Deixa-me amar-te - DESCONTINUADA

♔capítulo 25♔

Duas semanas se passaram desde o incidente no meu aniversário. Parece que tudo acalmou por agora.

Estou neste momento com três cartas na mão e os olhos do meu irmão e da minha mãe em mim.

Leah – Abre logo filha estás a deixar-nos ansiosos.

- Mas e se eu não conseguir?

John – Não sejas parva, é impossível não seres aceite em nenhuma, tu tens uma média ótima! – Sim eu tenho uma média boa mas isso não quer dizer que eu consiga… Anda lá Sophia tu vais conseguir!

Aos poucos abri a primeira carta, os meus olhos passaram por todas aquelas letras e um pouco da minha coragem foi abaixo, um “não foi aceite” estava lá escrito. Peguei na segunda e repeti o que tinha feito na primeira, a mesma resposta, não fui aceite nesta também… parece que a minha média não é assim tão boa…

- Nem vale a pena abrir a terceira quase que já adivinho a resposta, “Não foi aceite”. É inútil!

John – Não abres tu, abro eu! – Tirou a carta da minha mão e abriu-a retirando o papel para fora e começando a ler. – “Cara Sophia Carter, em nome da UCLA, University of California, Los Angeles, tenho o prazer de anunciar que foi aceite no programa linguistics, passando assim a aluna a tempo inteiro no colégio de Letras e Ciências.” Então estou a ver que não valeu a pena abrir a carta pois não?! - O meu irmão e a sua ironia…

- Oh meu deus! Eu consegui, nem acredito! Já estava sem esperanças mas eu consegui! – Saltei para os braços do irmão e logo a minha mãe também se juntou ao abraço.

John – Ainda tinhas duvidas maninha?  

Leah – Oh minha filha parabéns! Tu lutaste por isto, fazes de mim uma mãe orgulhosa.

John – Agora sinto-me ofendido! – Fez cara de amuado e eu e a minha mãe começamo-nos a rir da reação dele.

- Tens ciúmes é maninho?

Leah – Oh filho, tu também és um orgulho para mim. – Deu-lhe um beijo na cara e depois deu-me um a mim. – Mas agora tenho que ir trabalhar. Até logo. – E ante que pudéssemos responder já tinha saído de casa.

- Ela trabalha de mais. – Um suspiro escapou pelos meus lábios.

John – Pois trabalha… Ela precisa de descansar, já nem parece a mesma, parece que a sua energia e o seu sorriso foram sugados.

- Tenho que arranjar um emprego, assim a mãe não precisava de trabalhar tanto. – Eu já estou a pensar nisso há algum tempo e tenho mesmo que procurar trabalho a minha mãe e o meu irmão não podem ser os únicos a fazer esforços.

John – Tu já tens bastante com que te preocupar!

- Uhm uhm… Bem queres almoçar? Deve haver algo rápido para fazer.

John – Sim quero, estou esfomeado! – Como sempre…

Fomos para a cozinha e tirei um pacote de massa do armário e um frasco de salsichas. Pouco depois e o almoço estava pronto a servir.

John – O Zayn já disse alguma coisa? – Olhei para ele para que desenvolvesse a pergunta. – Se já disse se foi aceite ou não na mesma universidade que tu? Sim porque eu sei que vocês se inscreveram os dois na universidade daqui!

- Uhm… não, ele ainda não disse nada. – Agora que ele falava nisso, e se o Zayn não ficar na mesma universidade que eu? Eu quero que ele fique comigo!

 John – Ele vai acabar por dar novidades, e boas vais ver!

Acabamos de almoçar e, também, o meu irmão foi trabalhar. Lavei e arrumei a louça e fui para a sala ver televisão.