Sina

Extra: Baú do ódio

E é com este extra, que eu postei ontem inclusive, que eu encerro a jornada de sina! 

Obrigada por quem chegou até aqui, para quem chorou e sorriu, para quem torceu por eles em cada momento! Meus mais sinceros agradecimentos ♡

Até a próxima história (: 

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Kim Taehyung

Dia de faxina a lá Taehyungé.

Kim Taehyung, como um nato organizador, adorava dias como esse. Jeongguk no trabalho, os filhos (Sr.doguinho e Lessie) no pet shop, uma musiquinha no rádio, e muita, mas muita bagunça e desorganização.

- Ah... – ele suspirou antes de começar; seria uma longa manhã.

Taehyung organizava o guarda roupa quando a coisa mais estranha aconteceu: Ao tentar puxar uma das caixas do lado de Jeongguk, acabou deixando a escorregar, batendo em todos os lugares, inclusive em uma falsa superfície no fundo do armário, ao qual ele não tinha conhecimento nenhum. Curioso, franziu o cenho e retirou o falso fundo, encontrando um baú. Taehyung retirou-o do espaço e trouxe para a luz próxima da cama para conseguir ver melhor, e foi então que conseguiu ler.

- Mas que porra? – murmurou confuso.

Baú do ódio

Propriedade de Jeon Jeongguk

Jeongguk

Era outono.

Eu havia tido o dia mais perfeito; uma sessão de fotos com ninguém mais, ninguém menos que Christina Aguilera. Sim! A cantora. Estava feliz, meu ônibus estava vazio e pela primeira vez em muito tempo, no horário certo, e o melhor de tudo: dia de faxina do Taehyung.

Saber que eu ia poder chegar em casa e jogar meus pés para cima no sofá, sentindo o cheiro gostoso dos produtos que Taehyung usava e sentindo meu homem acariciar meus cabelos... Ah, quem disse que virar adulto não seria fácil?

Mas, como tudo na vida de Jeon Jeongguk, eu deveria saber que nada seria tão simples assim.

Cheguei em casa, larguei minha mochila no sofá e as chaves na mesinha.

- Taehyung? – fui chamando por ele enquanto tirava o casaco e os sapatos no corredor. – Amor? – bati na porta do banheiro e nada. Confuso, continuei até o nosso quarto – Am-

E então paralisei com o coração quase saindo pela boca. Taehyung estava agachado no chão, mexendo no meu baú.

- Taehyung! – corri até ele para tentar impedir o inevitável.

- Jeongguk – ele abriu a boca quando me ajoelhei na frente dele, tentando tampar a sua visão para o conteúdo dentro, apesar de que ele provavelmente já tinha visto tudo. Que desastre! – Jeongguk, para com isso – ele riu, tentando me empurrar.

Caí de bunda no chão, resmungando com a dor.

- Você não pode mexer nas minhas coisas!

- Suas coisas? – ele debochou, puxando um relógio de bolso que urgh , só de olhar me deixava furioso. Ele arqueou aquelas sobrancelhas lindas – Jeongguk, essas coisas são minhas.

- Não são.

- É, são sim – respondeu óbvio e eu suspirei, voltando a sentar reto – Esse é o meu relógio, esta é minha bandana, meu boneco do capitão America... Que merda é essa Jeongguk? Por quatro anos, desde que começamos a morar juntos, minhas coisas estão sumindo e você se fazia de sonso.