Chego na sala da justiça, que no caso é um barraco pequeno e la esta ele, amarrado se joelhos no chão, a perna enfaixada, mandei um dos vapor que fez enfermegem cuidar, não quero ele morto, não ainda.
Letícia: Ora ora, se não é o cara que tava me ameaçando a dias atrás
Rico: Me tira daqui filha da puta. - Ela fala quase sem forças, por estar a dias nao se alimentando e nem tomando agua direito.
Letícia: Mede as palavras que você não ta com essa banca toda não cuzao. - Valo dando um tapa na sua cara. Me agaixo em frente a ele. - Presta bem atenção, eu preciso saber exatamente onde o seu patrão se esconde
Rico: Nem morto eu falo.
Letícia: Por mim tudo bem, sempre acho com tortura mais divertido mesmo. - Me levanto e pego um facão que fica na parte dos armamentos da sala da justiça, volto e passo a faca em seu rosto.
Rico: Aaaaaaah filha da puta. - Ele grita quase sem forças
Letícia: Onde aquele lixo se esconde? - Falo aumentando o tom e ele permanece em silêncio, meu sangue ferve e corto o dedinho da mão dele. - última chance ou a próxima coisa que arranco é essa bosta que você chama de pau. Ele ja esta chorando de dor.
Rico: Eu não sei, de verdade, cada dia em um lugar.
Letícia: Tem certeza? - Falo aproximando a faca da intimidade dele.
Rico: Tenho, por favor não faz isso, eu faço o que você quiser. - Não devia, mas acreditei nele, senti sinceridade.
Letícia: O que eu quiser?
Rico: Si- sim
Letícia: Você vai voltar pra la, primeiro pra servir de exemplo para os outros ratos do Taz e segundo pq vc vai ser meu vigia, vai estar com ele mas trabalhando pra mim.
Rico:E quem garante que vc não vai me soltar e eu não vou me unir a ele pra acabar com você sua vadia?
Leticia: Muito bom você perguntar isso, mas você conhece a Talia?
Rico: É minha filha, você é louca de matar uma criança?
Letícia? Jamais mataria uma criança, não sou tão monstruosa. Mas sei exatamente onde ela vive e posso pegar ela e da pra quem queira criar com amor e carinho e não no meio de lixo como você
Rico: Não faz isso, não tira ela de mim, ela é tudo que tenho. - Ele fala desesperado e bem fraco por conta da dor
Letícia:Então estamos entendidos?
Rico: Sim, mas me solta, por favor. - ele diz implorando
Leticia: Assim que gosto de ver rato como você. - Falo e cuspo em sua cara. - Ae Faísca. - Chamo ele que estava de guarita na porta.
Faísca: Qual é patroa?
Leticia: Tira esse verme daqui e leva pro postinho pra cuidar do dedinho e da possível animia, manda um dos vapor ficar de olho la e quando ele puder ir embora, levem pra entrada do morro e ele vai se virar pra ir pro inferno que ele vive
Faísca: Vai soltar ele patroa? Como assim?
Leticia: Sei o que to fazendo, agora faz o que mandei faz favô. - Falo e ele não perde tempo, solta o Rico e leva para o postinho.Dias depois
Rico ja esta de volta no morro da Maré e sempre me passa algo útil vindo de la, ótimo. Os dias foram passando suavemente, a Maju e a família estão vivendo de boa, a Amanda vive no morro pra visitar ela e eu continuo com a Taina, continuo naquelas né.
Hoje vou me dar folga, vou ficar de boa em casa. Vou pra minha varanda e avisto a Maju no portão dela, parece que ela ta chorando, que ta pegando sera? Resolvo descer la pra falar com ela
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A dona do morro e a falsa patricinha
FanfictionJa se passaram 2 anos, desde que meu pai se foi e me deixou como herdeira aqui do morro, 2 anos sendo a patroa, 2 anos em uma nova vida, vida de riscos e com uma única certeza a vingança (...) • Criticas construtivas sempre bem vindas • Teremos cen...