PDV. MENOR
Passei boa parte da tarde no topo do morro assistindo a aula que os meus vapores estavam dando a Janaína.
Que pra ser sincera ela não tava se saindo bem mais ela era uma ótima atriz disso eu não tenho do que reclamar.
- Por hoje chegar - ela me devolve a bolsa e se senta no chão. - Tem que parar de colocar as mãos nas coisas - ela balança a cabeça.
- Você faz isso sempre?- balanço a cabeça.
- Hoje tem baile no morro do Morte?- ela me olha confusa.
- Tem sempre começam na quinta a noite é termina na sexta - balanço a cabeça.
- Bem antes do meu baile começar - ela balança a cabeça.
- O baile da Morte é um ótimo esquenta pro seu baile - eu tento fazer o melhor sempre. - Não tá me dizendo que vai pro baile do morro rival?- olho pra ele é dou um sorriso
- Queria falar como Morte - ela nega com a cabeça.
- Tem jeitos mais fáceis de fazer isso - balanço a cabeça.
- Tá vendo poderíamos ser ótimas amigas - ela balança a cabeça.
- Você tá certa poderíamos - me levanto e começo da cadeira.
- Eu tenho que me arrumar tenho um baile pra ir - ela balança a cabeça e se levanta.
- Eu só não vou com você por que meu lance com Morte não passa de um pente e rala e ao contrário de você - ela aponta pra mim - Eu não tenho peito de aço - começo a rir.
- Faz parte - desço o morro do lado dela.
- A gente tem que começar a voltar a nós odiar, Deus me livre se alguém achar que somos amigas - solto uma gargalhada.
- Até amanhã Janaína - ela balança a cabeça e some por outro beco.
Caminho de volta pra casa em silêncio tentando pensar em um jeito de que as coisas não saiam tão errado nessa minha pequena vista a Morte.
Uma coisa é certa ele merece uma vista depois do que fez comigo e com o meu pai, Bicudo vai ter o que merece e vou fazer com que ele entenda que foi eu que fiz.
Já Morte esse vai ter um aviso por que o nosso conforto final não é de hoje que tá com data prevista.
- Boa noite família - grito subindo as escadas.
Vejo a minha mãe me olhar com curiosidade e depois nega com a cabeça.
- O que você tá aprontando Míriam?- paro na metade da escada e volto a olhar pra sala.
- Nada por que?- meu pai sempre foi um questionador.
É como ele mesmo gosta de dizer "estudante de hábitos humano" ele costuma dizer que eu tenho muitas hábitos e que tudo que eu faço tem um padrão.
E quando esse padrão é quebrado sendo meu pai isso é sinal de probelma.
Preciso dizer que ele tá certo?
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Menor 🔥Livro Bônus🔥
Teen FictionForam 8 anos pra consegui chegar aonde eu estou hoje, passei por todos os cargos possível de fogueteiro, vapor e até aviãozinho. Meu pai não alívio pra mim quando eu decide entrar pro tráfico com apenas 16 anos, mesmo sendo filha do chefe eu não tiv...