Capítulo 17

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Hoje é dia de reunião com meu pessoal, estamos marcando o esquema pra fechar o Taz, com base nas informações que o Rico esta passando. Marquei na casa do baile, pois era a minha casa maior, tirando a que eu morava.

Letícia: Então gente, todo mundo entendeu? - Todos acentem com a cabeça. - Conferindo, Bandida o que vai fazer?
Bandida: Vou entrar pela frente, junto com 10 vapor, pra despistar os Ratos que protegem o Taz
Leticia: CR?
CR: Vou estar junto com a bandida e os vapor. - Confirmo com a cabeça
Leticia: Certo. E você Menor?
Menor: Vou passar pelo telhado das casas, com dois vapor, pra chegar no coração do morro
Leticia: Podepa. Faísca?
Faísca: Vou pelos telhados no lado oposto do menor, com mais dois vapor.
Leticia: Isso! Comigo pela passagem que o Rico informou quem vai?
Matança: Eu patroa. - Ela fala e eu confirmo com a cabeça
PH: Eu sempre.
Letícia: Isso ai gente, esquema ja ta formado, a ordem é essa e vamos atacar sexta, temos dois dias, quero foco e que estejam preparados para tudo, vão de coletes e muito bem armados, a ordem é clara.
Matança: To liberada pra pipocar se rato aparecer no meu caminho?
Leticia: Ta sim! Todos estão, quanto mais soldados eles perderem, mais fracos eles ficam. - Todos concordam. - Jaé então, reunião encerrada. - Bandida, fica que quero trocar uma letra com você. - Todos saem e fica apenas eu e ela.
Leticia: Seguinte, trombei uma ruiva, que não tem nada haver com você no morro, disse que é sua irmã, confere?
Bandida: É e não é...Ela foi adotada quando criança, então é minha irmã sim, mas não é de sangue entende? Sai de casa pra vir pra ca com meus 18 anos, então ja faz tempo pra porra que to aqui, mal tinha contato com ela e foi uma surpresa pra mim também ela vir morar comigo.
Leticia: Ta suave, só tinha que confirmar a historia dela. - Falo e saio da casa.

...

VG: Eai patroa.
Letícia: Pra quem não saia, até que ta saindo muito em
VG: Vim buscar umas coisas na vendinha
Leticia: Demorou
VG: Você ta bem? Parece abatida. - Ela me olha preocupada
Leticia: To sim ruivinha, cansada só.
VG: Precisa conversar?
Letícia: Não valeu.
VG: Ta certo. Se quiser me chama, sou boa ouvinte.
Letícia: Obrigada. - Falo sorrindo
VG: Você vive de trabalho né? Precisa relaxar. Senta comigo um pouco ali. - Ela fala apontando pra uma pracinha que tem ali.
Ela tem razão, nos últimos dias só ando focada nos corre, preciso distrair a mente. Sentamos ali e jogamos conversa fora por um tempo.
VG: Obrigada por conversar comigo, até que você não é ruim como me falaram quando cheguei
Letícia: E você não é tão chata quanto pensei. - Falo e ambas rimos
VG: Agora tenho que ir, jaja a vendinha fecha
Letícia: Demorou, vai la ruivinha. - Me despeço dela com um beijo no rosto e subo pra casa.
Chegando em casa, vejo a Maju na janela da goma dela, tão linda e com a lua refletindo, ta mais linda ainda.
Letícia: Ei Maju! - Ela me olha e sorri, puta que pariu, que sorriso maldito. - Quer vir comer pizza?
Maju: Amo pizza, pera ai. - Nem tem pizza em casa, mas agora vou ter que pedir, ela vai vir pra minha goma.

...

Maju: Cade a pizza? - Ela diz entrando atrás de mim na cozinha
Letícia: Calma patricinha, ja vou pedir
Maju: Primeiro não sou patricinha, segundo achei que a pizza ja estava aqui
Letícia: Te convidei pra comer, não disse que era imediato. - Falo pegando o telefone. - Quer do que?
Maju: Pode ser portuguesa?
Letícia: Demorou. - Ligo e peço a pizza. - Demora 30 minutos
Maju: Tudo isso? - Ela fala fazendo bico
Letícia: Vai passar mais rápido, se a gente se distrair né?

A dona do morro e a falsa patricinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora