33. Sobre Derek

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Addison caminhou pelo corredor do hospital e ao chegar na recepção viu Callie escrevendo em um prontuário.

–– Oi Callie.

–– Hey gravidinha do Seatlle Grace –– Addison revirou os olhos sorrindo –– Eu fiquei animada com a notícia.

–– Isso é porque você não viu a Meredith quando eu contei a ela.

–– Com toda certeza ela ficou mais animada do que eu –– Disse com um largo sorriso –– Vai para a ginecologia agora?

–– Não, eu acabei de vir de lá, vou comer alguma coisa.

–– Desejo?

–– Fome –– Callie riu da amiga.

–– Eu vou com você, preciso de uma pausa –– Disse entragando o prontuário para uma enfermeira –– Como a Meredith ta se sainda nessas primeiras horas de descoberta?

–– Eufórica –– Disse com as mãos no bolso do jaleco –– Estou tendotantos enjoos quanto tive quando estava grávida do Henry, talvez um pouco mais, não sei como vocês não perceberam as vezes que eu sumi.

–– Acho que estamos perdendo o faro pra fofocas.

–– Eu também acho –– Disse rindo.

.§.

Meredith correu pela emergência com um paciente que tinha parte dos intestinos pra fora do corpo, vítima de uma batida de carro, se ficassem mais algum segundo sem cirurgia, morreria no mesmo instante.

–– Chame a doutora Bailey –– Gritou para a enfermeira que afirmou pegando o telefone –– Estou indo pra sala três.

Os passos apressados passaram do corredor para o elevador, a sala três foi arrumada as pressas e Meredith fez o mesmo ao arrumar-se.

–– O que houve, Grey? –– Bailey perguntou ao adentrar a porta.

–– Preciso de sua ajuda, os danos causados foram muitos –– Disse tentando estancar o sangramento do paciente.

Bailey arrumou-se as pressas e logo juntou-se a Meredith no processo para salva-lo.

As horas pareciam dias dentro da sala, tudo parecia tranquilo até o som insistente ecoar.

–– Os batimentos estão diminuindo.

–– Aplica apitamina –– Bailey disse.

–– O sangue não quer estancar, doutora –– A interna disse preocupada –– O grito de dor de Meredith fez com que todos lhe olhassem preocupados.

–– O que houve, Grey?

–– Cortei minha mão, tem um caco de vidro dentro do tórax dele –– Disse enquanto a enfermeira enrolava sua mão em uma toalha.

–– Foi muito pronfundo?

–– Não, eu estou bem, consigo trabalhar com apenas uma mão –– Disse segurando o afastador.

–– Batimentos caindo.

–– Eu preciso achar o caco... Achei –– Bailey disse e logo tirou o caco que havia cortado Meredith.

–– Hemorragia –– Meredith disse tensa.

–– Mais sucção.

–– Os batimentos estão muito baixos.

–– Vamos, não morra, não morra –– Bailey disse entando conter, o som agudo do monitor fez-se único, apenas o "pi" agudo e agonizante se fez presente.

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