar todo o dinheiro tira só três nota de 100 precisava leva os 3 mil todo?- olho pra Kauã sem entender.

- Tu levou 3 mil?- ele sorri.

- Levei você não me disse quanto era pra pegar - esse menino fez mesmo 8 anos agora?

- Passa pra dentro antes que eu afunde a sua cabeça vá - meu pai abre mais a porta.

Assim que ele passa por ele meu pai da um cascudo e por incrível que pareça ele não chorou pelo contrário ele riu.

- Eu tô perdendo a minha pose de bandido mau só pode - ele nega com a cabeça.

Já deve tá acostumado, eu nunca aproveitei quando era menor talvez por ter medo de ser colocada na rua de novo ou por que eu só queria aproveitar a família.

Mais Kauã? Sempre em confusão mais dona Cléo tratava de colocar ele na linha um pena que não durava muito tempo, me lembro de uma vez que ela vez ele limpar a padaria por quase quatro meses por ter aceitado troco demais.

Mais vamos dizer que uma pancada as vezes ensina mais do que sermão, foi assim que eu aprendi a cuida de tudo, meu pai nunca pegou leve e eu sabia que seria franqueza minha pedir por isso.

E ainda iria quebrar outra regra "nunca demonstre fraqueza ou dor".

- Tu não viu não que o cria tava com as nota?- eu nego.

- Se eu soubesse eu tinha tirado do seu dinheiro não do meu - e pensar que eu poderia ter tirado mais do que o dinheiro do cinema.

- Tu pego o meu dinheiro Menor tiro lá do meu escritório ainda fala que foi do seu - ele parecia revoltado.

- Eu gastei com seu filho nada mais justo do que usar o seu dinheiro - eu em - Aquele menino parece que tem um buraco negro no estômago - ele acaba rindo.

- Já tá me roubando tá na hora de subir o topo do morro. - até aparece que vai fazer isso.

- Até parece que foi a primeira vez - assim que chegamos na sala escutamos os gritos de Kauã.

- Porque não pediu moleque tem a lata pra que? Sabe quando eu pago na sua escola? Né 300 reais não é 3 mil - o motivo de Kauã ainda não ter subido o morro.

A vontade de rir é grande mais o amor a vida é maior..

- Acho melhor subir - meu pai concorda com a cabeça.

Tudo bem que quando eu era pequena quem infernizava a minha vida era meu pai mais Kauã?

Esse teve o azar mil vezes pior, prefiro ter meu pai no meu pé do que a minha mãe.

Deus me livre.

Subo pro meu quarto e vou direto pro banheiro tomar um banho hoje eu tenho mais que um bom motivo pra ir a esse baile.

🐺🐺
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LR

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