Sᴜᴀꜱ Vᴀɴᴛᴀɢᴇɴꜱ

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DIA 311, final de tarde

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DIA 311, final de tarde

Permaneço parada no meio da calçada, mesmo quando minutos se acumulam após Merle ter saído andando. Na minha cabeça, suas palavras batem de forma dura, deixando claro que estávamos certas em desconfiar do filho da puta do governador. Agora, só tento entender que motivos esse desgraçado teria para querer nos manter aqui?

— Babygirl, está tudo bem?

Assusto-me com o chamado de Michonne, virando-me tão rápido que por um segundo penso que vou deixar Bae cair. Antes disso, gritos começam a ecoar por todos os lados, alguém anunciando a chegada de walkers. Em meio a pessoas correndo de forma desesperada, entendo que essa é a cena que Merle disse que iria criar.

Do outro lado da rua, avisto o governador sair de sua casa, tentando entender a situação, no mesmo tempo em que os guardas do portão começam a correr em direção aos gritos. É nesse momento que seguro a mão de Michonne e aperto meus braços ao redor de Bae.

— Nós temos que ir, agora mesmo!

— O que?

— Vamos, corra!

Mesmo que não entenda o meu pedido repentino, Michonne não hesita em segurar firme minha mão e começar a correr comigo em direção aos portões. Há pessoas correndo para todos os lados e nem sei se realmente existe um walker solto, mas tamanho é o desespero que ninguém se preocupou em averiguar isso. Quando alcançamos o portão e o abrimos, somos vistas pelo governador em meio as suas tentativas falhas de acalmar as pessoas. Seu olhar lampeja e ele até tenta falar alguma coisa. Somos mais rápidas que ele, saindo e correndo em direção a floresta enquanto a noite cai, para bem longe daqui.

— Do que estamos fugindo? — Michonne questiona-me enquanto continuamos a correr.

— Merle me disse que o governador não nos deixaria sair — exponho, parando de correr um pouco para pegar ar — disse que ele era um filho da puta.

— Merda! Sabia que não deveríamos confiar naquele cara!

— O que nós vamos fazer agora?

— Vamos nos esconder, aproveitar a noite para isso e se eles vieram atrás de nós, matamos os filhos da mãe!

— Vamos nos esconder, aproveitar a noite para isso e se eles vieram atrás de nós, matamos os filhos da mãe!

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Survive For Me - Daryl Dixon Onde histórias criam vida. Descubra agora