Capítulo 39

27K 2.3K 587
                                    

Vicent

-Por agora não, mas assim que eu melhorar, e os médicos disserem que vê-la será bom, para nós duas, eu irei.

- Eu não vou permi....- fui interrompido.

- Você pode estar presente, pode levar seguranças ou que você quiser, mas esse é um trato pra o bem dela, e o meu.

Apenas fiquei calado, eu sabia que assim que essa mulher saísse dessa porta, nunca mais ela voltaria.

- você tem 10 minutos para sair da minha casa. E se você tentar qualquer coisa contra a minha filha, saiba que eu vou te matar da pior forma que existe.

...

1 mês depois...

Durante esses anos a vida me ensinou muito. Principalmente a notar que sempre existe salvação.

Eu fui criado por um monstro, fui treinado para ser ainda pior, um mundo de escuridão, mortes e sofrimento era toda a minha perspectiva de vida. E agora, olha onde eu estou.

Na porta do quarto, dois seguranças, permanecem e me questiono qual a cara que irão fazer quando me virem assim.

Sentado em uma cadeira, de uma quarto extremamente rosa, sentindo alguma coisa ser colocada no meu rosto. A cor rosa claro nos meus dois olhos, nas bochechas e na minha frente, uma linda garotinha, concentrada em não borrar o batom que está sendo colocado na minha boca.

Seria lamentável, se não fosse cômico.

Sim, essa garotinha de olhinhos puxados fazia de tudo, principalmente brincar que sou sua filha. Eu, extremamente cruel, não consigo dizer não, a um ser que não é da altura nem no meu joelho.

-Tleminei, papai! - gritou Luce feliz!

Sim, eu dei a ela um nome, assim que percebi um nome perfeito para ela. Luce, a luz da minha vida. Luce, significa Luz en Italiano, e corresponde exactamente a quem ela é pra mim.

Ela me olhou e sorriu, essa era sem dúvida a melhor recompensa, em brincar com ela.

- Papai, eu tenhu mamãe ? - perguntou de repente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

- Papai, eu tenhu mamãe ? - perguntou de repente.

Eu congelei.

Nunca tive tanto medo de uma coisa, quanto dessa pergunta, principalmente por saber que a minha resposta pode magoá-la. E se isso acontecesse, eu não me perdoaria.

Lembrei da minha infância e tod a mentira que eu vivi com. Mãe dela, lembrei que toda a maldade ué há no mundo, e por mais que eu quisesse ser sincero com ela, eu não poderia.

A maldade chegaria até ela, mas eu poderia poupar ela disso por enquanto.

- Filha, a sua mamãe está dodói, ela está tentando melhorar, mas como ela trabalha muito, ela pode não poder vir ver você por mais algum tempo. - feliz suando frio.

- tadinha, o papai podia dá um beijo no dodói dela! - sugeriu me olhando por atenção.

- Luce, o papai vai tentar, tá bom!  - falei ainda mais nervoso.

- Tá bom, papai, se ela vier eu vou blincar com ela! - falou sorrindo e a brincadeira continuou.

Não imaginava o quanto ia ser difícil, incluir a mãe dela na nossa vida. Eu tentei fazer de tudo para que Luce Nao sentiste falta daquela mulher, mas eu sabia que um dia ela perguntaria.

Estamos na reta final, e acredito que logo logo, vamos nos despedir dessa história. Mas ainda há muita coisa por vir.

Teremos um final feliz ?

Comentemmmmm!



VICENTOnde histórias criam vida. Descubra agora