Qᴜᴀɴᴅᴏ Cʀᴇꜱᴄᴇʀ

3.1K 332 749
                                    

ALERTA DE GATILHO: o capítulo a seguir contém cenas de agressão, abuso físico, assédio moral, assédio verbal, ato libidinoso e abandono de incapaz, que podem trazer desconforto para o leitor

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ALERTA DE GATILHO: o capítulo a seguir contém cenas de agressão, abuso físico, assédio moral, assédio verbal, ato libidinoso e abandono de incapaz, que podem trazer desconforto para o leitor. Certifique-se de estar bem para ler.

 Certifique-se de estar bem para ler

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

DIA 313, tarde

— Diga!

Merle bate sua mão a mesa, estremecendo-a, em uma tentativa de me assustar. Permaneço com o queixo erguido, o encarando, há horas sem dizer uma única palavra. Principalmente por não estar com Sophia. Eles a levaram e a trancaram na sala ao lado e mesmo quando estavam gritando, não a ouvir soltar uma única palavra. Minha garotinha está aguentando forte e isso me enche de orgulho, embora também me preocupe. Não sei do que essas pessoas são capazes.

— Vamos lá, garota — Merle grita outra vez, agarrando meu rosto e o apertando, enquanto seus olhos me fitam com pura impaciência e raiva, muita raiva. — Me diga!

— Eu não tenho nada para te dizer!

— Tem sim! Eu quero saber onde meu irmão está.

Sua mão aperta mais minhas bochechas, posso sentir minha boca salivar mais e minhas gengivas começarem a doer em consequência. Entretanto, continuo firme, sem tirar meus olhos do seu, sem demonstrar medo.

— Seja mais educado com a nossa convidada, Merle.

Uma luz de algum sentimento que não reconheço lampeja em seus olhos quando a voz do Governador surge atrás de nós. Seus dedos relaxam e começam a afrouxar o aperto, por fim ele empurra meu rosto com brutalidade. Meus cabelos caem como uma cortina, mas tão rápido retomo minha postura, destinando a esses dois malditos apenas a minha raiva!

O governador observa isso, como se um desafio começasse a ser criado, e a sua meta fosse me fazer temer. Mas por mim, não tenho medo, não há nada que ele possa fazer comigo que me fará ter medo.

Uma de suas mãos está parada em seu quadril direito, enquanto a outra carrega uma sacola de papelão. Vagamente me pergunto o que há nela, imaginando o que esse cara possa estar carregando e se irá me machucar com alguma ferramenta maluca de tortura. Nesse momento, torço para Carl ter voltado em segurança para a prisão e que tudo fique bem com Sophia.

Survive For Me - Daryl Dixon Onde histórias criam vida. Descubra agora