cenas +18 nesse capítulo
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Não era uma coisa que Jeongguk fazia.
Ele não passava o dia inteiro – ou mais ou menos, porque na verdade ele foi após as aulas na faculdade – em shoppings. Ele não comprava chocolatinhos com frases de "seus olhos são como o sol de verão", ou, para deixar claro, Jeongguk não comemorava dia dos namorados.
Não era mesmo uma coisa que ele fazia.
Jeongguk nem ao menos teve relacionamentos duradouros o suficiente para passar aquele dia do mês de Junho. Mas agora ele tinha, pelo menos tinha há duas semanas quando Taehyung lhe pediu em namoro nas escadas em frente ao seu apartamento, com gosto de hambúrguer na boca e um sorrisinho matador.
Agora Jeongguk fazia coisas assim.
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Na madrugada do dia 12, Jeongguk acordou com barulhos no vidro da sacada. Ele teve um breve lapso de nostalgia ao lembrar-se de filmes clichês que assistia com a vó, onde garotos extremamente sexys com litros de gel no cabelo apareciam para conquistar a protagonista do filme.
Lastimável.
Jeongguk não era mesmo romântico, e ele não tinha nada além de Kim Taehyung – o escritor lindo que andava com o cabelo bagunçado e usava roupas largas -, e não podia estar mais satisfeito. Afinal de contas, era Itália e não Estados Unidos. Ali, era apenas Jeongguk escutando barulhos na sacada em um bairro perigoso.
Por isso, o estudante de fotografia levantou da cama e pegou o taco de beisebol que tinha ganhado de presente da melhor amiga Úrsula quando foram assistir o jogo dos Yankees no ano retrasado.
Jeongguk abriu a cortina e escancarou a janela, relaxando no instante em que viu o sorriso quadrado e singular do atual namorado.
Taehyung era seu clichê no fim das contas.
- O que você tá fazendo aqui? – perguntou afobado, tentando trazer o corpo gelado do outro para dentro do apartamento.
- Sabe, é uma história engraçada – Taehyung riu com os lábios roxos e Jeongguk fechou a janela, abraçando-o em seguida.
- O que?
- Eu estava deitado lá em casa e não conseguia dormir. Eu ficava pensando em como a gente nunca mais teve um encontro, sabe, encontro mesmo, só eu e você, depois daquele restaurante que a gente se conheceu.
Jeongguk riu incrédulo.
- E você não poderia esperar até mais tarde para vir me falar isso?
- Hm, não. E é por isso que eu vou te levar para um encontro.
- As duas da madrugada?
- Sim, as duas da madrugada.
Eles pegaram o metrô para o outro lado da cidade. Taehyung queria visitar a ponte dos cadeados – cópia da ponte oficial que ficava em Paris, onde vários casais iam.
Jeongguk quase se arrependeu de não ter colocado um casaco grosso como Taehyung havia avisado, quase, porque o mais velho lhe deu outro casaco e ficou apenas com um suéter. Jeon agradeceu com um sorriso e terminou de amarrar o tênis, enquanto Taehyung tentava pentear seu cabelo todo espetado para os lados, enquanto ria.
Eles eram praticamente as únicas pessoas na rua aquele horário. Passaram em uma conveniência para comprar salgadinhos apimentados – favoritos de Jeongguk -, e vinho barato para Taehyung.
Não foi nada muito elaborado ou romântico. Não precisava. Era apenas os dois andando pela aquela área da cidade, comendo e bebendo, acariciando os dedos um do outro e dividindo o fone com a banda The Fray.
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Sina
Romance|taekook • fluffy| Sina: adjetivo de destino, predestinado. Jeongguk não tinha paciência para relacionamentos. De todos os tabus existentes, este era o seu maior, até conhecer Taehyung em um encontro às cegas. Mas entre insegurança e sentimentos, Je...