1.2 - H.S.

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- Só me leva pra casa, e depois a gente conversa - pedi com um sorriso, sendo retribuído.

- Eu vou cuidar de você, Styles. Nada de ruim vai te acontecer enquanto eu estiver com você. - ele me olhava, seu olhar era intenso e sua pupila parecia ter dilatado.

Eu me senti seguro, aquele mesmo sentimento que tive no meu apartamento, senti que podia confiar nele mesmo o conhecendo a algumas horas. Eu o puxei, com um pouco de dificuldade por conta do corpo dolorido, abraçando e ele todo desconcertado retribuiu.

- Bom, vamos! Eu detesto hospital - me soltei dele que sorriu, e me deu espaço para descer.

Coloquei uma perna pra fora da cama e segurei o grito, estava doendo muito, eu esqueci o quanto dói esses desmaios indecentes. Louis colocou a mão no meu ombro preocupado.

- Você tá com muita dor?

- Um pouco... É difícil me mexer sem sentir dor. - mordi o lábio inferior e abaixei o olhar.

- Vem, eu te ajudo a trocar de roupa. - ele estendeu a mão e eu o encarei - Não tem nada aí que eu não tenha visto ontem - ele arqueou a sobrancelha e eu o olhei incrédulo.

- Louis Tomlinson! - senti minhas bochechas queimarem e ele deu uma gargalhada - Eu ainda mato você.

Revirei os olhos e segurei em sua mão, aceitando a ajuda. Ele me levantou com cuidado e só me soltou quando teve certeza que eu conseguiria ficar em pé sozinho.

- Consegue levantar os braços? - ele perguntou me acariciando.

- Não muito... - levantei devagar até onde eu conseguia.

- Fica assim, já consigo tirar! - ele disse se abaixando um pouco.

Ele pegou na barra da camisola e foi levantando, e na minha cabeça aquela cena tava em total slow motion, sentir suas mãos deslizando sobre minhas pernas e cintura me dava arrepios em lugares onde eu nem imaginava que era possível. Ele olhou nos meus olhos e parecia estar me hipnotizando, eu não conseguia de jeito nenhum desviar meu olhar dele.

Com cuidado, ele tirou a peça me deixando somente de cueca, eu abaixei meus braços rapidamente. Ele deixou a camisola na cama e foi até a poltrona que tinha ali, pegando a roupa que eu estava ontem.

- Vem, senta aqui pra você não precisar forçar as pernas - ele me deu a mão e me ajudou a sentar devagar na poltrona.

Louis é um completo cavalheiro, educado e gentil, e conseguia me fazer ficar a vontade mesmo eu morrendo de vergonha do meu corpo. Ele se agachou na minha frente e naquele momento, eu não sei o que era, mas minha barriga parecia revirar e um incômodo crescia na minha virilha. Deve ser um outro sintoma que apareceu por conta do desmaio.


Depois de colocar toda minha roupa, finalmente saímos daquele quarto e de toda aquela situação. Louis passou meu braço por seu ombro e segurava minha cintura com firmeza, enquanto pegava o celular no bolso.

- Petrix, estacione em frente a porta principal por favor, estamos saindo - ele desligou guardando o aparelho e se virou pra mim - Tem certeza que quer ir andando? Eu posso pegar uma cadeira de rodas, ou te levar no colo.

Insane - l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora